57° Capítulo

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Any Gabrielly

Abri a boca e respirei fundo. Estava prestes a dizer que ia estudar quando ele moveu a cabeça e a sua boca veio parar na minha. O beijo dessa vez foi ainda mais intenso do que dá primeira, talvez porque não estávamos no quarto da Maya ou, simplesmente, porque o Josh permitiu a me beijar e baixou parte das suas defesas.

Envolvi seu pescoço com os meus braços e levei a minha língua até a sua. Ele, por sua vez, segurou a minha cintura e me pressionou contra a parede. O beijo se aprofundou e senti todo o meu corpo aquecer. Foi como se não houvesse inverno nem neve caindo do lado de fora da mansão.

A língua dele procurava a minha e eu movia a cabeça de um lado para o outro, procurando o melhor encaixe. Subi com uma mão pela sua nuca e embrenhei meus dedos no seu cabelo loiro e macio. Josh pressionou o meu corpo ainda mais contra o seu e a falta de ar se tornou ainda maior, mas eu não queria que o beijo parasse. Queria que suas mãos grandes e pesadas continuassem na minha cintura e sua boca na minha.

Eu poderia me perder naquele beijo e continuar desfrutando o sabor daquela boca para sempre. Era simplesmente incrível, maravilhoso...

Sua boca escorregou da minha e eu chiei baixinho, imaginando que ele fosse parar de me beijar, mas Josh contornou meu queixo, a lateral do meu rosto e foi até a minha orelha.

Josh: você tem um gosto tão bom - disse no meu ouvido, desencadeando outra série de calafrios, que me deixaram estremecendo em seus braços.

Any: seu gosto também é bom... - eu mal conseguia falar em meio ao ofego causado pelo meu coração acelerado. - Bom demais!

Suas mãos apertaram a minha cintura e subiram pela lateral do meu corpo. Ele traçou meus contornos antes de voltar com elas para o meu quadril. A boca dele escorregou da minha orelha para o meu pescoço, deixando mordidas e chupões pelo caminho até a base da minha garganta. Fechei meus olhos, sendo rendida por cada efeito que o toque do Josh causava em mim.

Senti a pulsação entre as minhas pernas ficar tão frenética quanto as batidas do meu coração. Era quase como se o meu sexo fosse uma extensão da bomba no meu peito.

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