Capítulo 65

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Oi pessoal tudo bem com vocês? Eu ia postar mais ontem a noite, mas eu já estava babando de sono e dormi kkkkkk. E só avisando... A fic já está perto do fim. 

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O café Garden estava aberto já e a Barbara já havia chegado. Pedimos nossos cafés e algo para comer. – E então o que quer falar comigo?

Bárbara: Minha filha achou todo os dossiê que você me entregou aquele dia na minha loja. Ela assistiu e ouviu tudo naquele pen drive e ela leu cada linha de toda aquela papelada.

Eu: Sinto muito por isso.

Bárbara: Depois disso, ela começou a fazer o mesmo. A gravar os assédios dele no período que ele ainda ficou na minha casa até que o divorcio saísse que foi em torno de dois meses e meio. Mesmo com tudo gravado, ela nunca me contou nada. Notei a Bia arredia, nervosa, deprimida e isso só piorou com o tempo. Ela estava indo mal no colégio, começou a andar com pessoas estranhas, até que um dia ela chegou em casa chorando muito e com marcas roxas nos braços. – nosso café chegou e ela parou de falar. Agradecemos ao garçom e ela continuou o assunto. – Foi quando eu a obriguei a me contar o que estava acontecendo e ela me contou que achou o dossiê e que havia passado pelo mesmo. Eu na hora não acreditei, pensei que era para chamar atenção até que ela me mostrou tudo. Eu fiquei enojada, com ódio, cheia de sentimentos horríveis dentro de mim. Então eu contratei uma pessoa para mata-lo. Eu ainda não dei a ordem para que isso acontecesse. Tenho pensado muito nisso. Eu consegui te encontrar através de detetives, queria ver a filha dele.

Eu: Ela não é filha dele, ela é minha filha e da minha noiva. Não a associo a ele nunca.

Bárbara: Entendo... Queria ver para crer. Se o que eu estou fazendo é o certo.

Eu: Bárbara – suspirei – Não é o certo – ela tomou um gole do café e me encarou – Queria também que ele morresse e fosse para o quinto dos infernos. Mas sabemos que essa não é a solução se for para fazermos justiça com as nossas mãos. Acho que antes de você fazer isso com ele, você primeiro deveria pensar, se vale a pena você destruir a sua vida e a vida dos seus filhos que só podem contar com você agora, por causa de um bosta como ele. Vale a pena correr esse risco? Vale a pena ter o sangue desse maldito nas suas mãos e passar o resto da sua vida na cadeia por causa dele? A morte é muito fácil pra ele. Ele precisa é de cadeia, ele precisa é ficar no meio de gente pior que ele que o arrebente lá dentro. Desista de mata-lo. Não suje suas mãos. Ele é influente, você seria descoberta mais cedo ou mais tarde. Coloque-o na cadeia. Com tantas provas contra ele, o foro privilegiado será perdido muito rápido e ele pagará pelo que fez para o resto da vida dele na cadeia. Se quiser, use o meu caso, eu deponho a seu favor. Eu não queria mexer nisso por causa do meu pai, eu não quero que ele saiba onde moro que ele se aproxime de mim e da minha filha eu estou muito feliz com a minha noiva, minha filha, meu casamento que acontecerá em alguns meses, com meu trabalho. Eu perdi tudo por causa dos dois. Mas não perca seus filhos, não obrigue seus filhos a viver uma vida de sofrimento, angustia, vergonha, solidão e dor por causa desse filho da puta. Ele não merece que você se acabe por ele e seus filhos não merecem perder você. Você é bonita, bem sucedida, não precisa do dinheiro dele pra nada que eu sei. – ela estava chorando já. – Eu entendo sua angústia, mas faça o que é certo e não se destrua e nem destrua o seu bem maior que é a sua família por causa desse lixo. Não vale a pena.

Barbara: Obrigada – apertou minha mão. Peguei meu celular e mostrei uma foto da Luísa pra ela. – Ela se parece muito com você. Só é muito branca...

Eu: Como ele...

Barbara: É... Graças a Deus ela se parece com você.

Eu: Sim, eu agradeço a Deus todos os dias por isso. Ela é perfeita, ela é linda, amorosa e eu tenho uma noiva maravilhosa que deu o nome dela a ela e a ama com todo coração.

Barbara: Fico feliz por isso. – conversamos mais um pouco tomando café e fomos embora. Cheguei em casa todo mundo dormia ainda. Me troquei e voltei para a cama, a Pri acordou.

Pri: Foi encontrar com ela?

Eu: Sim.

Pri: E?

Eu: E que eu a fiz mudar de ideia sobre mata-lo e sim entrega-lo a polícia.

Pri: Ótimo. Espero que ela faça isso. Ai... – gemeu.

Eu: Eu também espero. – suspirei – Está com dor?

Pri: Uma cólica uma dor na barriga meio esquisita. Já tomei um remédio. Logo passa.

Eu: Eu estou exausta, vou dormir de novo qualquer coisa me chama. – ela me abraçou e dormimos novamente. Acordei com a Luísa me chamando, ela estava com fome então eu levantei fiz um lanchinho pra ela e uma novidade, ela está fazendo transição de mamadeira para o copinho, minha bebê está crescendo. E estamos também tentando tirar a fralda durante o dia. Depois que ela comeu, eu fui dar banho nela – Filha a mamãe vai te deixar sem fralda tá? Se você quiser fazer xixi ou coco, chama a mamãe ou a maminha pra te levar ao banheiro tá amorzinho?

Lulu: Tá... – acabei de vesti-la e saímos do banheiro. Logo todos acordaram eu terminei de colocar a mesa, a Pri foi a única que não levantou. Eu fui até o quarto dela ver como ela estava e ela não estava legal.

Eu: Amor tudo bem?

Pri: Eu estou com muita cólica.

Eu: Mas você está menstruada?

Pri: Não. Ai...

Eu: Consegue se levantar, tomar um banho pra gente ir ao hospital?

Pri: Acho que sim... – a ajudei a tomar um banho, ela começou a vomitar. Escovou os dentes, eu me troquei a ajudei a se vestir também.

Mãe: Está tudo bem?

Eu: Pode olhar a Luísa pra mim? A Pri está com dor vou leva-la ao hospital.

Mãe: Claro.

Eu: Ela está sem fralda tá, pergunta as vezes se ela quer fazer xixi.

Mãe: Tá bom, vai dando notícias.

Eu: Tá – saímos. Não demoramos muito e chegamos ao hospital, ela foi atendida na hora, fizeram exames e o problema era apendicite. Liguei pra mãe dela pra avisar que ela faria cirurgia e não demorou muito Patrícia e Felipe chegaram. Minha mãe levou a Luísa pra casa dela, todos foram embora da casa da Pri, a Liz e o Lucas foram para o hospital também. A cirurgia demorou duas horas e ela já estava no quarto. No dia seguinte ela receberia alta já. Primeiro dia do ano e a Pri já no hospital. No dia seguinte fomos pra casa a Lulu ficou com a minha mãe. Não estava gostando muito disso, mas elas se davam bem. Foi remarcada nossa ida a São Paulo para fazer a certidão da Luísa então quase duas semanas se passaram, era aniversário da Pri, ela estava recuperada então decidimos fazer uma pequena viagem para Angra, passar uns dias lá e comemorar o aniversário dela com um churrasco. Ela convidou minha mãe, contra minha vontade. Minha mãe foi com a minha irmã, o Lucas foi com a gente e a Liz com o namorado. O Lucas já terminou o namoro. 

NATIESE EM: NOSSAS VIDASOnde histórias criam vida. Descubra agora