Akemi é uma jovem adulta que cresceu sozinha e sem nenhum laço, após o massacre de seu clã, o sacrifício de seu pai, a manteve a salvo em outra dimensão. Mas crescer sozinha a tornou vazia e só voltando ao seu local de nascimento ela entende o valor...
Senti o balanço da água e ouvi o barulho dela balançando. Ele se aproximou lentamente e parou a minha frente, percebi apenas pelo balanço da água e o som da sua voz mais perto.
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Visão do Tenzo
Tenzo: Não se preocupa, a gente não precisa fazer nada e eu nem tentaria, sei que está doente. Só quero ficar perto de você.. tudo bem?
Akemi: Tá bom -abri os olhos
Ele me olhava bem nos olhos e se aproximou, me abraçando e deixando seu corpo perto do meu. Eu senti minha respiração descontrolada e eu não conseguia parar de olhar pra boca dele e pros seus olhos, como um transe infinito. E ficou um silêncio por uns instantes, que pareceram muito mais tempo do que realmente era, senti meu coração descompassar as batidas.
Tenzo: O que foi pequena? -riu de leve
Akemi: N-nada.. N-N-Não..
O que houve com a minha voz?
Tenzo: Eu tô te deixando nervosa? -falou bem perto da minha boca
Akemi: Muito -desvieei o olhar
Tenzo: Se quiser, eu saio.. -acariciou o lado do meu rosto
Akemi: Não -segurei sua cintura de leve
Tenzo: E porque não? -aproximou mais ainda a nossas bocas
Seus olhos passeavam pelo meu rosto todo e focavam sempre na minha boca.
Akemi: Porque não -selei nossos lábios
Eu o beijei de uma vez, bem rápido e aprofundei o beijo desde o início, eu não entendia porquê, mas eu estava faminta por isso.
Ele afastou o beijo, parando ele por uns instantes, eu pensei que ele nem queria, mas ele voltou ao beijo.
Por outro lado, desacelerou, me fazendo mudar o meu ritmo. Suas mãos seguravam minha cintura com firmeza, mas de um jeito leve.
O beijo era leve e lento, sua língua deslizou pelo meu lábio inferior pedindo passagem e eu consenti, uma de suas mãos subiu deslizando pelas minhas costas até chegar a minha nuca afundando em meus cabelos.. a outra mão deslizou pro meu quadril e apertou de leve.
Eu senti uma onda de calor subir dos meus pés até minha cabeça, minhas mãos não tinham força, eu não tinha como segurar firme sua nuca, mas eu queria.. então só deslizei minha mão e deixei ela repousando sobre sua nuca. Senti a respiração dele mais pesada e a minha também estava.
Senti seu volume abaixo da toalha que ainda estava enrolada nele, ele apertou meu quadril dessa vez com força, isso doeu o que me fez arfar.. Tenzo parou e deu um passo atrás do nada, eu não entendi, porque eu realmente estava consentindo.. então me olhou bem nos olhos.
Tenzo: Eu não posso, você tá machucada -baixou o olhar em seguida
