capítulo 28.

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A queda de Helias...
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Harry passou ansioso pelo corredor com Tom ao seu alcance.

O ministro junto a varios aurores vagavam perto olhando para tudo.

Seu coração batia acelerado e ele esperava que tudo acabasse rápido.

Ele encontrou Dumbledore de frente a sala com o cenho franzido e um olhar sério.

- É agora. - O homem disse.

Harry se aproximou e ditou a senha.

- Pelucio - A passagem se abriu e ele olhou para os outros homens presente.

- Muito bem Harry, não se preocupe. A partir de agora ele não te atormenta mais. -

Harry torcia para que fosse verdade.

.......

O homem vagava por sua sala alegremente.

Seu plano estava indo exatamente como planejamento.

Harry já estava sobre seus encantos e faltava apenas descobri a localização da vila.

E aí, ele teria as relíquias para si.

Passou sua vida as cobiçando, anos e anos de estudos e planos apenas para as conseguir.

Mais aí aquele maldito pirralho lhe apareceu e acabou com seus planos.

Seus ancestrais sempre conseguindo o driblar de alguma forma e quando finalmente tinha o mais novo em suas mãos ele fugiu.

Mais agora não mais.

Não...

Ele tinha sua mente para si e estava mais do que dominado.

Ele olhou para a frente e viu a pequena coruja piar tristonha sobre a gaiola.

Por mais que não gostasse do bicho precisava dela presa e contida.

Afinal, ela era a coruja de Khalias e não podia permitir que ela se aproximasse do menino.

Ele dava graças que seu feitiço funcionou e que a criança não se lembrava mais dela.

Era um passo importante.

Ele não devia ser ligado de qualquer forma ao assassinato dos pais de Harry.

Ele escutou som de passos e imaginou que fosse Harry precisando de algo.

Então não ligou muito e apenas se concentrou nos papéis em sua mesa ignorando o piado de Medusa.

- Senhor Walker. - Ele olhou assustado para sua porta.

Não imaginava uma visita do ministro para sua sala.

- Ministro... Não imaginava uma visita. - Falou se sentindo nervoso, mais conseguindo disfarçar.

- Isso não é uma simples visita, você será detido até segunda ordem. -

Seu coração parou no mesmo instante e seu sorriso de bom velho saiu.

- O que... Deve aver algum engano. - Tentou mais logo o bruxo o calou, erguendo a varinha e colocando em si uma algema mágica, que fazia com que sua magia fosse anulada.

- Não houve engano senhor, houve uma denuncia, o senhor está sendo acusado de abuso infantil, homicidio culposo, roubo, assassinato em massa... Meu Merlin Helias, nunca imaginei algo assim vindo de você. - O tom de decepção o deixava desesperado, cada acusação parecia um tapa em sua cara e ele imaginava quem iria dizer isso.

Como iriam descobri.

- Quem disse tamanha calúnia? - Questionou fervendo em ódio.

- Devo sigilo a vítima, nada deve ser dito até seu tribunal. E logo digo, qualquer palavra sua será usada em seu tribunal. -

- Isso é um engano! Vocês estão totalmente equivocados! - Gritou.

....

Harry ouviu os gritos e olhou para Tom por alguns segundos engolindo em seco.

Seu olhar vagou até o corredor e viu o homem passar, seus olhos pareciam carregados em fúria e ele se balançava parecendo querer se livrar do aperto.

O homem até poderia ser dado como inofensivo levando em conta que as algemas anulavam completamente sua magia.

Por segundos Harry se imaginou matando-o, ali. E não seria algo limpo.

Não.

Seria sangrento e doloroso.

Ele tinha que sentir toda a dor que o causou. Mais do que isso.

A guerra lhe ensinou algo.

Pessoas ruins sempre serão ruins.

Helias era pior do que isso.

Não foi como Voldemort fez, Voldemort estava fora de si e completamente insano.

Mais Helias estava mais são do que tudo. O velho tinha plena conciencia das coisas que fazia e que fez.

Ele sentiu prazer em matar seus pais.

Sua família morta por um homem que só pensava no poder.

Então sim, Harry queria mata-lo mais do que tudo.

Mas ele não podia fazer isso, não agora pelo menos.

- Você! - Seu coração disparou e ele olhou para Helias, cegamente tateou os dedos de Tom até estarem cruzados. - Seu garoto idiota! Era pra ser tudo meu. Tudo! -

Ele não podia acreditar em tamanha tolice do homem, em achar que ele realmente conseguiria as relíquias para si.

- Acredito que você não vá conseguir as relíquias Helias. - Disse demonstrando confiança.

- Ah por favor! Você é tolo, não passa de um tolo! -

Harry sorriu perverso e olhou para as mãos presas do homem.

- Quem tá algemado aqui? - Questionou e viu os olhos de Walker queimar sobe si. - Queime no inferno. -

O homem foi puxado para longe e Harry soltou a respiração que nem mesmo havia notado ter prendido.

Ele ficou parado como uma estátua olhando para frente.

Completamente incrédulo e desacreditado.

A ficha parecia não ter caído para si ainda e ele não conseguia baixar sua guarda.

Os gritos do homem soavam e ecoava pelos corredores e alguns estudantes passavam assustados.

- Acabou Harry. - Disse seu moreno.

Harry desviou o olhar com uma expressão vazia.

Tudo acabou?

Tudo realmente acabou?

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Eu definitivamente não vou contar isso como um capítulo.

Pq ele só tem 800 palavras e é um absurdo ser tão pequeno assim.

Maisss.

Vou terminar ele aqui ; )

Obrigada a todos pelo apóio.

Amo vocês 😚

Obrigada pelos 25k de leitura 🥳

Ligados pela morte e ressurreiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora