Capítulo 29

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Vincent Castelli

     O dia amanhece mais frio do que o esperado, ainda não são nem seis horas da manhã e o sol ainda não deu o ar da graça.

     Lara não passou muito bem a noite, Heitor mexeu muito, por diversas vezes ela teve que sentar na cama com ele enfiado debaixo de suas costelas, tirando o seu ar. Às vezes, levantávamos e caminhávamos pelo o quarto e ele voltava para a posição inicial, mesmo assim continuava muito agitado.

     Falei tanto para a minha mãe ir devagar, Lara devia ter se imposto também, se deixar, minha mãe não vai deixa-la em casa nem um minuto até o dia do casamento, só que as duas tem que lembrar que Heitor sente tudo o que a mãe sente, se ela ficar agitada ele também vai ficar, não tenho a mínima dúvida disso.

     Hoje, logo mais, vou tirar todas essas dúvidas com a medica, assim terei os argumentos  suficiente para que as duas não abusem, Lara precisa ficar em casa repousando até Heitor nascer, não quero correr nenhum risco, nem com o nascimento precoce do meu filho nem tão pouco com algo mais assustador. Tenho até medo só de pensar.

     Depois que ele nascer, amorosa como é, ela vai estar sempre cuidando do filho e, minha mãe vai estar sempre por perto para cuidar do seu primeiro neto, disso eu tenho certeza. E vai ser bom ter uma voz experiente para ajudar a minha menina.

     Lara para variar levanta e sai da cama correndo, debruça no vaso e coloca tudo o que estava em seu estômago fora. Vou até ela e seguro os seus lindos cabelos em uma das minhas mãos, com a outra seguro em sua testa.

     Quando os espasmos param, eu a ajudo a levantar, ela vai até a pia e faz sua higiene, mesmo ainda pálida por causa dos vômitos ela sorri para mim.

     Linda pra caralho! Como pode uma mulher gravida, pálida por passar mal e ainda assim ser linda pra cacete! Eu devo ser o homem mais bobo da face da terra, ou mais apaixonado, não importa, por ela e pelo o meu filho eu sou tudo. Só por eles.

     ― Que tal um banho? Depois um bom café da manhã para repor tudo o que você perdeu?

     ― Perfeito para mim, principalmente se você estiver junto.

     ― Hoje eu sou só seu, meu amor, seu e desse garotão que aprontou essa noite.

     Ela ri, sua risada ilumina o dia nublado lá fora. Coloco a banheira para encher, vou até ela e a ajudo a tirar a camisola, ela fica gloriosamente nua na minha frente, seus seios redondos e macios enchem a minha mão, ela geme, eles estão maiores e mais sensíveis.

     Beijo o seu pescoço, ela encosta a cabeça em meu peito me dando total acesso, nos olhamos pelo o espelho do banheiro, vejo desejo em seus olhos, desço uma das mãos por entre suas pernas, toco o seu clitóris, ela abre a boca sem sair nenhum barulho, enfio um dedo dentro dela e ela arfa, tiro e volto a acariciar seu clitóris, ela geme, volto a meter.

     Minha mão está toda melada com o seu mel que escorre livre, seus olhos não saem dos meus, a viro para mim e a ergo colocando sentada na bancada da pia.

Me encacho entre as suas pernas, beijo seu pescoço, desço para os seus seios que estão deliciosos, beijo sua barriga e abocanho sua pequena bocetinha, tão deliciosa quanto todo o resto do seu corpo, Lara arqueia o corpo me dando uma linda visão de seus belos seios. Ela rebola em meu rosto, geme gostoso, enquanto eu a fodo com a minha língua e os meus dedos, até ela se entregar e derramar o seu delicioso néctar em minha boca. Volto a ficar entre as suas pernas, ela abre os lindos olhos verdes e me enxerga depois do seu orgasmo, beijo sua boca, a coloco no chão novamente.

     ― Vem, vou fuder você dentro da banheira.

     Ela apenas rir, concorda com a cabeça e com segurança, entro na banheira e a ajudo, sento e ela senta no meu colo, se encaixando em meu pau.

     Gemo com o contato, caralho como a minha mulher é deliciosamente gostosa, fogosa pra caralho. Lara está uma gravida devassa, ela cavalga no meu pau, abocanho um dos seios e ela os empina ainda mais para mim. Seus gemidos me deixa a beira da sanidade.

     ― Vincent...ahhh...eu....ahhh...

     ― Vem meu amor, vem que eu estou só esperando você.

     E como uma menina obediente que é, ela vem e explode, encosta sua cabeça em meu ombro, seus músculos internos me apertam e explodo. Sinto o seu coração batendo aceleradamente, não muito diferente do meu.

     Lara encosta sua testa na minha, seus lindos olhos verdes não saem dos meus, ela sorri, me dá um beijo casto e levanta do meu colo.

     ― Vamos nos atrasar, amor.

     ― Merda! Esqueci que temos compromisso, ― sua gargalhada é musica para os meus ouvidos ― posso saber o motivo da risada?

     ― Humm, claro que pode!

     ― Estou esperando.

     ― Nunca vi você xingar, quer dizer, só quando estamos transando. ― Toco o seu rosto com o dorso da minha mão.

     ― E dificilmente verá, ― ela senta entre as minhas pernas de costa para mim, ensaboou as suas costas ― minha mãe nunca permitiu um único palavrão, mas isso não quer dizer que não aprendemos. ― Passo sabão por todo o seu corpo.

     ― Hummm.

     ― Hummm nada, vem vamos tirar esse sabão e nos aprontarmos ― enxaguo todo o seu corpo, ela se enrola na toalha e sai do banheiro e para no meio do quarto, fica olhando para as suas roupas usadas em cima da poltrona no canto.

     ― Não sabia que viria para cá, não trouxe roupa, temos que passar em casa.

     ― Pensei que tivesse feito compras ontem.

     ― E fizemos, mas acho que elas foram entregues lá.

     Pego o meu celular e minha mãe atende no segundo toque, Lara senta na beirada da cama.

     ― Mãe, Lara está sem roupa ― ela levanta as sobrancelhas, suas bochechas logo ganham um ton rosado, como senti saudades dessas tonalidades em minha vida ― e onde estão? Obrigado mãe.

     ― Eu não acredito que disse para sua mãe que estou nua.

     ― Não, eu não disse isso, eu apenas disse que você estar sem roupa e, nem precisei completar ela disse que deixou uma sacola com roupas pra você, está no closet, as demais ela mandou lá para casa.

     Pego a sua mão e a levo até o closet, realmente há uma sacola, de dentro Lara tira um longo vestido vinho com detalhes, uma camiseta e uma jaqueta preta.

     ― Devia ter deixado as calcinhas.

     ― Você está sem calcinha?

     ― Elas eram horríveis, parecia uma cueca sua de tão grande, eu dispensei na hora, mas agora, não dá para usar a de ontem e tão pouco posso sair por aí sem uma.

     ― Você já usou uma boxer minha da outra vez, acho que você pode fazer o mesmo, só por hoje.

     Ela concorda, pego a boxer e a entrego, ela veste, até de cueca a danada é uma delícia, ela veste a camiseta e logo depois o vestido e casaco. Visto uma calça jeans e uma camisa de manga longa, pego uma jaqueta e saímos do closet, Lara vai até o banheiro e arruma o cabelo que estava preso em um coque no alto da cabeça.

     Descemos o lance de escada e encontramos todos sentados a mesa para o café da manhã.

     A conversa flui, leve e tranquila, depois de vários pãezinhos com requeijão e suco de laranja, saímos para o consultório médico.

     Hoje tiro todas as minhas dúvidas, ficarei mais tranquilo quando a Dra. me disser que a minha sereia estar realmente bem junto com o meu filho.

     Como pode um homemamar tanto assim um serzinho que ainda não veio ao mundo, mas que transforma asnossas vidas, que nos fazem sentir o mais puro e verdadeiro amor.

Salvando o MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora