HANNA — NARRANDO
Estava suada, nervosa, a pessoa do lado de fora do carro estava impaciente, e batia agora com frequência no vidro.
— Vista isso — tirou a camisa.
Declan estava puto, ainda estou sentada no seu colo, seu membro continua dentro de mim. Me ajeito para sair, estou preenchida demais.
— Não.. — me faz sentar.
— Declan — olho interrogativa.— Ainda vou te foder — glândulas de suor se formam em sua testa, ele está se segurando. — Agora vista!
— Tenho meu vestido — tento pegá-lo.
— Vai vestir minha camisa, e pronto. Não mandei sair Hanna — sua paciência está por um fio de acabar.
— Não seja um escroto agora — solto sem querer.
Ele me lança um olhar raivoso, pegando sua camisa, ele a coloca em mim nada delicado. Reclamo, e recebo uma mordida por cima do tecido, dou um gritinho.
Respirando fundo, encarando‐me, ele abriu o vidro.
— Qual o problema? — nem mesmo com as autoridades não têm respeito.
É um guarda.
Parecia que ele ia dar uma bronca, mas seu semblante caiu quando reconheceu a figura que iria lidar.
— Sr Goode — sua voz falhou, sua vista ficou em mim, que riu, parecia que ia ter um infarto.
— Peço desculpas por estarmos parados. — dou uma explicação, e involuntariamente me levanto, faço uma careta que é notada pelo guarda. Sento novamente, mas dessa vez, na perna do Declan.
— Perdeu alguma coisa porra? — se refere ao olhar do guarda, depois me fita com Raiva.
— Não, senhor — coitado, ele está nervoso demais. — Desculpe atrapalhá-los, só achei estranho um carro parado aqui, quis verificar. Não sabia que havia trocado de carro.
— Tá, já verificou, agora saía, não quero ser interrompido novamente — brada, o guarda apenas confirma.
Declan fecha o vidro, fico parada esperando sua reação.
— Mandei falar com ele, ou fazer qualquer outra coisa? — me levanta pela cintura. — Deixei olhar para outro homem?
— Tenho que andar de olhos vendados agora, Declan? — reclamo, aperto minhas pernas quando sinto entrar de uma só vez.
— Se for necessário — beija meus seios, me levando a loucura novamente, fazendo-me esquecer do quanto é escroto. — Senta, rebola para mim, Hanna ...
Comecei a me movimentar, sem me levantar, só rebolei, sentia ele tocando em lugares desconhecidos, daquele jeito consegui senti-lo em todo lugar.
Assim foi por alguns minutos, naquela deliciosa posição.
• • •
Chegamos na frente de um condomínio, olhei para Declan esperando que falasse alguma coisa, mas mesmo que nada.
— Onde vai ? — pego no seu braço, quando abriu a porta do carro.
— Resolver um assunto — fecha novamente a porta e se vira para mim. — Vai ser rápido, fique no carro, não quero que seja vista.
— Tenho que me preocupar?
— Não — saiu do carro, antes que conseguisse dizer mais alguma coisa.