━━━ 𝐅𝐀𝐈𝐋𝐄𝐃 𝐀𝐂𝐓𝐒

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Atos falhos

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"— Todos os médicos tentaram. Tentei alcançá-la, tentei estar lá para ela por qualquer luto ou trauma que ela estava passando, tentei ser paciente e compreensivo. Mas não. Ela os afastou como se fossem partículas de poeira de sua manga. — Jackson suspirou, passando as mãos pelos cabelos negros — Ela me afastou como se eu não fosse nada, como se eu também não tivesse perdido nada."

Tudo está silencioso ao seu redor, as palavras de seu pai rodeiam a sua cabeça a fazendo querer vomitar. Ela fecha os olhos por alguns segundos suspirando pesadamente, ele tinha razão, não fora somente ela quem perdeu aquele dia. Jackson havia perdido uma filha e ela a única irmã.

"— Você ainda a ama? — perguntou Beverly, ao ver os sentimentos expostos de seu pai em sua frente, como um peito aberto e ferido."

Ele a olhou, e o brilho das estrelas não fora nada comparado aquele que ele lhe deu antes de sorrir tristemente.

"— O amor é complicado, ele causa dor e muita vezes é feio. Mas eu ainda a amo, e vou continuar amando ela até o meu ultimo suspiro Beverly, talvez até depois."

Beverly não pode deixar de sentir a dor do pai naquele momento, a mulher que ele amava era uma completa desconhecida agora, como uma concha vazia e sem vida e diferente do que ele conhecerá. Seu coração doeu e uma agustia que ela não soube explicar pesou em cima de si, não entendendo o por que de certas coisas tomarem esse rumo. As vezes, ela pensava seriamente se o destino havia um plano para tudo no final.

Até agora o destino só serviu para foder ainda mais a sua vida.

Beverly jogou a bolsa no chão atrapalhada em seus pensamentos e sentou-se em baixo da árvore que costumava a se esconder durante o intervalo e as horas vagas, não querendo os olhos dos curiosos em cima de si. Ainda mais agora, que todos sussuravam entre si sobre o carro preto que estava a deixando na escola todos os dias. Ela se perguntou mentalmente se as pessoas de Forks não tinham nada mais interessante a fazer do que cuidar de sua vida. Fracamente, Jessica Stanley achava mesmo divertido ficar xeretando a vida dos outros?

— Eu odeio essa cidade. — ela gruniu baixinho, puxando a lição de álgebra.

— Parece que temos alguém de mau humor. — a voz suave como uma brisa de novembro chegou ao seus ouvidos, a fazendo negar com a cabeça e suspirar baixinho.

— Pare com isso!

Ele franziu as sobrancelhas, tentando entender oque ela queria dizer. Seus pensamentos eram uma bagunça gritante e ele mal conseguia acompanhar.

𝐂𝐎𝐋𝐎𝐑𝐒 ━━ 𝐄𝐃𝐖𝐀𝐑𝐃 𝐂𝐔𝐋𝐋𝐄𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora