Terminamos de arrumar tudo e subimos. Ela colocou a banheira pra encher, tirou a roupa e entrou. Eu tirei minha roupa e entrei em seguida sentando entre as pernas dela.
Eu: Que água deliciosa. – gemi. Ela beijou meu pescoço, mordeu minha orelha e eu gemi arrastado. Que saudade dessa mulher. Sua mão deslizou pelo meu corpo me fazendo arrepiar inteira e senti um choque passando por todo ele.
Pri: Saudade... – sussurrou.
Eu: Eu também senti, muita saudade. – terminamos nosso banho trocando caricias e fomos pra cama.
Pri: Está com dores no corpo ainda?
Eu: Não, eu estou bem e estou liberada para transar então por favor, me dê sexo gostoso porque eu estou morrendo de vontade e de saudade. – ela sorriu maliciosa e me beijou. Passamos a noite toda transando e que os vizinhos não tenham nos escutado.
Pri: Que horas são? – eu estava deitada no peito dela e olhei para o despertador na mesa de cabeceira.
Eu: 1:40.
Pri: Eu estou com fome.
Eu: Eu também. Não tem nenhum lugar legal entregando a essa hora então vamos ver o que tem na sua geladeira.
Pri: Vamos tomar um banho primeiro? – me deu um beijo. Eu estava feliz por ela ter aceitado meu pedido de desculpas, eu a julguei de imediato talvez sem perceber que estava fazendo isso, e me arrependi e senti dor por isso no minuto seguinte.
Eu: Vamos... – tomamos um banho, coloquei uma camisola dela e ela colocou outra e descemos. Eu abri a geladeira e não tinha nada de atrativo. Abri o freezer e tinha uma lasanha congelada. – Tem lasanha congelada. Bolonhesa, queijo, de frango, de molho branco.
Pri: Ótimo. Faz uma de frango e uma de molho branco. Vou fazer uma salada e abrir um vinho. – eu tirei das embalagens liguei o forno para pre aquecer e depois coloquei para assar.
Eu: Minha irmã me mandou mensagem e me ligou – peguei meu celular. Tinha um áudio.
Emily: Natalie a Luísa caiu e cortou a boca, mas está tudo bem, não foi nada sério. Ela estava te chamando, como não queria te incomodar, eu dei um pirulito pra ela. Não me mata, eu sei que não gosta que dê açúcar pra ela. Até amanhã.
Pri: Liga pra ela... – falou assustada e eu ri.
Eu: Amor, relaxa. Criança cai e se machuca. É normal. A Luísa caia o tempo todo antes mesmo de aprender a andar. Ela ficava em pé um pouco e já caia.
Pri: Desde quando você não dá açúcar pra ela?
Eu: Desde sempre... Ela raramente come açúcar... – a olhei. – Você deu doce pra minha filha Priscilla Pugliese?
Pri: Dei sorvete três vezes e um pedacinho de chocolate. Desculpa – deu de ombros. – Eu não sabia que ela não comia açúcar.
Eu: Tudo bem amor fica tranquila. De vez em quando não tem problema. Uma vez na semana eu não ligo, não gosto que dê todos os dias. – ela abriu o vinho, arrumou os pratos e talheres na mesinha da sala, colocou um filme pra gente ver e logo que ficou pronto sentamos para comer. – Nossa, eu estava com fome e não sabia.
Pri: Eu também... Ah, eu fiz um anúncio na página da pousada e num site sobre as cartas. Pedi para enviarem e-mail ou entrarem em contato comigo pelo telefone da produtora.
Eu: Sério? E ai algum contato já?
Pri: Ainda não. Fiz isso ontem. Vamos ver nos próximos dias. Estou pensando em veicular na TV também em dois horários nobres por 15 dias, quem sabe.
Eu: Seria bem legal se conseguisse publicar antes da reabertura da pousada.
Pri: Sim. Seria uma grande homenagem ao meu pai.
Eu: Já pensou em como vai ser a reinauguração?
Pri: Sabe que ainda não? Aquele lugar me traz memórias com tanta intensidade que eu não pensei nisso, ainda não consegui pensar nisso até hoje.
Eu: Se conseguir a autorização das cartas e der tempo, inaugura com uma tarde ou uma noite de lançamento do livro em homenagem ao seu pai. Seria uma linda homenagem a ele. – sorri.
Pri: É... É uma boa ideia – me deu um selinho. Ela evitava falar do pousada. Ela sofria com isso. Embora seja um lugar lindo e que quando estiver pronto vai ficar incrível e que o pai dela tenha pedido para que o hotel voltasse a funcionar no futuro, eu acho que a pressão que a mãe dela fez para isso acontecer, não fez bem a ela. Ela precisava do tempo dela e não era esse e isso me preocupava. Escovamos os dentes e fomos dormir. Era incrível dormir abraçada com ela, eu evitei tanto tempo isso. Acordamos às 8 da manhã, ela ia para uma reunião na empresa e eu tinha que trabalhar. A gente ia almoçar juntas. Eu fui pra casa tomei banho, me arrumei, a Luísa acordou pra mamar e dormiu de novo e fui trabalhar. Fiquei a manhã toda no escritório e na hora do almoço fui pra casa buscar a Luísa, minha irmã já tinha a arrumado e ela estava me esperando.
Eu: Oi princesa da mamãe – a beijei.
Emy: Está tudo ai na bolsa dela. Troca de roupa, fraldas, mamadeira.
Eu: Obrigada maninha... Ah, precisa estar no seu apartamento as 14 horas, para receber alguns móveis que vão chegar.
Emy: Tá bom... – fui para o carro coloquei minha pequena na cadeirinha e fui encontrar a Pri no shopping. Logo a avistei numa mesa mais reservada e fui até ela.
Lulu: MAMINHA... – gritou e riu. Priscilla abriu um sorriso e se levantou a pegando no colo.
Pri: Oi meu amor que saudade – a encheu de beijo. Já tinha uma cadeira ali pra ela. – Oi amor, como foi sua manhã?
Eu: Produtiva e a sua?
Pri: Bem produtiva e minha tarde não vai ser diferente. Depois das 15 horas vou morrer para o mundo, vou fazer seleção.
Eu: Ah sim, então vamos aproveitar as horas que temos.
Pri: Vamos. Vamos pedir já o almoço? Estou com fome.
Eu: Vamos – pedimos nossa comida e da Luísa. Ela se revezava entre comer e dar comida a ela e conversar comigo. Ela era uma boa mãe. Senti uma pontada dentro de mim ao me lembrar do que houve com ela e ver as marcas profundas que isso deixou nela. Terminamos nosso almoço e fomos passear um pouco. Minha filha agora anda e corre também então estava difícil cerca-la quando saia correndo. Entramos numa loja de brinquedos ela amou a piscina de bolinhas e é óbvio que contra minha vontade a Priscilla comprou para deixar no apartamento dela, porque no meu não caberia mais brinquedos. Fomos pra casa dela, ela montou a piscininha e ela ficou apaixonada vendo a Luísa brincar. Logo deu a hora de ir embora. Eu tinha que ir pra casa e passar no apartamento da minha irmã e ela tinha que trabalhar.
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NATIESE EM: NOSSAS VIDAS
Fiksi PenggemarDuas mulheres com histórias diferentes, mas com segredos um tanto parecidos. Duas mulheres com personalidades diferentes e com intensidades tão iguais. Priscilla Pugliese, uma jovem empresária de muito sucesso que carrega o peso de realizar os dese...