━━━ 𝐔𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐀 𝐃𝐎𝐌𝐄 𝐎𝐅 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒

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Sob um domo de estrelas

EDWARD CULLEN FECHOU OS olhos quando as mãos macias e suaves de Beverly tocaram seu cabelo cuidadosamente

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EDWARD CULLEN FECHOU OS olhos quando as mãos macias e suaves de Beverly tocaram seu cabelo cuidadosamente. Ele lembrou-se de quando ela pegava o pincel, como seus dedos trabalhavam para receber um resultado impecável. As vezes, ele não consegue deixar de observar o movimento dela, nem mesmo quando ela pega o giz e os mais simples dos movimentos revela algo belo.

Não é só quando ela está pintando. Beverly tem um jeito especial, fala mais em movimentos do que em palavras, e Edward demorou muito mais tempo do que gostaria para perceber isso. Suas mãos, seus dedos - muitas vezes eles são a parte mais barulhenta dela.

Agora, tudo que ele consegue escutar é o som da tesoura quando ela corta outra mecha de seu cabelo. Por Deus, nem mesmo ele soube oque estava passando em sua cabeça quando concordou com aquela ideia maluca de Beverly. A verdade era que ele jamais deixará ninguém tocar em seu cabelo, nem mesmo Bella, que havia conseguido em raras ocasiões.

Ele jamais esqueceria em como a costura dos lábios de Beverly permaneceu em uma linha reta em seu rosto, claramente impressionada com sua resposta quando ele concordou em deixa-lá fazer oque quisesse em seu cabelo. Contanto que aquele ar de tristeza sumisse, contanto que seu coração se acalmasse e aquela dor amenizasse, ele faria.

Ele faria qualquer coisa para a dor ir embora.

O som da tesoura parou e ele ficou quieto por alguns segundos esperando pelo próximo movimento, um que nunca veio. Oque fez a curiosidade dentro de si despertar e ele abrir o olhos lentamente, um pouco apreensivo com oque estava por vir e oque ele viu o deixou um tanto extasiado. Edward poderia jurar que seu coração morto se remexeu dentro de sua caixa torácica com a imagem que seus olhos capturaram a seguir.

Ela estava sorrindo.

Não um sorriso largo, mas brilhante e real o suficiente para que seus joelhos ameaçassem ceder e fazê-lo cair aos pés dela.

— Me diga que eu não estou careca. — ele brincou, tentando manter o semblante sério.

— Você não está. — ela murmurou, tão baixo que se não fosse por sua super audição ele não teria escutado.

Bevy parecia não perceber o indício de um sorriso nos lábios, um sorriso que ele guardaria para sempre em suas memórias.

— O que é tão cativante?

Ela deu os ombros, ainda sorrindo e murmurou.

— Cativante é quase a última palavra que eu associarei a você. — ela retrucou em um tom brincalhão.

𝐂𝐎𝐋𝐎𝐑𝐒 ━━ 𝐄𝐃𝐖𝐀𝐑𝐃 𝐂𝐔𝐋𝐋𝐄𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora