Natasha mordia levemente a ponta da caneta em seu escritório, desde que chegara no trabalho estava pensando no que o marido dissera na noite anterior, e nem havia o visto ao despertar pois Steve tinha uma reunião de café da manhã e saíra cedo, então ela despertara sozinha na cama e tomara café sozinha, revivendo a conversa da noite anterior como se houvesse um disco arranhado em sua mente e isso estava lhe causando uma breve e incomoda dor de cabeça. Queria poder falar com ele, mas não queria atrapalhar a reunião mandando mensagens, certamente o assunto poderia esperar, afinal ela somente queria dizer que a partir desta manhã ela já não estava mais tentando, que na noite anterior enquanto ele dormia ela havia dado fim aos aplicativos de fertilidade, havia apagado a agenda dela com horários, os lembretes e alarmes, mas tudo isso poderia esperar pensava ela.
— Como eu não percebi antes? – ela questiona a si própria na privacidade de sua sala, e impaciente ela amassa um dos papeis a qual estava a escrever, um post-it com lembrete para falar com Jemma ainda naquele dia, mas o amassa e joga na lixeira próxima a sua mesa. Estava com esta pergunta em sua cabeça, não entendia como não percebera antes que havia chegado a este nível de desespero, e agora era como ela classificava-se, desesperada para engravidar.
Sentia-se péssima quando pensa nas palavras do marido, quando ele reclamara que tudo deixara de ser natural, e que ela só o buscava para transar na intenção de engravidar, e perceber que ele estava certo a fazia sentir desta forma. E agora ela estava desesperada para voltar a ter estes momentos com ele, queria ter tido a chance de falar isso a ele esta manhã, agora ela estava frustrada e com a cabeça começando a doer.
— Lisa, eu estou de saída e não sei que horas retornarei.
Ela avisa ao sair de sua sala com sua bolsa em mãos e passa direto pela secretaria, encaminhando-se até o elevador e já no mesmo ela busca pela chave de seu carro, não queria perder tempo, e em minutos ela estava a deixar o estacionamento ao lado do prédio onde ficava o escritório, e enfiando-se no transito das ruas com seu tesla, ouvindo Beyoncé cantar ego no som do carro, enquanto cantarolava junto e tentava não xingar ninguém enquanto dirigia, não queria estragar seu humor e ele nem estava dos melhores naquele dia, não queria piorá-lo na verdade.
— Bom dia senhora Rogers – o manobrista a saúda em frente a empresa do marido e Natasha entrega a ele a chave do carro para que leve ao estacionamento, e encaminha-se para dentro do prédio, evitando a recepção inicial e seguindo para o elevador a carregar sua bolsa preta da Chanel. Seu trajeto até o elevador, é regado de saudações educadas, e ela acena brevemente para a maioria com um leve balançar de cabeça enquanto estampa um sorriso educado no rosto, e impaciente ela aperta o botão do elevador, aguardando pelo mesmo a abrir, e ao estar dentro do mesmo ela aperta o botão do 21° andar, onde ficava situada a sala da presidência e onde seu marido deveria estar.
— Bom dia senhora Rogers. – Maria imediatamente a saúda assim que ela esta saindo do elevador, havia recebido uma ligação da recepção central avisando que ela estava a subir.
— Bom dia Maria, meu marido esta?
— Esta sim senhora, ele saiu da reunião á alguns minutos. – Maria confirma de pé atrás do grande balcão branco onde ela e sua assistente ficavam situadas, na parede atrás delas o nome da empresa estava exibido em letras de forma em cinza com luzes na borda das mesmas, dando as letras um brilho claro e chamando atenção para o único detalhe daquela parede.Todo o andar possuía os mesmos tons na decoração, branco,e cinza, a única cor além dessa estava no grande quadro na parede de mármore cinza que escondia o corredor de acesso a sala de Steve, um grande quadro com uma pintura de parte da face de um tigre branco e preto. — Vou avisar que a senhora esta aqui.
— Não precisa, e nem precisa deixar suas funções para me levar até lá, não quero atrapalhar.
Ela responde educadamente e Maria somente concorda com ela, Natasha encaminha-se em direção a sala do marido. Seu coração estava levemente acelerado, e a sensação de que sentia falta do marido parecia surgir na superfície, talvez fosse o fato de ter compreendido como estava á relação deles. Então apressou os passos pelo corredor claro e espaçoso, ouvindo o som dos próprios saltos contra o chão de mármore branco até estar e frente á grande porta dupla marrom com grande puxador em prata que chegava a ser maior que ela. Cuidadosamente ela abre a porta temendo atrapalhar o marido, e o encontra concentrado em algo que estava a ler um documento, e usava óculos de leitura enquanto tinha os papeis em mãos, e com uma breve batida na porta ela anuncia-se finalmente.
