É Véspera de Natal!

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Steve observa os quadros monocromaticos e de tons claros, serenos e pacificos na sala do psicólogo, Sander o observava enquanto tomavam um chá para os nervos, naquela manhã de segunda feira Steve havia iniciado o dia bem mas conforme o tempo foi passando viu-se prestes a entrar em colapso e marcara uma consulta de emergência ao fim da tarde e ali estava ele, após de fato entrar em crise na frente do médico e o mesmo aos poucos conseguir tranquilizá-lo.

-As vezes parece que quase tudo que sai de mim no dia a dia é falso, tudo que eu falo parece sair de outra pessoa.

-Por que você acha isso? -- Sander questiona.

-Porquê, tenho a sensação que eu não consigo sentir, eu sei que eu deveria mas eu não consigo, tudo ta reprimido de alguma forma tanto os bons sentimentos quanto os ruins, eu não sei o que acontece comigo neste momento mas por dentro eu sou o oposto do que as pessoas veem.

- Falar ajuda Steve, você pode conversar com seus irmãos se quiser, disse que possuem uma relação muito boa -- Sander sugere calmo e Steve bebe um pouco mais do chá, seus tremores haviam diminuído e ele notara ao levantar a xícara.

- Eu converso com eles as vezes.

-Tem feito algo para as suas crises?-- Sander questiona.

-O de sempre, contar, mexer os dedos e exercicios respiratórios.

-E esta dando certo?-- Sander o questiona e Steve confirma para a satisfação do mesmo. - Tem algo mais que gostaria de compartilhar?

-O aniversário da Natasha foi divertido e um sucesso, ela ficou muito feliz.

-E você?-- O psicólogo o questiona.

-Me diverti da mesma forma, foi um ótimo fim de semana devo dizer, foi melhor que eu imaginei, não me arrependo.

-E como esta a relação de vocês?-- O homem o questiona.

-Esta da mesma forma, ainda dormimos em quartos separados e nossas conversas são minimas e aproximação também.

-E não sente falta da sua relação?-- Sander o questiona.

-Sim, não vou mentir.

Ele passa mais de uma hora e meia sob consulta com o psicólogo antes de deixar a clinica e dirigir ao encontro do amigo em um pub não muito movimentado.

-Você demorou -- Bucky resmunga o fazendo revirar os olhos enquanto senta a frente do amigo.

-Eu estava ocupado, por que quis me encontrar aqui?-- Steve questiona ao amigo que tomava uma cerveja.

-Porque isso chegou até o meu chefe hoje -- Bucky o entrega uma copia de um documento a qual ele lê atentamente.

-Ele sabe que estamos investigando ele, o advogado dele pediu para apresentarmos provas se tivermos, ou o deixamos em paz e ele tem o apoio de pessoas superiores a mim -- Bucky exclama obvio. - Steve se não acharmos provas em breve, teremos que descartar Adam como suspeito, e provavelmente seguir com novos casos até surgir uma pista nova e real.

-Aurora não vai ficar sem justiça, não vou desistir de encontrar o culpado, nem que isso custe a minha vida.

-Steve, não quer dizer que o caso vai ser fechado ... -- Bucky começa a falar mas ele o interrompe.

-Quantos casos foram resolvidos depois que foi engavetado Bucky? Em todo o mundo quantos pais tiveram justiça, irmãos, maridos ou esposas? Me responda, quantos casos foram resolvidos após ser engavetado? Você não sabe, não é?

-Não, não sei -- bucky o responde.

-Te garanto que a porcentagem é menor se comparada ao total de casos engavetados e de familias que até hoje esperam por justiça, eu não quero ser mais um numero nessa probabilidade e eu não vou.

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