Capítulo 11: A visão de Lee.

577 75 139
                                    

Como o nome já diz
Esse capítulo é o ponto de vista
De Lee.

Dormi fora de hora e acordei certa hora da noite, ainda não é madrugada, mas não é cedo também.

Me levanto e vou até minha janela, me sento nela, dobro meus joelhos e abraço minha pernas apoiando meu rosto.

Fico uns minutos olhando pra fora, a vila é tão calma essa hora, nem parece que temos problemas as vezes.

A lua tá tão linda hoje, assim cheia, isso me trás paz. Pelo menos por um momento.

Eu tenho dormido mal, meus treinos não estão sendo produtivos, eu me sinto cansado psicologicamente.

Porque isso tá acontecendo comigo?

Logo eu que sempre fui fiel ao que eu sentia, agora não sei dizer como me sinto.

Será que eu ainda gosto de Sakura ou só estou acostumado com essa ideia?

Desde que Akemi desistiu daquela luta me sinto estranho na presença dela, aquele abraço e as coisas que ela me disse depois da prova Jonnin, balançaram alguma coisa em mim. Eu tô confuso até mesmo com minhas atitudes.

Eu convidei ela pra jantar comigo, tive tanto trabalho pra isso e no fim acho que a desagradei.

Eu me senti inseguro e convidei mais gente, só por timidez de ficar sozinho com ela. Eu nem sou uma pessoa tímida, não sei o que me deu.

Mesmo eu já tendo ficado sozinho com ela naquela noite, que dormimos juntos.

*FLASHBACK ON*

Eu não sei como não surtei naquele dia. Meu coração estava pulando, não sei se de nervoso ou alegria por ela confiar em mim.

Mesmo depois do que eu disse quando saímos do Ichiraku', eu não deveria ter falado aquilo, mas eu tava tão nervoso.

Acho que nenhuma garota sozinha pensaria em deixar um cara na sua casa a noite daquela maneira.

Eu fingi dormir e ela me deu boa noite achando que eu estava mesmo dormindo, eu achei aquilo tão fofo.

Eu acho que nunca me senti assim antes...

Ver ela dormindo, tão tranquila, fez meu coração aquecer. Tive vontade de abraçá-la, mas fiquei com medo de que ela acordasse e tivesse uma visão errada de mim. Não quero trair sua confiança.

Eu tive um conflito interno pensando se me aproximava ou não. Eu passei a mão em seus cabelos que caiam sobre sua rosto. Ela estava gelada, eu olhei em volta e vi que a janela estava aberta.

Eu levantei calmamente pra que ela não acordasse, fechei a janela e procurei pelo termostato da casa, percebi que ela não tinha um.

As vezes eu esqueço o quanto ela é forte, quando vejo seus traços delicados.. mas ela construiu essa casa praticamente sozinha.

Não deve ter pensado no aquecimento ainda. Mas aqui perto da montanha sempre foi muito mais frio do que dentro da vila.

O que eu faço agora?

O Receptáculo +18Onde histórias criam vida. Descubra agora