— Ei, o que esta fazendo aqui? – Steve questiona surpreso ao ver a esposa caminhar em sua direção após fechar a porta atrás de si. Achara estranho por Maria surgir sem avisar por interfone, mas por um segundo imaginou que fosse um dos irmãos que tinham acesso livre, mas entre todos que pensara ser, de fato ele não esperava pela presença de sua esposa ali.
— Eu precisava ver você, sei que ficamos acordados de que iríamos parar de tentar, e eu já fiz o que tinha que fazer sobre isso, apaguei tudo que estava programado referente as tentativas, mas eu queria falar isso para você, e queria ver você pois fiquei me sentindo péssima.
— Sentindo péssima? – ele a questiona confuso ainda de sua cadeira confortável atrás da mesa de mogno marrom como a porta, de costas para a grande parede de vidro que deixava sua sala extremamente iluminada.
— Sim, porque não percebi nada do que estava acontecendo, como estava levando todo o processo, sinto que negligenciei os sentimentos e a importância do processo, e virei um robô.
— Amor, vem cá. – ele chama por ela e Natasha dá a volta na mesa, deixando sua bolsa no espaço sobre a superfície da mesma, e senta no colo do marido quando ele afasta um pouco a cadeira para dar este espaço a ela. — Ta tudo bem, não fiquei chateado ou irritado, nada disso, porque eu entendo a sua necessidade em ter um filho, e eu quero da mesma forma ter a nossa família, como eu disse ontem não me arrependo do que fizemos, apenas acho que precisávamos dar um tempo.
— Estava certo, eu pensei muito no assunto e agora eu também acho que preciso desse tempo.
Ela o responde e brinca com a gravata dele, um tom de cinza claro com detalhes em um cinza mais escuro desenhados por toda a peça que destacava-se na camisa social branca que ele usava sob o terno cinza escuro.
— Por isso fiz o que fiz, precisava ser prática e apaguei tudo, não há mais horários de vitaminas, não há mais vitaminas, não há horários de sexo, ou dieta estritamente balanceada, sem injeções de hormônios, sem métodos.
— Eu amo uma esposa decidida. – ele exclama sorrindo e ela sorri de volta.
— Eu precisava falar isso logo, para que saiba que seguimos na mesma página, a conversa de ontem foi muito importante para mim, me fez perceber que somos parceiros em todos os aspectos, e que podemos confiar um no outro para falar quando sentimos que o outro não está tão bem.
— Eu penso da mesma forma, tudo sobre a gravidez foi feito desta forma, conversamos sobre querer filhos, sobre quando começar, sobre as tentativas, e esta decisão não poderia ser diferente. – ele pontua e ela concorda com ele imediatamente. — Que caminho longo nós percorremos nos últimos meses não acha?
— Um caminho de muita confiança, eu nos sinto cada vez mais forte, e você?
— Definitivamente. – Steve concorda com ela.
— Mas eu também vim, pois eu precisava ver você, fiquei com uma sensação de saudades suas e precisava acabar com isso.
Ela explica-se com um sorriso contido estampado nos lábios e enrola a gravata no dedo antes de soltá-la e ele a mira sorrindo, sem conseguir compreender o motivo desse sentimento que ela o assumiu estar a sentir.
— Saudades? Porque sentiu saudades se estávamos juntos até esta manhã? – ele a questiona e ela suspira brevemente.
— Acho que não era bem saudades, quer dizer era saudades, mas um tipo diferente.
— Que tipo diferente? – ele questiona mexendo nos fios de cabelos loiros e levemente ondulado nas pontas que estavam macios demais naquela manhã, pois ela lavara e escovara, e estavam a combinar com a pele macia e pouco maquiada dela em tons de nudes.
— Acho que fisicamente falando, a sensação parecia saudade, mas era muito mais desejo.
Natasha o responde passando a ponta dos dedos em torno dos lábios do marido, como se os desenhasse e aproxima sua boca quando ele fecha os olhos aproveitando a sensação do toque dela, seus lábios aproximam-se dos dele o suficiente, mas não tocam-se.
— Depois de perceber como tudo estava acontecendo, como estava tudo tão automático e superficial, comecei a ter esta sensação, e conforme eu me aproximava ela parecia maior, e eu percebi que estava desejando você desde o meu despertar esta manhã. – ela exclama com os lábios próximos ao dele e escova levemente um no outro, mas sem beijá-lo. — Mas eu só tive a certeza ao entrar aqui e ver você, quer saber o que eu senti?
— O que? – ele questiona abrindo os olhos e a mirando antes de morder levemente o queixo dela.
— Eu senti úmido lá embaixo. – Nat o responde com a voz baixa, sussurrada como se contasse um segredo e aproxima sua boca da dele novamente, encostando-as. — Então eu pensei, estávamos vivendo de uma forma tão robótica, e queria acabar com isso, mas não esperava que ver você de CEO imediatamente me faria sentir coisas, e eu estava me segurando, mas acho que não há forma melhor de sairmos do ciclo robótico, se não realizando esta nova fantasia sexual que eu adquiri.
— Que fantasia? – ele a questiona com um sorriso de canto.
— Foder com o CEO, na sala dele.
Nat o responde com os lábios próximos aos dele, e morde levemente o lábio inferior do marido, dando inicio a um beijo lento e cheio de desejo, ela já conseguia sentir o desejo crescente em seu baixo ventre, e seu coração estava novamente acelerando levemente, enquanto afrouxa a gravata dele, mas ao perceber ao caminho que estavam a ir, Steve segura as mãos da esposa a impedindo de seguir tentando o despir após ela e ter removido o blazer de seu terno e tentar abrir os botões da sua camisa social.
— O que?
— É melhor pararmos, antes que não tenha mais volta. – ele exclama com os lábios próximos aos dela a sentir a mesma beijá-lo novamente, desta forma ele quase não tinha forças para resistir á investida da esposa. — Nat..
— Eu não quero parar, eu quero que me tome aqui, na sua mesa.
Ela rebate afastando-se um pouco para mirá-lo e enquanto o fez a mesma abre o zíper anterior do seu vestido em cor preta, colado ao seu corpo, abrindo o mesmo lentamente, exibindo sua pele aos poucos e a falta de sutiã por baixo do mesmo, e ele tenta manter seus olhos no rosto da esposa, mas vacila em alguns momentos a observar o zíper dourado descendo e expondo-a a ele, até os seios da loira estarem totalmente a vista, empinados em sua direção.
— Não resista marido, toque-os. – ela pede sorrindo descaradamente, mas sua voz é baixa como se ela o suplicasse para tocá-los, e o provoca ao passar a ponta dos próprios dedos em torno de seu mamilo direito, fazendo círculos com o dedo médio e o mesmo pode notar a pele da esposa arrepiando-se e ambos os mamilos ficarem rígidos. — Não me deixe na mão Steve.
Natasha pede e ele volta a mirar o rosto dela, percebendo a expressão de expectativa estampada no rosto da esposa, e ao levar suas mãos até os seios da mesma, ele nota a expressão mudar imediatamente, e ela fecha os olhos e sua boca abre-se quando ela arfa ao sentir o toque dele.
— Isso é um sim? Vai me foder aqui? – ela o questiona sentindo-o apertar ambos os seus seios, e a resposta vem com o avançar do rosto dele em direção aos mesmos, passando o rosto entre o vão dos mesmos, aspirando o perfume da pele da esposa e mordendo a pele levemente a fazendo gemer arfar novamente, e ela enfia seus dedos entre os fios de cabelos dele, os bagunçando.
Os lábios de Steve sobem a depositar beijos pela pele da esposa, até estar na curva de seu pescoço, e ele suga levemente pois não poderia marcá-la naquele momento, mesmo desejando muito. Quando suas bocas encostam-se novamente, há uma urgência no beijo que iniciam, diferente do anterior, agora ambos estavam entregues ao desejo que os consumia naquele momento, qualquer pensamento coerente que antes circulava na cabeça de Steve agora havia sumido e tudo que ele conseguia pensar, era na esposa nua sobre a sua mesa gemendo e tremendo de prazer e ele queria muito presenciar esta cena, não havia mais como parar a ânsia que seus corpos alimentavam naquele momento.
— Espera. – ele exclama quando ela consegue abrir os botões da camisa dele enquanto ainda o beijava, seus lábios afastam-se um do outro por centímetros e ambos respiravam pesadamente, Natasha tinha seus lábios levemente avermelhados e inchados devido a grande circulação ali durante o beijo intenso que trocaram, ela o mira confusa quando ele afasta-se e quebra o momento. — Preciso falar com a Maria.
— Ta de brincadeira?
— Não. – a resposta dele vem quando o mesmo já está discando a recepção no telefone sobre a mesa e Natasha o observa indignada. — Maria? Se perguntarem por mim diga que precisei resolver um assunto importante, e estou fora até segunda ordem.
Natasha sorri ao ouvir a ordem que o marido dá para a secretaria ao telefone e volta a beijá-lo, inicialmente a lateral de seu rosto, bochecha e o canto de sua boca onde ela morde o que consegue capturar dos lábios dele e em seguida passa a ponta da língua sobre o mesmo.
— Reserve uma mesa no restaurante Frances que gosto, levarei a minha esposa para almoçarmos assim que sairmos daqui. – ele segue a ordenar e em seguida desliga o telefone o colocando no gancho novamente. Natasha vê isso como sua deixa de seguir, e volta a beijá-lo finalmente.
— Não sabe o quão excitada estou agora. – Nat exclama enquanto o sente beijar-lhe o pescoço e sugar levemente a pele do mesmo, e isso a faz gemer baixinho. E os sons que saem da boca dela parecem cada vez mais constantes enquanto ele a estimula, beliscando e prendendo levemente seus mamilos, fazendo-a excitar-se ainda mais, e ela rebola sobre o colo do marido o provocando, e ele não consegue conter o sorriso libidinoso ao sentir as mãos dela buscando abrir o cinto que ele usava e sua braguilha, queria senti-lo e tocá-lo pois estava impaciente.
Steve arfa ao sentir a mão dela o tocando após abrir o cinto e braguilha de sua calça, liberando-o e a mão dela o toca levemente na ponta, enquanto a boca da mesma esta próxima a ele, mas sem beijarem-se pois no momento eles estavam a respirar após a sessão de beijos que trocaram enquanto ele estava estimulando os seios dela. Ele volta a usar sua boca nos mesmo, beijando e sugando a pele, e os mamilos, os circulando com a língua e sentindo-os rígidos em sua boca, enquanto a escuta arfar e gemer baixinho tentando controlar seus sons. É necessário todo seu autocontrole para conter os sons que se formavam em sua garganta, e aperta os braços de sua cadeira enquanto ele observa a esposa ajoelhada entre suas pernas, apertando suas coxas sob o tecido cinza de sua calça, e o estimulando com os lábios e língua, um lento vai e vem de sua cabeça, o consumindo o máximo que consegue agüentando por longos segundos antes de retornar a ponta e sugar levemente, retornando a seqüência e indo novamente com a boca, enquanto circulava-o com a língua e novamente retornava após segundos, e usava a mão na base movendo quando sua boca estava novamente na ponta a sugar.
As investidas dela com a boca o fazia sentir que estava a queimar, e ele conseguia os nós de seus dedos brancos pela força que ele fazia a apertar os braços da cadeira, enquanto a observava ajoelhada o estimulando com tamanha maestria, e incapaz de conter-se tanto, ele apoia a cabeça no encosto da cadeira, e arfa altamente ao fechar os olhos e deixar-se levar pelo prazer que seu corpo estava a receber.
— Ah! Isso é muito bom. – ele exclama tentando conter a vontade de mover seu quadril, pois queria deixar que ela comandasse aquele momento, pois estava sentindo tanto prazer. As breves fisgadas em suas coxas causados pelas unhas dela ao enfiarem-se contra o tecido, lhe fazia sentir uma dor leve e prazerosa, todas as sensações naquele momento tornavam-se carnal, e ainda mais excitante.
— Natasha! – ele chama o nome dela e a mesma sente-se tão excitada com isso, ouvindo-o com a voz rouca de prazer, tentando conter-se, mas era incapaz de se controlar totalmente, isso a fazia sentir ainda mais libidinosa, sabia que estava saindo-se bem.
A sensação era como estar indo ao céu e ao inferno ao mesmo tempo, algo tão carnal e intenso, como estar queimando de dentro para fora e ao mesmo tempo de fora para dentro, era quente e muito bom, e de todas as mulheres que já teve na vida, Natasha era a que mais sabia fazê-lo sentir todas essas coisas e deixá-lo entorpecido de desejo e amor.
Natasha para ao perceber que ele estava prestes a vir e coloca-se de pé em frente a ele, abrindo o restante do zíper de seu vestido, e o mesmo abre-se exibindo a pequena peça preta transparente que ela estava a usar, um triangulo de renda preto que ainda assim dava a ele a visão da pele através do tecido fino e delicado, e em seguida ela remove o tecido jogando contra o marido que sorri, e senta na borda da mesa dele, ao deixar seu vestido cair o chão e ficando totalmente despida.
— Na mesa senhor Rogers. – ela pede colocando os pés sobre os braços da cadeira dele, a única coisa que ela usava no momento eram os saltos pretos da Saint Laurent, com os saltos em formato das iniciais da marca em dourado, e este gesto dela a deixa com as pernas levemente abertas em direção a ele, e de sua cadeira o mesmo pode contemplá-la despida sobre sua mesa, havia um sorriso libidinoso estampado em seu rosto, seus lábios inchados e um rubor nas bochechas devido o aumento do calor corporal, descendo um pouco mais o olhar ele mira os seios levemente inchados e mamilos rosados e rígidos enquanto ela respirava superficialmente, e volta a passar os olhos pelo corpo dela, concentrando-se entre as pernas dela, ele conseguia identificar que a esposa estava de fato excitada pelo breve inchaço e tom rosado de sua intimidade, devido á concentração de sangue ali presente.
— Você esta de dar água na boca. – ele exclama a observando a passa a ponta da língua entre os lábios para umedecê-los enquanto a observa. — Eu quero que você se toque para mim.
— Eu quero que você faça. – ela responde com a voz manhosa, como se estivesse a suplicar por isso.
— Eu irei, mas você vai ter que começar. – ele explica e Natasha o mira por segundos antes de fazer o que o marido pedia, e passar a mão pelo próprio corpo tento auto estimular-se. Enquanto segue mantendo contato visual com o marido, ela começa a deslizar a palma da mão pelo pescoço até estar em seus próprios seios e faz a mesma coisa que o marido havia feito antes, massageando-os com ambas as mãos, e fazendo movimentos circulares com o dedo médio em torno das aureolas e do mamilo, apertando-os e beliscando enquanto geme ao imaginar o marido ali.
— Desça mais. – ele manda enquanto acaricia a perna dela e Natasha abre os olhos para mirar o marido, sentindo-se quente com o olhar dele sobre ela, e acena levemente concordando com a ordem dele, e sua mão direita desce pelo vão entre os seios, e ela usa o braço esquerdo para apoiar-se na mesa inclinando o corpo um pouco para trás e quando sua mão chega a sua área mais sensível entre as pernas, e ao tocar-se ela tenta não gemer altamente, morde o próprio lábio inferior enquanto geme baixinho ao mover os dedos devagar e em círculos, sentindo o leve pulsar em sua própria mão.
— Marido!
Ela geme chamando por ele quando aumenta um pouco o ritmo da própria mão a mover-se em circulo sobre seu ponto de prazer, sentindo-se mais excitada e úmida que no começo, enquanto seu coração acelerava um pouco mais ao bater contra o peito, e sua pele arrepiava-se com a sensação de prazer que seu cérebro recebia conforme ela masturbava-se em frente ao marido, e ele a apreciava. Seu coração acelera ainda mais, e há um rubor em seu rosto pelo calor que parece aumentar por todo seu corpo, quando ela o mira e ele estava a fazer a mesma coisa, masturbar-se enquanto a observava, tocando-se lentamente sem deixar de apreciá-la, o prazer que ambos sentiam ali parecia insanamente intenso sem nem terem consumido um ao outro ainda.
— Porra! – Nat exclama aumentando o ritmo de sua mão,queria desesperadamente gozar naquele momento.
— Devagar. – ele a repreende e ela demora segundos para compreender antes de voltar ao ritmo mais lento de seus dedos a mover-se em círculos sobre seu ponto de prazer, e ela muda passando os dedos entre as dobras de sua pele, sentindo-se úmida conforme eles escorregam pela área com facilidade e a loira precisa morder o próprio lábio novamente para não gemer altamente, e evitar chamar atenção para o que eles faziam ali na sala. — Eu não sei como não havia pensado nisso antes, definitivamente é uma imagem deliciosa de apreciar.
— Ah! – ela geme de prazer e remove os dedos ao sentir que atingira o seu máximo sozinha.
Steve coloca-se de pé ao perceber, sorrindo e aproxima-se da esposa encaixando-se entre as pernas dela, unindo seus corpos lentamente, e com uma grande facilidade devido ao nível de lubrificação da mesma, ela geme alto com o contato intimo entre eles, sentindo seu corpo arrepiar-se, e contrair-se o sentindo entrar em seu corpo lento enquanto coloca os dedos dela na boca, chupando lentamente a ouvindo gemer extremamente excitada. Natasha deita-se sobre a mesa no espaço vazio da mesma deixando-se ser consumida pelo marido, o sentindo ir e vir em um ritmo lento para prolongar o momento, aproveitar e sentir cada parte do corpo dela, da mesma forma que ela sentia o dele preenchendo-a por inteiro.
É necessário que ele coloque a mão sobre a boca da esposa, abafando seus gemidos e sons de prazer enquanto ela seguia deitada na mesa dele, despida e totalmente entregue, inteiramente a mercê dele, enquanto a outra mão segurava a cintura da mesma ajudando a manter o ritmo dos movimentos de seu corpo contra o dela, e tentava contar os próprios sons de prazer, ao mesmo tempo em que a observava tocar os seios, apertando-os e massageando-os á medida que o sentia ir e vir dentro de si.
— Ah Nat.
Ele geme tirando a mão da boca dela e colocando sobre o seio dela, apertando e a ouvindo gemer enquanto erguia um pouco o corpo buscando mais do contato com a mão dele, e afastando suas costas da superfície da mesa, e acaba sentando na mesma e colando seu corpo ao dele, em um abraço enquanto seguiam movendo seus quadris em direção um ao outro. Seus lábios tocam um ao outro com fervor e desejo, uma ânsia para estar sentindo o outro e movem-se rapidamente sobre o outro, sentindo o gosto do beijo um do outro, enquanto seus corpos unidos amavam-se na mesma intensidade, e ela agarra-se a borda da mesa apertando-a fortemente, gemendo contra a boca do marido durante o beijo, sentindo cada vez mais próxima ao ápice do ato.
— Assim marido. – ela exclama envolvendo uma perna em torno dele, sentindo-o enquanto seguia agarrada ao mesmo e seus lábios tocam-se, mas eles não se beijam, apenas roçam um no outro ansiando por contato. Mas respiravam tão pesadamente devido o esforço que seus corpos faziam que apenas sentiram a textura com o breve tocar e escovar de bocas, antes de Steve beijar-lhe o pescoço enquanto puxava-lhe os cabelos da nuca expondo mais do pescoço dela para si e a escuta gemer tão próxima que isso o faz arrepiar-se em resposta ao som que ela produzira.
Natasha sentia seu corpo cada vez mais próximo do ápice, o calor que parecia a consumir misturava-se ao contrair de músculos que surgiam em cadeia, seu corpo tencionava levemente e ela sentia a região entre suas pernas a contrair-se em torno do marido, da mesma forma que ele a sentia também e isso o empurrava mais para o fim do ato, sentindo o seu próprio corpo reagir de uma forma automática, com uma onda ainda maior de prazer, e ela treme levemente nos braços dele ao atingir o orgasmo finalmente, agarrando-se ao marido e lhe mordendo o ombro enquanto o sente ir e vir em busca do seu próprio alívio, e ele geme ao atingir seu ápice entre as pernas da esposa.
Ambos sorriem languidamente ainda abraçados e sem sair do lugar, seus corpos tremiam um pouco após os esforços e o orgasmo, e tentavam acalmar-se antes de qualquer movimento. A primeira coisa que se acalmou, foram os tremores, e toda a tensão corporal sumira no exato momento do ápice então agora estavam relaxados, em seguida o sistema respiratório fora acalmando e as respirações superficiais e rápidas foram ficando lentas e profundas, e por ultimo os batimentos cardíacos diminuíram e encontraram o ritmo normal finalmente.
— Não há câmeras na sua sala, ou há? – Natasha questiona após longos minutos de silencio enquanto ainda estavam abraçados na exata posição e ela repousava seu rosto na curva do pescoço dele. Ela sente seu corpo sacudir levemente quando ele ri por estar abraçada ao mesmo.
— Agora que você pensa nisso?
— Agora que eu lembrei. – ela responde afastando-se e ficando ereta sentada sobre a mesa dele, Steve sorri levemente. — Tem uma sex tape nossa rolando por ai?
— Não, não há riscos. – ele a responde calmo a segurar o rosto da esposa em ambos os lados a mirando. — Não há câmeras na minha sala, só no corredor e recepção, estamos seguros.
— Não muito. – ela rebate apontando a grande parede de vidro da sala do marido.
— Ninguém de fora vê o que acontece aqui dentro, não se preocupe. --- ele responde calmo e ela sorri.
— Não estou preocupada. – Nat o responde e eles beijam-se lentamente, todo o fervor e a ânsia havia passado e tudo que restara fora á calma e a paixão.
— Não sei se serei capaz de trabalhar nesta sala normalmente depois disso.
Natasha sorri ao ouvir a frase do marido, e limpa em torno dos lábios dele com a ponta dos dedos, um gesto de carinho que ela costumava fazer quando se beijavam e ele também, quando havia marcas ou ficavam úmidos após o beijo eles limpavam um para o outro.
— Definitivamente, foder o CEO é uma das melhores fantasias. – ela exclama e ele concorda com um breve balançar de cabeça e um sorriso descarado no rosto. — Eu estou faminta.
— Acho que devemos nos recompor e sair para almoçarmos.
Ela concorda com o marido e eles beijam-se novamente uma ultima vez, antes da loira descer da mesa dele e buscar suas peças de roupas, recolhendo sua calcinha do chão e vestindo-a, enquanto o observa ajustar sua calça que ele não removera, e fechar sua camisa social branca tentando diminuir a área amassada da mesma, e enquanto ela coloca seu vestido e fecha o zíper do mesmo, ele estava ainda fechando a camisa .
— Vem cá meu CEO. – ela exclama o puxando e fecha os botões enquanto ele sorri a observando e ela sorri de volta, e ao fim a mesma coloca a gravata em torno do pescoço do marido o puxando para beijá-lo e deposita um casto e longo beijo nos lábios dele, antes de permitir que ele faça o nó da gravata e ela pega sua bolsa. — Posso usar o seu banheiro? Preciso retocar minha maquiagem.
— Claro, fique a vontade.
Ele responde com um sorriso irônico no rosto e ela pisca para ele antes de seguir até o banheiro do escritório do marido, ligando a luz do mesmo e encarando-se no espelho, com um lencinho ela limpa em torno dos lábios para diminuir qualquer resquício de batom que pudesse estar em volta do mesmo, e tenta secar as áreas que havia um breve brilho de suor na superfície, sem remover toda a sua maquiagem, por ultima retoca a camada de batom nude nos lábios, em seguida aplica um pouco mais de máscara nos cílios e blush para voltar a breve cor das bochechas, por ultimo ela aplica perfume no pescoço e pulsos para voltar ao seu cheiro antes do sexo.
— Estou pronta.
Natasha anuncia ao deixar o cômodo e caminha em direção ao marido que observava a vista através da grande parede de vidro, com ambas as mãos no bolso da calça. Ela sorri ao ver que ele estava novamente todo alinhado, como um verdadeiro CEO de uma empresa mundialmente conhecida, e ele sorri ao ver o sorriso no rosto de sua esposa, ela imediatamente segura a mão dele quando o mesmo lhe estende a mão para que possam seguir juntos dali. O casal deixa o escritório e segue pelo corredor ao qual ela entrara sozinha há mais de uma hora atrás, e ao estarem na recepção, ela mira o marido com uma expressão neutra no rosto ao dirigir-se verbalmente a sua secretaria que colocara-se de pé assim que os vira surgindo.
— Estou saindo para almoçar com a Natasha, se ligarem ainda estou fora para um almoço importante, se for urgente peça para que deixe o recado ou ligue com urgência depois.
— Sim senhor. – Maria responde de prontidão.
— Podem ir almoçar também, nos vemos assim que eu retornar, quero você na minha sala para repassar os tópicos da reunião desta tarde.
— Pode deixar senhor, bom almoço aos dois. – Maria exclama calmamente.
— Obrigada Maria, foi um prazer vê-la. – Nat é educada ao despedir-se da mesma e ela sorri confirmando que fora um prazer também, sendo assim o casal encaminha-se ao elevador e assim que as portas fecham ela fica a encarar o marido, e ele que mirava a sua frente logo sente o olhar da esposa sobre ele.
— O quer? – questiona confuso.
— Já fez isso antes Steve Rogers?
— Isso o que amor? – ele segue a questionar enquanto a encara sorrindo divertidamente.
— Sua cara de paisagem, você agiu como se nada tivesse acontecido perante a presença da Maria e da jovem assistente dela, então eu pergunto novamente, você já fez isso antes Steve Rogers? Transou na sua sala com outras mulheres?
— Não.
— Mentiroso descarado. – ela o acusa, mas sua voz é calma.
— Não estou mentindo, sabe que eu diria se fosse o caso, aliás, você não pode ter ciúmes do meu passado, e mesmo se eu tivesse feito estaria apagado da minha memória depois de hoje.
Ele responde envolvendo-a pela cintura e ela o mira com um sorriso de canto estampado nos lábios, o observando sorrir em resposta.
— Não havia câmeras na minha sala, mas há aqui dentro – Steve comunica sorrindo descaradamente para a esposa. — Não podemos fazer uma sex tape, mas podemos dar aos seguranças na sala de controle algo para ver.
Ele exclama piscando para a esposa e ela concorda com o marido, sentindo o mesmo a segurar pela nuca e puxá-la para um beijo, enquanto ainda a segura pela cintura com a outra mão, e Natasha agarra-se aos bíceps do marido, correspondendo ao beijo de imediato, seus lábios movem-se rápidos junto aos dele, e ela enfia as unhas nos braços do marido sem apertar tanto, sentindo a pressão sobre o tecido do terno, e o sente morder seu lábio antes de voltar a beijá-la. Mas o som do elevador abrindo os faz afastarem-se e Steve limpa os lábios da esposa, antes de virar-se e perceber que havia dois funcionários parados, sem saber se entravam ou não no elevador parado no 8° andar.
— Senhores!
Natasha começa a rir quando a dupla opta por não entrar e o elevador fecha-se, Steve a acompanha abraçando-a por trás, quando ele estava no elevador as pessoas evitavam entrar como fora sugerido assim que ele retornara ao trabalho, mas sabia que a expressão de constrangimento dos dois fora que os pegara em um momento de carinho.
— Amiga Nat. – Darcy fala animada ao ver a dupla deixando o elevador.
