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                                • JACK JAMES •

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                           • JACK JAMES

Fechei a porta atrás de mim ouvindo a música baixa que vinha de algum cômodo.

Minha mãe estava na cozinha, pude perceber que terminando de jogar a cobertura no bolo de chocolate, recém feito.

- Adivinhou que eu iria passar aqui né coroa.- A abracei por trás deixando um beijo em sua bochecha.

Ela pulou com o susto, estava tão concentrada que nem me viu chegando.

- Você ainda me mata do coração garoto.- Ela riu me olhando.

Coloquei o dedo na calda e levei a boca, aquilo estava delicioso. Eu era muito fã de bolo de chocolate, e minha mãe, quando tirava o dia para fazer algo, sempre saia bom.

- Isso está delicioso.- Recebi um tapa da mesma me fazendo rir.- Onde está a dona Milliam, deu folga para ela?

- Ela tirou o dia para resolver problemas pessoais.- Minha mãe prosseguiu concentrada no que estava fazendo.- E você filho, que milagre é esse vindo visitar a gente em dia de semana?

- Sem drama dona Margaret, não tive treino por agora, então resolvi da uma passada.- Disse de braços cruzados.- Onde está a mimadinha?

- Está no quarto, chegou quase agora da aula de natação.

- Vou lá falar com ela, difícil domar aquela ferinha, ainda está chateada comigo.

Tinha furado o parque com ela, acabei ficando preso no treino e não deu, mas a mimadinha não entendia isso.

Voltei para a sala e subi as escadas da lateral. O tempo que morei nessa casa foi um tempo muito bom, a mansão era enorme, minha mãe deixava meu quarto do mesmo jeito de quando eu sai, e normalmente algumas vezes eu dormia ali, ela sempre me pedia isso.

Dei duas batidas na porta á ouvindo resmungar algo, e logo entrei, vendo a mesma deitada na cama, mexendo no celular.

- Eu espero que esse seu novo vicio no celular, não esteja relacionado com nenhuma conversa com algum amiguinho Dia.- Cruzei meu braços chamando sua atenção.- Eu vou atrás em.

- Mamãe e papai vistoriam meu celular toda noite.- Se explicou.- E eu posso ter amigos, seu feio.- Me deu língua.

- Já disse que eu vou arrancar essa sua língua?- Me aproximei.- Você não está colocando fé em mim.

- Você não vem aqui, me deixa sempre.- Sua carinha de triste logo se fez presente.- Então merece língua.

Me deitei ao seu lado assim que a mesma jogou o celular de lado.

- Te disse Dia, ando ocupado com faculdade e trabalho, tô sempre preso, mas eu tento fazer o possível para aparecer aqui.- Me expliquei acariciando seu cabelo.- Sei que furei o parque com você, mas a gente pode fazer outra coisa qualquer dia.

IMENSURÁVEL - 1Onde histórias criam vida. Descubra agora