capítulo dezoito

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Ja é outro dia, então posso atualizar né?
Como diria Taylor Swift: are you ready for it?
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Abro lentamente os olhos enquanto recupero a consciência. Os primeiros raios de sol invadem o meu quarto e eu pisco os olhos lentamente para me acostumar com a claridade. Minha cabeça dói um pouco, e eu me lembro que passei a noite chorando, e é por esse motivo que me sinto assim. Não consigo me mexer, e sinto meu corpo tão pesado, quase como se alguém estivesse me abraçando.

Paraliso...

Olho para baixo tentando fazer o menor movimento possível e percebo a mão de Louis pousada em minha barriga. Sua respiração calma e lenta bate diretamente em meu pescoço e meu coração dispara.

Puta que pariu.
Ele está de conchinha comigo.

Meu coração acelera tanto que quase ouço as batidas. Não sei o que fazer, não sei se me movo, não sei se saio de fininho, não sei se finjo de morto, ou se só disfarço que estou dormindo.

Eu vou morrer.
Sim, eu vou morrer...

Louis resmunga e cola mais o corpo no meu, me apertando em seus braços. Sinto uma protuberância e…

Louis está duro?

Prendo a respiração e tento não surtar. Respiro devagar, tentando não fazer barulho, mas para o meu desespero, Louis inclina levemente o quadril, pressionando ainda mais a ereção em minha bunda. Estremeço e sinto cada pêlo do meu corpo se arrepiar.

Não é possível que estou ficando excitado. Não é possível que ele esteja esfregando o pau duro em mim. Fecho os olhos e tento me acalmar. Eu preciso pensar, eu preciso… merda.

É só uma ereção matinal, não tem nada demais nisso. Não há porque surtar. Cadê os travesseiros… cadê a porra dos travesseiros?

Me descontrolo e me mexo levemente, mas Louis resmunga e dá um pulo se afastando de mim. Me viro depressa e observo seus olhos azuis arregalados.

Cacete… ㅡ Ele sibila baixinho.

ㅡ Você estava me encoxando. ㅡ Digo sem pensar, sentindo minhas bochechas arderem. Louis leva a mão até a minha calça de moletom que ele veste e cobre a virilha.

Não olha, Harry. Não olha, não olha.
Eu olho e me arrependo na hora.
Meu Deus do céu. Meu Deus do céu…

ㅡ Eu não estava te encoxando.  ㅡ Ele diz rápido, se sentando na cama. ㅡ Eu estava dormindo, inconscientemente. ㅡ Ele nega com a cabeça.

ㅡ Não parecia tão inconsciente pra mim. ㅡ Digo olhando para baixo e ele parece entender o que quero dizer.

Ok, eu preciso simplesmente calar a boca agora.

ㅡ Eu só estou com vontade de urinar. ㅡ Ele me olha, e eu prendo a respiração. ㅡ Me poupe, florzinha. Você é homem, você sabe muito bem que essas coisas acontecem.

ㅡ Cadê os travesseiros? ㅡ Aponto para o meio da cama, e ele me olha erguendo a sobrancelha.

ㅡ Eu sei lá. ㅡ Ele diz. ㅡ Quem me garante que não foi você que tirou os travesseiros durante a noite para ficar mais perto de mim? ㅡ Ele me lança um sorriso cafajeste e eu tento me controlar para não demonstrar nada e para não dar uma travesseirada na cara dele.

ㅡ Coitado de você, docinho. ㅡ Eu finjo uma risada. ㅡ Vai sonhando.

Ele solta uma risada e logo em seguida boceja. Ele se espreguiça e eu fico hipnotizado. Os seus cabelos castanhos estão bagunçados e os olhos azuis estão levemente inchados. Quase perco o ar quando ele se vira para mim.

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