Capítulo 5 - Os bebês estão nascendo

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Nós estávamos em mais uma noite de filmes em grupo, como fazíamos todas as sextas-feiras. Minha barriga estava enorme e estávamos esperando ansiosamente o dia em que os bebês nasceriam.

— Ed, eu já te falei que minha barriga não é apoio pro balde de pipoca. — eu disse quando Ed se sentou do meu lado, todos tinham pego a mania de apoiar tudo e qualquer coisa na minha enorme barriga.

— Então tudo isso aí serve pra que? — ele perguntou Sarcástico.

— Ha ha ha, engraçadinho. — eu disse sem humor e deixei o balde apoiado, afinal, já era costume.

— Vamos logo assistir esse filme. — Peter disse se sentando do meu lado. — Eu fiz pudim pra você, amor.

— Você é o melhor marido do mundo, eu te amo tanto. — eu disse e algumas lágrimas escorreram, todas as coisas me deixava completamente emotiva.

— Gente, ela tá chorando por um prato com pudim. — disse Ed rindo e eu dei um beliscão no braço dele.

— Não zombe de mim. — eu disse com raiva.

— Caspian, põe o filme. — Peter pediu.

— Tudo bem. — ele respondeu e se levantou pra colocar o filme.

Nós estávamos assistindo o filme e eu já havia terminado de comer o pudim, quando eu senti uma sensação estranha. De repente uma dor enorme me invadiu e eu gritei apertando o primeiro braço que eu achei, que infelizmente era de Ed.

— Maya, o que foi? — Peter perguntou.

— Uma contração. — eu respondi sem ar.

— E precisava ME apertar? Eu sei que você tem tido essas contrações de teste nos últimos dias, mas não desconta em mim, você tem um marido pra isso. — ele disse um pouco nervoso, ele não estava irritado, estava preocupado.

— Desculpa, Ed. — eu disse e me levantei, no mesmo momento um líquido quente escorreu pela minha perna.

— Maya, não conseguiu ir até o banheiro? — Carol zombou.

— Não é isso, eu acho que é a minha bolsa. — eu disse preocupada.

— O que sua bolsa tem a ver com isso? — Leo perguntou.

— A minha bolsa estourou, Peter, os nenéns vão nascer. — Eu disse quando caiu a ficha.

— Meu Deus! — todos exclamaram juntos.

— Susan e Carol, ajudem ela a tomar um banho rápido; Ed e Leo, limpem isso aqui por favor; Caspian, pegue o carro; Lu, me ajude a pegar as coisas dela e dos bebês. — Peter disse delegando funções e todos correram pra fazer.

Nós nos organizamos rápido e logo entramos no carro, Peter entrou comigo atrás, enquanto Caspian estava com Susan na frente, os demais estavam no outro carro.

— A gente tem que passar em casa pra avisar seus pais e meu padrinho, eles disseram que iriam jantar juntos hoje, eles ainda devem estar lá. — eu disse tentando ficar calma.

— Tudo bem, vamos Caspian. — Peter disse e segurou minha mão, eu logo tive outra contração, num intervalo de 20 minutos. Apertei a mão de Peter e dei um grito que pôde ser ouvido do outro carro. — Meu Deus, acelera aí Caspian, eu não quer que o bebê nasça no carro.

Nós chegamos rápido em casa e Susan desceu rapidamente pra avisar o que estava acontecendo e pra qual hospital iríamos, logo estávamos a caminho do hospital de novo.

Depois de cerca de seis horas em trabalho de parto, as contrações começaram a ter um intervalo bem menor e os médicos viram que estava na hora.

Maya Matthews In Chronicles Of Narnia ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora