Capítulo 33

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•Lina Narrando: a minha semana passou que foi um inferno, eu sabia que tinha feito errado, eu pedi perdão pro meu marido, pedi perdão pro meu primo, mais parecia que estava difícil deles me perdoarem. 

Eu tentava liga pra Ísis, mais o celular dela só dá desligado, a sensação que eu tenho é que estou sozinha, eu só consigo chora, o meu leite secou e nem o meu filho eu consigo amamentar, a Dora tá me dando uma força com o Davi, o Gabriel trabalha então na parte da manhã e da tarde ele não está em casa e mesmo assim eu não consigo sair daqui.

Eu olho em volta e parece que o meu mundo desaba, ao meu redor só vejo ódio e não consigo conviver com isso, eu errei mais o ser humano e falho, eu me senti mal em pensar que o meu marido podia amar outra mulher a não ser eu. 

A minha mente está a milhão, e tudo oque eu quero é desistir, eu não aguento mais me sentir mal, é um nó na garganta que não se desfaz uma vontade de gritar, eu engulo a vontade de chora e ela entala na minha garganta que faz o nó doer junto com a angustia. 

Dora: Lina posso entra ?

Respondo que sim com a cabeça e ela se senta na cama do Davi, me pucha pro seu colo e me abraça, eu só consigo seguir ela com os olhos e engulir a vontade de chora.

Dora: Eu sei que você não está bem, mais você precisa sair dessa, você errou, mais eles erraram também, não deixe que isso te destrua Lina, olha como você está, magra e perdeu aquele brilho lindo que tenha no olhar.

Eu desabo a chora novamente e ela me abraça mais forte tentando me consola, eu achei que a Dora também nunca mais olharia na minha cara por eu ter ignorado tanto ela e ela se mostrou diferente, fez oque a minha mãe não fez a semana enteira me acolheu como uma verdadeira filha. 

Lina: Dora me perdoa ? Falo pra ela baixo tentando para os soluços provocados pelo choro.

Dora: Ei para com isso, eu não tenho que te perdoa de nada, agente erra quando está nervoso e você errou Lina, você tem o dinheiro de errar e de acertar, e tudo vai se ajeita.

Ela fala passando a mão no meu cabelo e limpando as minhas lágrimas.

Dora: Vem, vou te ajudar a toma um banho, e agente vai ir dar uma volta, tira o Davi de dentro de casa, você passou a semana aqui e ele também. 

Ela me ajuda a levantar me direcionando ao banheiro, a eu nunca me vi assim antes, como medo do mundo e me sentir incapaz, eu entrei no chuveiro e ela saio do banheiro , acho que foi da um banho no Davi.

Saio do chuveiro, e vejo que ela separou uma roupa pra min em cima da cama eu visto a roupa e me sento dinovo, ela entra no quarto com o Davi no carrinho dormindo, e eu olho pra ele e volto a chora. 

Lina: Me perdoa meu filho, eu não consegui ser mãe mãe pra você.

E eu só conseguia chora.  A Dora pega o pente penteia meus cabelos e pega nas minhas mãos. 

Dora: Vem Lina, vamos ir dá uma volta aqui pelo morro mesmo, almoça na dona Ana. 

Nós descemos com o Davi, e quando íamos pisando o pé pra fora eu não consegui, parece que entrei em xoque. E comecei a chora desesperadamente. 

Lina: não dá Dora, não dá, eles vão me aponta não dá. Eles vão me julga tá todo mundo me olhando olha.

Dora: Lina, não tem quase ngm na rua, e não tem ngm te olhando eles não vão te apontar.

Ela sai entrando pa dentro e eu continuo paralisada onde ela me deixou. 

Dora: bebê essa água com açúcar Lina, senta aqui e se acalma um pouco. 

Eu bebi a água respirei com calma  e balancei a cabeça fazendo um sim. 

Dora: está pronta ? Vamos ? Está tudo bem Lina.

Eu me levanto grudo no braço dela e descemos em direção ao restaurante com ela empurrando o carrinho do Davi. 

Tudo ocorreu bem, ela me acalmou e me acalentou como eu nunca imaginei ter a Dora comigo, eu sempre fui independente, sorridente, segura, e alto astral e agora me vejo assim.

Voltamos pra casa e ela conversou com alguém no celular, o Gabriel chegou, eu subi pro quarto, e logo alguém bateu na porta em seguida, era uma psicóloga, a Dora tinha chamado, e eu agradeci muito ela por isso. Ela me diagnosticou com depressão pós parto e crise de pânico intensivo, eu desci com ela que falou rapidamente com a Dora acho que falndo sobre a terapia e logo saiu, a Dora voltou se sentou ao meu lado na cozinha perguntando como estava, oque tinha achado e o Gabriel entra gritando desesperado eu nem sabia que ele tinha saído.

Dora correu e eu também, e a Ísis estava jogada dentro do carro, ele pedindo socorro pra Dora com a roupa cheia de sangue e eles saíram.   

Uma hora depois ela me ligou explicando oque aconteceu, eu entendi, liguei pra dona Nanda me troquei, respirei fundo e pela minha amiga sai fui buscá-la para irmos pro hospital.

O tempo passou, e não tivemos notícia, já tava tarde o Davi enjoado, então fui embora com a Dora. Cheguei em casa não consegui dormi, e finalmente me deu fome, fiz um lanche e quando eu tava terminando de fazer o Gabriel chegou.

Ofereci mais ele não quis, quando fui sai, ele me segurou e eu desabei chora novamente, ele foi incrível comigo fizemos amor maravilhosamente, e quando me levantei pra sai, imaginando que foi só uma recaída dele, ele me pegou no colo e levou pro nosso quarto, eu não entrava lá ia fazer uma semana ele me deu banho e chamou pra dormi com ele.  

*CONTINUA* ....

Ai meu coração gente 🥺💔, tenho nem oque fala.

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