22 • LITTLE THINGS

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Sua mão se encaixa na minha
Como se tivesse sido feita só para mim
Mas coloque isso na cabeça
Era para ser assim
E estou ligando os pontos
Com as sardas em sua bochecha
E tudo faz sentido para mim

(...)

JAMES


Quando James conheceu Lily, ​​ele sabia que ela seria única.

Desde o primeiro dia em que seus olhares se encontraram, não houve dúvidas em sua mente de que Lily seria a mulher da sua vida. Afinal, ela o fez sentir amor...ela o fez se sentir amado.

Havia algo sobre ela que alcançou lugares dentro dele que ele não sabia que existia. Ou talvez ela tenha criado esses lugares com a força do seu amor.

Quando ela morreu, James pensou que essas coisas tinham morrido com ela, mas enquanto ele abraçava Regulus em sua cama, ele percebeu que não.

Na verdade ele sabia disso à semanas.

Para ser mais honesto, no mesmo dia em que eles foram para a Universidade de Texas e naquele mesmo dia fizeram amor.

Naquele dia ele sentiu o quanto Regulus era dele e o quanto ele pertencia a Regulus também.

Estava quase amanhecendo quando James percebeu que mais uma noite ele se perdeu em pensamentos enquanto observava Regulus dormir. Várias vezes ele perdia horas olhando seu namorado dormindo e ele amava aquilo...ele amava se perder naquele homem.

Ele beijou o rosto de Regulus suavemente para não acordá-lo e saiu da cama. Ele fez o máximo de silêncio possível enquanto pegava uma calça jeans e uma camisa em sua gaveta antes de descer para a sala. Ele fez suas necessidades, lavou as mãos, escovou os dentes, se vestiu, calçou os sapatos e foi para a cozinha fazer o café.

O sol tinha começado a aparecer, mesmo sob as nuvens cinzentas e estava um pouco mais frio do que antes. Isso fez James sorrir, porque ele se lembrou que Lily amava um clima mais fresco.

Ela adorava vestir seus suéteres quentinhos, beber chocolate quente e pintar o dia todo.

James olhou para o celeiro. O mesmo celeiro que um dia foi o refúgio de Jacob e Dominic, e que também atraiu Lily para aquele lugar.

Ele caminhou inconsciente até lá e arrepios se espalharam por seus braços.

Um tremor percorreu toda a extensão de sua coluna e ele poderia jurar que se sentia próximo de Jacob e Dominic de alguma forma, como se aqueles dois garotos estivessem alí com ele. Mas James se sentiu estranhamente perto de Lily também.

Ela teria pintado seus quadros alí - um lado do celeiro pertencendo a ele e um a ela. Ele conseguia vê-la sorrindo para ele com seu pincel na mão.

- Estou seguindo em frente, Lily. Você ficaria feliz, tenho certeza... mas isso não significa que vou esquecer você...

Ele jamais seria capaz de esquecer Lily Evans. Era quase inacreditável que ele tivesse seguido em frente...mas ele estava, e parecia certo, como se Regulus sempre fosse uma parte dele.

James caminhou até o equipamento de fermentação que Regulus comprou para ele e pela primeira vez em muito tempo, ele se desligou do mundo, suas mãos sabendo apenas o que fazer enquanto ele esmagava a cevada.

Tudo era muito familiar, como se ele nunca tivesse parado de fazer aquilo. O que pareceram minutos foi na verdade horas, comprovado pelo fato de que ele podia ver o quão forte o sol estava lá fora e como sua cerveja já estava fermentando.

SOMEONE TO YOU, starchaser [LIVRO 1] | ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora