Capitulo 21: Toda xícara maluca precisa girar em direção a ante-insanidade

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Uma estrelinha para essa autora que estava com saudade de vocês, plutãozinhos?

Boa leitura, meus amores!

🎸

#TáComigoTáComODiabo 


"Hey! Pequeno trem, nós estamos todos a bordo. O trem que vai para o reino. Nós estamos felizes, nós estamos nos divertindo e o trem nem ao menos deixou a estação. Hey, pequeno trem! Espere por mim! Uma vez eu fui cego, mas agora eu vejo! Você deixou um assento para mim? É apenas uma extensão da imaginação."

O’ Children - Nick Cave

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Anteriormente em a desgraça da minha vida:

Entre peles expostas e pedidos para um amor completo, eu vivenciei a sensação de poder dizer o que sinto sem medo. Foi sobre acabar com todas as zonas que o cercaram em sua vida por longos anos e poder ser o primeiro a conhecer os detalhes de seu corpo totalmente suave. Tudo isso me fez compreender que a nossa eternidade só dependia do meu coração batendo com clareza… E de uma escolha que colocava a minha falha existência à prova.

Agora em a desgraça da minha vida: 

— Pirralho!— Cutuquei suas costas com carinho, enquanto ouço seu murmúrio manhoso por baixo das cobertas. — Criança que está fazendo mais um aninho de vida já está na hora de acordar.  

Ri baixo pela minha última frase e encarei o calendário do lado da cama. Meu riso foi substituído por um sorriso morno ao notar a data marcada por uma caneta vermelha— fruto do trabalho árduo de minha pessoa junto a Taehyung para fazer nosso garoto comemorar o aniversário dele mas que, no final, só foi aceito de bom grado porque Hoseok deu sua pequena intervenção. 

Sendo assim, eu passei minhas mãos por meus cabelos e tombei a cabeça para trás, podendo encarar o céu azul acima de nós. Suspirei baixo, para ignorar tudo que andava sentindo nos últimos dias, e apoiei meu corpo em meus braços para ficar por cima do bolinho de cobertas que Jimin se encontrava. Passo meu nariz pelo cabelo cinza do outro, ouvindo a sua risadinha baixa e rouca, o que potencializou a minha espera para que ele tirasse o pano branco de seu rosto.

— Bom dia, 19 aninhos de pura molecagem!— Digo animado ao o observar tentar abrir os olhos pequenos no meio da claridade.

— Bom dia, Jeon!— Ele responde com um bom humor e eu me aproximo para roubar um beijo, mas ganhei como resposta seu rosto se virando.

Meu beijinho foi negado.

— Pode ir parando com essa palhaçada de sem beijinho até estar arrumado, Park Jimin!— Falei emburrado Eu me sento na cama e acabei por ser imitado por ele.

— As pessoas têm mau hálito matinal, Jeon.

— O meu cú isso!— Respondi com um bico e ouço a sua risada— Namorar e morar com o namorado é sinônimo de bafinhos matinais na troca de saliva.

— Isso é muito nojento!— Jimin faz uma careta ao dizer aquilo e eu ergo minha sobrancelha.

— Você saca que, tecnicamente, eu não tomo banho a quase 3 anos, né? 

— Ok, Jeon, não haverá troca de afeto até você tomar banho.

Acabo por gargalhar daquilo e me jogo em cima dele, sendo acompanhado por seu riso doce. Beijo sua testa, o abraçando com força à medida que escuto o barulho de coração bater em um ritmo lento. Mas essa calmaria logo é quebrada pelo som da campanhia e a voz irritante do engomadinho se fazendo presente.

Plutão •  jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora