Dr: A senhora juliette deve ter razão, motivo do desmaio: fome
J: kkkkkkk eu te disse. Toma na testa.
Aprende a me escutar Piruca.
Dr: uma moça grávida não pode ficar de jejum muitas horas.
J: o queeee? Grávida? Não doutor eu não estou grávida, tá errado, tomo minha injeção todos os meses, não tem possibilidade.
R: meu Deus! Começo a chorar, não consigo conter as lágrimas! Vou ser pai!!!
J: Piruca não se anime, esse exame está errado.
Dr: senhora juliette, nenhum método é 100%, o exame é 100%, parabéns você esta grávida. Vou liberar a senhora, não fique sem comer muitas horas. Tenho que ir atender outros pacientes, tenham uma boa noite.
R: meu amor , vou ser pai! A felicidade que sinto não consigo explicar! Eu te amo princesa! Muito obrigado por esse presente. Abaixo e encho a barriga de beijos.
A Ju não se mexe, parece que paralizou.
R: amor, ocê tá vem? Quer que eu chame o médico?
J: to bem Rodolffo, só que a ficha ainda não caiu.
R: ocê tá triste? É nosso filho, ocê não pode se sentir triste.
J: Rodolffo, preciso colocar minha mente no local novamente, vamos embora.
Eu não podia acreditar que ela estava triste, um filho! Não estou acreditando! Olho para ela e simplesmente está paralisada, o que será que ela está pensando, vou deixa- lá quieta, até querer falar, um clima tenso se instala dentro do carro.
R: o que ocê quer comer, melhor passar em algum canto logo, pedimos e levamos para casa.
Ela me olha triste, a fome passou.
R: mas ocê precisa comer, o Dr disse, oce não pode ficar muito tempo sem se alimentar. Vou comprar um japonês que sei que ocê adora.
Passei no restaurante, e seguimos para casa, ela não falou mais nenhuma palavra, aquilo estava me preocupando, era um momento de estar feliz, e eu não consigo entender o porque ela está assim.
Ela continuava calada, vi que pegou o celular e mandou msg para alguém.
Tentei falar com ela, porém sem sucesso. O celular dela toca.
J: Debra, você entendeu o que te disse, eu estou grávida! Como isso pode acontecer?! Minha injeção está em dia mulher! Eu não sei o que pensar,.
Ela falava baixo.
_ ele está feliz, mas minha ficha não caiu.
_sim, eu sei.
_Claro Debra, isso ta fora de cogitacao.
_ tá bom, vou tentar me acalmar. Depois te ligo. Não fala nada pra ninguém viu.
R: vem meu amor, come um pouquinho vai.
J: vou comer.
R: amor, quer falar alguma coisa pra mim? Pode confiar em mim, sou seu amigo também...
J: Rodolffo, eu não estou preparada para ser mãe, não era o momento de acontecer, sempre tive controle sobre tudo na vida, e definitivamente eu nem pensava em um filho agora. Não chego a estar triste, mas também nao consigo pular de felicidade.
R: nem sempre podemos ter tudo em nossas mãos meu amor, nossas vidas pertence a Deus, então nem sempre é como queremos, mas como estava escrito.
J: me abraça!
Eu a abraço e ela começa a chorar, a sinto tão frágil naquele instante. Aperto ainda mais seu corpo pequeno.
