•CAPÍTULO TRÊS•

22.5K 1.1K 87
                                    

Hanna Blunt

Nossos corpos se alinham um no outro como se fosse um quebra cabeça as peças certas. Não tirava meus olhos dos seus, assim como o deles do meu, estávamos em ótima sintonia.

A música mudou para uma lenta sexual, ele aproveitou para passar suas mãos por meus braços, em seguida para meu pescoço, aproximando seu rosto do local sensível onde beijou de maneira cálida.

Minhas mãos correram para suas costas, comecei a acariciar, apertar, enquanto ele dava vários beijos em volta do meu pescoço. Sua barba fazia com facilidade minha pele arrepiar.

— Hanna, estava procu... — sair da bolha excitante, quando foi chamada pela Carla. — Oh! — sua boca emite esse som ao ver o homem que até então me segura pela cintura.

— Pensei que estivesse dançando comigo, Carla — digo e me desvencilhando das mãos do homem. — Quer dizer, pensei que estivesse aqui — me atrapalhei um pouco.

Carla segura o riso por minha vergonha pois agora devo estar vermelha, mas logo fica séria.

— Declan — diz nervosa. Ela pareceu lembrar de alguma coisa.

— Carla — mostra um sorriso. E que sorriso, pena que não parece ser bom.

— Está acompanhada? — pergunta o desconhecido.

— Vim com as meninas — sua voz sai um pouco falha.

Fico apenas observando, pelo jeito se conhecem. E parte de mim se incomoda com isso, mas que loucura mal o conheço.

— Só com elas? — ele arqueia a sobrancelha.

— Sim — sua voz está fanhosa, começava a me dar agonia. — E... Ele sabe — meia que sussurra a última parte. — Deixarei vocês acabarem de aproveitar a dança. Se cuide — sai como um raio da nossa frente.

A acompanho com os olhos para onde vai, minha curiosidade aumenta para saber o que acontece com minhas amigas.

— Qual seu nome?

Saiu de meus pensamentos com a voz da pessoa que está fazendo minha calcinha encharcar.

— É,é Hanna, meu nome é Hanna! — respondo atrapalha. Droga de nervosismo.

— Relaxe Hanna. Não tem porque ficar nervosa — diz calmamente.

— Declan. Certo? — digo, já que ele não disse seu nome.

— Sim. Vamos! precisa beber algo, aqui está ficando cheio demais.

Me leva em direção ao bar, segurando firme minha cintura enquanto caminhamos. Realmente o lugar está mais cheio que antes, a adrenalina que se passava em meu corpo enquanto dançávamos se foi.

Agora me sinto um pouco acanhada.

Subimos as escadas, o que agradeço mentalmente, a boate possui três andares.

— O de sempre para mim, e um Dry Martini — ordena para o barman das bebidas. Isso estranhamente me deixa excitada e me sinto irritada.

| Minha Mulher | Romance Dark🔞 [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora