•CAPÍTULO TRINTA CINCO•

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DECLAN • NARRANDO

Enquanto caminho pelo terreno abandonado, recordo o tempo em que passava treinando. Olho para o lugar onde era chamado "Casa das armas" que fora decidido por mim ser desmembrado, construindo outro lugar de treinamento para os herdeiros do clã.

O miserável do Alaric não poderia facilitar ainda mais meu convite para o casamento  da minha mulher. Derik caminhava do meu lado, despreocupado igualmente a mim, quis somente que ele viesse comigo. A galpão à nossa frente acontecia uma sinuosa reunião para a segurança da propriedade Davila, havia muitos soldados, ri internamente sabendo o pavor de Alaric.

— Pode abrir a porta Derick!

Digo em frente a ela, Derick obedece ao meu comando fazendo exatamente o que quero. Chamando a atenção dos residentes, os homens ficaram sem saber o que fazer, apontar suas armas para nós e atirar  ou se ajoelharem diante do líder.

— Abaixa a arma caralho!

Arley que estava no degrau mais alto ordenou para o engraçadinho corajoso que se preparou apontando a arma para mim.

Irritado pelo seu desrespeito puxei minha arma e atirei no meio da sua testa, acabando com sua miserável vida.

— Mais alguém? — inquirir.

Os soldados rapidamente se ajoelharam, passei por eles, encarando friamente Arley, teria minha atenção neste exato momento. Ele não mostrava nada além de respeito por mim, não tinha nada a temer, significando não ter se arriscado a conquistar minha Hanna.

— Senhor — diz ele abaixando a cabeça por um segundo.

— Que horas exatamente será? — pergunto.
— Daqui uma hora — se refere ao casamento.
— Kaio passou o plano para você?
— Sei do básico, Alaric está atento.

Isso é o suficiente para Arley, considerando sua inteligência, imagina o que farei.

— Hanna estará presente? — ele pergunta. Dou as costas para ele, controlando o desejo de matá-lo, mas se fizer, não terá casamento e meu plano será novamente adiado a ser realizado.

— Sim, Arley. Não gosto que se preocupe com minha mulher, lembre a quem ela pertence.

Arley permanece intacto em sua postura.

— Sei exatamente a quem pertence, senhor. Peço que considere minha fidelidade, não tenho qualquer sentimento além do fraternal pela sua mulher, Hanna é garantia do meu respeito e cuidado.

— Será recompensado pelo seu trabalho!
— Quero minha vida, senhor — diz ele, conhecendo a vontade que tenho de matá-lo, o que ainda considero apenas de todo o esforço — E, que traga quem eu desejo para perto de mim.

Numa de suas missões dadas por mim, Arley se apaixonou por Penélope, uma universitária de família pobre, sua missão fora a de exterminar seu pai e irmão por mexericar sobre o Clã para quem não devia.

Mantenho-me em silêncio, giro meus calcanhares para encarar os soldados, neste instante decisivo sobre quem vive e quem morre.

Divirto-me no sortilégio que será a expressão dos Davila pela surpresa inesperada que terão.

• • •

Repliquei a usar um terno branco, cor que significa: Santo, alvo, purificação. Quero que seja nítido o sangue em minhas vestes, enquanto os castigo até a morte pelo desaforo.

— Arley contou que Hanna está apavorada.

Derick diz, dando-me a relação dos convidados, não quero ninguém vivo que compactuou para o casamento.

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