A Bruxa de Mil Libras

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Perseguição.

Mil libras.

Seus amigos.

Lady Longman.

Cambell desgraçado.

Essas eram as únicas palavras que circulavam na cabeça de Nathaniel além de “morte” e “desespero”.

Guiava o grupo que corria floresta a dentro com rapidez. A mente dele estava uma bagunça, o coração acelerado e o farfalhar das folhas que empurrava eram os únicos sons que escutava.

Ian e Wallace pareciam falar alguma coisa, mas ele não escutava.

Nos esconder, nos esconder, nos esconder, nos esconder...

A vila parecia praticamente deserta quando foram. Estariam já procurando por Lady Longman?

Os homens que os atacaram podiam ter vendido a informação que ela estava escondida na floresta e protegida por outras pessoas.

Já deviam estar todos lá dentro, os caçando como animais.

Nathaniel parou de repente.

– O que foi? – Indagou Ian, aflito.

– Isso não vai dar certo... – Sussurrou sentindo os pulmões arderem com a corrida. – Eles podem já estar dentro da floresta... A qualquer momento uma flecha pode vir e...

Wallace agarrou os ombros de Nathaniel e o sacudiu com força.

– Vamos sentar e pensar em um plano.

Nathaniel olhou para o fundo dos olhos castanhos do escocês e admirou sua calma e firmeza.

Wallace seria um ótimo rei, pensou.

Diferente dele que sentia que teria uma crise ali mesmo.

– Onde estão Bruce e Louise? – Davina olhou para trás preocupada.

Estavam tão focados em fugir, que não perceberam a ausência deles. Nathaniel sentiu o peito doer e as pernas tremerem, onde eles estavam?

– Estamos aqui! – Gritou Bruce correndo ao lado de Ise. Ambos cansados pela corrida. – Vocês correram muito rápido, quase não pudemos acompanhá-los.

Nathaniel mal conseguiu se mover, apenas os olhou e respirou aliviado.

– Onde estavam? – Doug perguntou se aproximando deles.

– Fazendo compras. – Respondeu Ise.
Bruce tirou uma caixa de madeira da bolsa e a abriu.

– O que é isso? – Ian se esforçou para não gritar.
– Armas. – Bruce as estendeu como se estivesse exibindo uma iguaria culinária.

– Eu sei

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– Eu sei. – Passou a mão pela cabeleira ruiva.

– Perguntou-me por-

– Agora não é hora para isso. Onde conseguiram isso? – Tomou uma arma dele.

O Príncipe PerdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora