Encontrando o impossível
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Ele enfim sentiu aquela queimação. Foi como acordar de um sono muito longo, onde todas as partes de seu corpo parecem dormentes e pesadas.
E quando a dormência começou a sair, e seus ouvidos entraram em foco, percebeu onde estava.
Em um trem.
Seus olhos se abriu levemente e a clareza do ambiente fez seus olhos lavrimejarem, o forçando a fecha-los no mesmo instante.
Passou alguns segundos assim até se acostumar com a claridade, podendo finalmente observar onde se encontrava.
Era uma cabine para uma pessoa apenas, com uma cama minúscula e uma portinhola que dava a um mini banheiro. Uma pequena mesa próxima a cama com um vaso que continha uma flor falsa em cima.
Harry demorou a se compactuar com seu corpo, ao mesmo tempo que se sentia dormente ele também sentia sua pele formigar, por todas as partes.
- Acho que preferia estar morto. - Resmunga, viro meu rosto para a janela, e então forço-me a estar sentado.
"Não diga isso mestre." Um pequeno chiado é ouvido, e ele se assusta ao ver uma cobra aos seus pés. Era uma cobra real mexicana preta. Não parecia uma filhote já que possuía apenas seus um metro , era linda. Suas escamas refletiam em um degradê com o brilho do Sol.
-Você é minha familiar, então? -
" Pode chamar disso se preferir, a Morte me deu algumas habilidades que as familiares não possuem. "
- Qual seu nome? - Questione a inspecionando.
" A morte preferiu que você me desse um nome, uma forma de criar um vínculo. "
- Certo....- Penso por alguns minutos, olho suas escamas negras e então um nome de veio à mente. - Morana -
" Posso saber o por que desse nome? "
- Significa morte e peste. Na mitologia eslava é a deusa do inverno e da morte. Achei que combinasse já que você tem as escamas pretas e me foi dada pela morte. -
" E um bom nome Mestre "
- Por favor me chame de Harry. - Peço recebendo um aceno com a cabeça da pequena cobra.
" Como desejar Harry. "
Abro um sorriso e estico meu braço para a mesma poder repousar sobre a palma.
- Quantos anos tem? -
" Fui criada junto a você, porém meu corpo não e de um filhote recém nascido, em média de cinco meses de vida provavelmente. "
- Certo... Como acha que vai ser agora? Digo, temos que dar um jeito de tirar Tom daquele orfanato. -
" A morte pode dá um jeito nisso. Se quiser. "
- O que sugere? - Pergunto animadamente, por mais que eu não quisesse viver sabia que tinha uma missão a fazer, e já fazia anos que não falava com alguém sem ter que segurar o choro ou a angústia. Era sempre a mesma coisa, o olhavam com pena ou com desdém. Como se não valesse o esforço.
" Ela pode mexer os pausinhos e fazer Sr.Tom adotar Malvoro, algo como 'se arrepender de tê-lo deixado.' "
- Pode ser uma boa.... Como faço para falar com ela? -
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Ligados pela morte e ressurreição
FanficHarry estava sozinho. Não fazia muito tempo, ele sabia que aconteceria, sabia que quando salvasse o mundo bruxo das "trevas" todos o a abandonaria. Restava esperar a morte lhe buscar, e finalmente o trazer paz... Ou era o que ele pensava que ela fo...