— Hey, chegando da faculdade? – Nat questiona após a dupla cumprimentar-se educadamente e Darcy confirma. — Como está indo?
— Muito bem, estou adorando tudo isso. – A morena responde e pelo seu sorriso é possível ver que ela dizia a verdade. — Gosto de estudar, quer dizer depende da hora do dia, mas isso é pra tudo em minha vida.
— Já almoçou? – Steve questiona e ela confirma.
— Encontrei Max para um almoço a dois. – Darcy responde e cutuca a barriga de Steve. — Pelo visto farão a mesma coisa, é tão bom ver meu Romanogers assim, juntinhos e sem as conspirações que os tentaram separar, doença, acidente, seqüestro, meu Deus acabei de perceber que eu fui coadjuvante em uma novela mexicana da vida dos meus amigos, aqui mesmo em NY.
— Só você para tornar as tragédias de nossa vida em novela mexicana, é um modo único de ver a vida.
— Obrigada amigo, eu faço o meu melhor para isso. – ela responde e seu tom de voz é leve e divertido ao falar. — Aliás amiga Nat, parabéns por vencer o caso do Gio, fiz a unha essa semana e ele estava contando a todos o que aconteceu, ele parecia muito feliz.
— Ele estava, foi como lavar a alma do Gio aquela audiência, e ele merecia isso. – Nat responde e tanto Darcy quanto Steve concordam com ela. — Eu não estava disposta a sair dali sem uma vitoria.
— Me lembre de nunca enfrentar você no tribunal. – Darcy exclama e ela sorri confirmando, o casal despede-se da morena, e finalmente segue o caminho em direção ao carro que os aguardava em frente ao prédio da empresa, usariam o carro de Steve para se locomoverem até o restaurante, depois ela pegaria o Tesla ao retornarem.
O almoço a dois é calmo, eles conversam sobre coisas aleatórias e divertem-se durante toda a refeição, e os pratos estavam deliciosos, amavam um bom menu Frances, tinham que admitir isso, e este não estava deixando a desejar, o chefe os cumprimenta ao surgir na mesa do casal, e ambos são tratados da forma mais gentil e educada perante o mesmo, agradecendo pelos deliciosos pedidos e a sugestão que fora feita a eles através do garçom.
— O aniversário do nosso afilhado esta cada dia mais próximo, quero que escolha comigo o presente dele. – Nat comunica ao marido.
— É mesmo, eu havia esquecido que o mês esta acabando.
— O mês passou voando, mas talvez seja justamente porque passamos mais da metade focados em tantas coisas, no trabalho e em ter um bebê, que o tempo passou rápido demais. – ela explica e ele concorda com ela.
— Foi um mês cheio de trabalho, dentro e fora de casa.
Ela sorri e concorda com o marido, de fato eles tiveram um começo de mês conturbado com o seqüestro acontecendo, os problemas hormonais dela que ocorreram durante este mesmo tempo, os dias em que ficaram sitiados em casa para protegerem a imagem deles e deixar todo o desespero da mídia perante os ocorridos diminuir, até o retorno as tentativas de ter um bebê no mesmo momento em que voltaram a trabalhar e assumir suas funções para ocuparem-se e voltarem a ter o controle de suas vidas novamente.
— Acho que depois do ocorrido este mês, e o aniversario do Cooper chegando não há forma melhor de começar um mês, e acho que estamos prontos para setembro. – Nat pontua.
— Definitivamente, vai ser o melhor começo de mês para esquecermos como começou agosto.
— Como diz a minha madrasta, agosto serviu para nos deixar um pouco mais fortes. – ela exclama sorrindo.
— Não tenho duvidas.
Eles trocam carinho durante o tempo em que estão a saborear dos pratos que escolheram, e ao fim do almoço deixam o restaurante de mãos dadas, antes de Steve abrir a porta do carro para a esposa e receber um beijo carinhoso dela, dando a volta e entrando no veiculo também, e dirige de volta a sua empresa onde o carro dela estava.
— Nos vemos mais tarde, obrigada por melhorar meu humor. – Nat exclama quando o manobrista surge com o carro dela, e o marido esperava junto a ela para despedir-se da mesma. Ele a beija carinhosamente antes de abrir a porta do carro para a esposa, e inclina-se quando ela abre a janela do veiculo e a observa a colocar o cinto de segurança.
— Cuidado, amo você.
— Amo você.
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Contrato Vitalício - Romanogers 🔞
FanfictionEstava decidido, uma simples assinatura feita em uma folha repleta de regras e exigências selou o destino de Natasha Romanoff e Steve Rogers para sempre. Um contrato valioso e minuciosamente pensado e cuidadosamente digitado no qual ambos estavam co...