•Penúltimo capítulo•
DECLAN • NARRANDO
Contra vontade permito ser avaliado pelo médico que desconhecia, não quis indagar nada, o aborrecimento de ouvir vozes as quais não queria, crescia dentro de mim, falta pouco para esganar o filho da puta que insiste em fazer perguntas.
— Preciso buscar minha mulher. Cala a porra da boca, caralho!
O médico se afasta finalmente calando-se.
— Declan, precisa passar pelas avaliações.
Diz Kaio passivo, estressando-me profundamente com toda a baitolice.Movo minhas pernas para fora da cama, Derick e Kaio rapidamente se aproximaram quando vacilei, lancei um olhar ameaçador para que não tocassem em mim. As pernas estavam travadas.
— Quanto tempo passei nessa cama?
Indago encarando-os, pela situação das minhas pernas.— Cinco meses!
Respondeu Kaio. Ouvir isso me assustou, o que impulsionou a firmar de vez meus pés no solo que parecia torto debaixo deles.— Porra de cinco meses?
Os pensamentos correm para Hanna e minha filha, atingindo um desespero. Movi meus pés rapidamente quase caindo.— Declan ..
— Quero minha mulher caralho!
Impedir que me ajudassem, inspirando fundo, concentrei a mente no que queria neste momento, conseguindo finalmente dar passos sem cambalear.
— Declan, ela está aqui com a Luz, elas estão bem. Hanna esteve aqui pela manhã, como durante todos esses meses. Espere terminar os procedimentos, que poderá vê-las, também precisa saber o que aconteceu em sua ausência — diz Derek, trazendo um pouco de alívio por saber que estavam bem.
Voltei para a cama, usava a porra de uma bata sem nada por baixo. Filhos da puta viram meu pau.
— Onde está Lorrane?
Pergunto encarando o médico nervoso.Kaio e Derek se encaram.
— Lorrane está morta!
Responde Derik.— O que ela fez para estar morta?
— Não sei exatamente, o que não importa. Nicolas se infiltrou entre os enfermeiros. Ele a matou, pretendia fazer o mesmo com você.
A mente divaga no nome Nicolas, pouco a pouco revelam-se imagens, recordando quem é o infeliz.
— Esse filho da puta! Ele chegou perto da minha mulher, da Luz?
A preocupação vem por elas.
— Não, elas ainda não haviam chegado. Eu e Arley os prendemos para que seja morto por você, por pouco ele conseguiu o que queria.
Fico satisfeito por não terem o matado. Saiu da cama decidido a ver minha mulher e filha, antes claro verei Nicolas. Estou faminto, e não é de comida.
— Saiam porra! Querem me ver nú, de novo? — berro para eles que estavam parados olhando-me como se fosse uma aberração.
— Senhor, precisa ficar em observação.
Diz o médico ajeitando os óculos na cara.— SAIAM agora, CARALHO! Não avisem a ninguém que acordei.
Rapidamente eles saem da sala, dando-me privacidade. Sinto-me um pouco zonzo, mas, nada que seja forte o suficiente para me impossibilitar de ir ao banheiro. A barba está grande, mesmamente o cabelo, e dá porra do meu pau. Ligo o chuveiro, seguro-me na parede, a água dói na pele. Fico de molho, enquanto aparo os pelos, raspo a barba, faço minhas necessidades higiênicas. quero ver Hanna, preciso está como a cinco meses atrás. Atormento-me sobre o que Hanna fez nesses meses, além de ficar ao meu lado, retornei sem qualquer paciência, imagino como Luz estar, isso faz a porra do coração acelerar.