Hanna Blunt
Fico estática no lugar não acreditando que ele é Declan Goode o milionário da cidade, e está acompanhado, isso só pode ser brincadeira. Seu olhar cai sobre mim e tento disfarçar a raiva que se apossa do meu ser nesse momento, ele tem mulher. Eu fui uma completa vadia.
Ele não parece estar surpreso em me ver, fico sem reação ao vê-lo se locomover em nossa direção trazendo consigo a mulher que está agarrada em seu braço só consigo continuar olhando. Ele está tão lindo em seu terno preto que sob medida a qual seus braços fortes se destacam o terno lhe cai como uma luva não consigo disfarçar e o olho dos pés a cabeça, é impossível não admirar mas o cara não presta.
Eles chegam até nós e todo mundo fica no mesmo lugar, sem reação alguma. A mulher do seu lado parece impaciente. Ele fez o que eu menos pensei que fosse fazer, se aproximou mais de mim deixando a mulher para trás com o maior descaradamente.
Avaliando-me dos pés à cabeça sem tentar disfarçar na frente da mulher que está vermelha de raiva. Foca na abertura do vertido em minha perna, dá um olhar de negação, e trinca seu maxilar.
Qual o problema desse homem?
— Filho … — ele corta dona Diana, levantando uma das mãos. Fecha os olhos e respira fundo.
— Que caralho de roupa é essa? — ele fala com fúria. Fico confusa, e olho para minha roupa
— Quê!! — exclamei assustada com seu tom de voz e fico sem entender sua atitude
Ele suspira. E ajusta a gravata.
— Filho! Aqui não é lugar para ter um ataque de ciúmes. E também não por... — Diana mas uma vez é cortada por ele.
— Não venha com essa, mãe, sabe como sou. Mas hoje deixarei passar — olha para mim, e depois para Agatha. —Dá um jeito nessa porra de vestido — diz com arrogância. E ela não diz nada só acena. Toda raiva vem com força, por mais um motivo.
— Pensei que fosse mas educado, sr Declan Goode! — me pronuncio, orgulhosa por minha voz não falhar.
— Eu sou, Hanna Blunt! — sorri de lado.
— O que vi até agora, foi um cavalo errôneo em palavras!
Diana toca meus ombros, a mulher ao lado dele abre a boca e olha para ele esperando sua reação.
— Hanna gosta de brincar, mano, releve — Agatha se mete, e olha para mim com os olhos arregalados.
— Não, ela tem razão. Sou um cavalo que vai adorar esta mais vezes montado nela que é uma égua deliciosa — sorrir cinicamente.
No meu rosto falta pegar fogo com as palavras proferidas por ele. Ele não tem noção das coisas que fala, não tem respeito.
— Seu Idiota... — levanto minha mão para acertar seu rosto, mas Diana a abaixa.
— Vamos parar com isso, como já disse aqui não é lugar para essas coisas. Hanna, filha, não se aborreça com o que ele disse. Filho por favor espera a festa acabar para ter a conversa com Hanna.
Diana tenta apaziguar a "Briga"
— Eu não tenho nada para conversar com seu filho, dona Diana.
— Veremos! Hanna, te dei tempo demais.
Declan pega a mulher pelos braços e sai da nossa presença, mas não sem antes lançar um olhar aterrorizante.
— Tem que manter a calma Hanna — Carla pega em minha mão.