•CAPÍTULO QUARENTA QUATRO•

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•Último capítulo•

HANNA • NARRANDO

Numa tarde linda de sol, Declan me pediu em casamento, fazendo-me quase ter o bebê pela emoção forte que sentir. Não consigo esquecer suas palavras "Amor da minha vida, a quero, e desejo loucamente, lutarei para que seja eterno" 

Quando paro e penso, relembrando o começo dessa relação, parece ser mentira o que vivo agora ao lado de Declan. Aceitar e conviver com as indiferenças, a realidade diferente da vida dele, e até mesmo perigosa. Mas o que é que poderia fazer? Já tentei ir embora, e aconteceu somente desgraças, eu não existo completamente longe dele, preciso tê-lo perto. Acho que isso se chama amor.

Mesmo após dois meses do pedido, continua tendo o mesmo efeito aquelas palavras tão sinceras. Obviamente disse sim. E neste momento especial digo com toda certeza.

" Eu sei que vou te amar por toda vida, desesperadamente eu sei que vou te amar, e cada verso meu será pra dizer que para sempre vou te amar."

Cântaro-lo baixinho com a intenção de somente ele ouvir. Declan me olha sério, segura meu rosto com as duas mãos, grudando nossos lábios. Selando o pacto, oficialmente perante o Clã éramos somente um, eu era dele e ele meu.

— Vá com calma, filho. Há pessoas aqui — Raul sussurra, interrompendo-nos, ele que realizava a cerimônia.

Virei para a grande plateia, por mim mesmo seria algo simples com somente a família e os amigos. Mas, a professora aconselhou-me a mostrar que seguiria os comandos do Clã, honraria minha posição como primeira Dama. Todas as família do Clã olhavam-nos alegres e ansiosos pelo meu barrigão, a segunda vez que ia no altar e justo grávida.

Declan passa delicadamente seus lábios dedos na mão a qual foi feito o corte para selamento de nossas almas, pois até elas se pertenciam a partir desse momento.

Infelizmente não houve a clássica entrada da noiva, entrei no imenso salão da sede de mãos dadas com Declan, não conseguia andar devidamente sozinha. Essa gravidez estava sendo muito diferente da Luz, que vale dizer que está uma graça, é sapeca falta enlouquecer seu pai e avô.

— Não precisa falar, amor! —  sussurra Declan, acabara de ter a oportunidade de me pronunciar pela primeira vez diante dos membros do Clã.

— Sou uma Goode, sua esposa, preciso cumprir com meu dever.

Eu estava pronta para encarar a todos, fui instruída, não decepcionaria a família, muito menos a mim mesma. Declan mostrou um largo sorriso, ajudando-me a ficar de pé.

O nervosismo até tentou me parar, mas persistir pegando o microfone para recitar a delonga mensagem da primeira Dama. Era o início de uma nova "vida" não só para mim como para o Clã que se adaptava à nova gestão e regras beneficentes a nós mulheres, desde ao sexo de nossos filhos a violência que as mulheres sofriam pelos seus maridos. A lei clara de que devíamos ser honradas e bem cuidadas, sendo fiéis aos seus cônjuges. Mas, haviam coisas que nunca mudariam, a crueldade, o castigo, os confrontos, Declan meu marido continuaria agindo com mãos de ferro, duro perante o Clã para manter a ordem e respeito, enquanto em casa seria meu príncipe e carrasco quando necessário para o meu e seu prazer.

— Familjes dhe klanit Goode do t'i kushtoj jetën time!

( A família Goode e ao Clã dedicarei minha vida )

Não esperava receber tão rapidamente a aprovação dos membros do Clã, mas incansavelmente fui aplaudida de pé. Não mostrei um sorriso, pois me era proibido assim fazer, mas acenei com a cabeça lentamente agradecendo.

| Minha Mulher | Romance Dark🔞 [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora