LA PARI (A Aposta)

Capítulo 13

Troyan falou para Brianna que tinha algo sério que queria conversar com ela, mas disse que só falaria quando a visse na escola na segunda-feira.

Bom, é segunda e Troyan tem seu sorriso pretensioso no rosto. Encostado na parede, com os braços cruzados.

Brianna pega alguns cadernos e livros em seu armário, mas sabe que o garoto mais velho a observa de esguelha.

— O que você quer? — Brianna diz, quando passa por ele. O rapaz não fala nada e a segue para dentro de sua sala. Espera que ela arrume sua mesa e então sugere que conversem em outro lugar. Então vão até o corredor dos banheiros.

— E aí, bonitona.

— O que tinha de tão importante para conversar comigo? — ela pergunta.

O sorriso dele aumenta.

Alguns dias atrás.

Troyan estava no campo aberto da escola, treinando alguns chutes sozinho. Ouviu passos e ao olhar para trás, dá de cara com Mary.

— O que é? — questiona, de forma rude.

A loira se aproxima, mordiscando uma unha e encarando o peitoral do rapaz.

— Você está suado... — os olhos azul dela encontram os dele.

— O que quer comigo?

— Eu vim fofocar com você, poxa! Seja mais polido.

— Escuta aqui, patricinha dos infernos. — ele se aproxima bruscamente dela — Eu não quero ter nada a ver com você, não quero saber de nada que venha de você. Então continua fingindo que eu não existo.

O menino sai andando, mas Mary ri.

— Eu tenho um babado fortíssimo para falar sobre sua amiguinha nova. — os passos dele cessam — Com era o nome? Bianca? Brianna...?

Troyan a encara com um sorriso irônico no rosto bonito. Anda lentamente até ela.

— O que? Vai me falar sobre a apostinha que o Hector bateu com o time patético dele? Eu estava lá, garota.

— Ah, eu vi... Você não é muito difícil de reparar. Mas, saiu antes da melhor parte e pensei em te por à par de tudo. Sei que gosta desses joguinhos, até deu uma sujestão digna de uma situação como esta, não foi? — o sorriso dele some, e o dela cresce. — Bom, os meninos combinaram de fazer uma... surpresinha para Brianna depois do jogo, sabe?

Mary começa a andar, rodeando lentamente o garoto.

— Você tem olhos, viu que ela não é de se jogar fora e os rapazes precisam se divertir. — parou atrás dele, observando suas costas — Ela caiu tão fácil no papinho do capitão... Vai ter um time todo só para ela para se consolar quando a aposta acabar. — estica um de seus dedos e cutuca o ombro nu de Troyan — Você pode até participa da festa! Eu notei bem no jeito como você se aproximou dela. Um chevalier*, não é?

Dito isso, Mary deu dois tapinhas no ombro do garoto, limpando sua mão logo em seguida e saindo dali, deixando-o sozinho.