Capítulo 102

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Ísis Narrando:  Eu estava nervosa
, e tudo indicava a ruína por mais que tenhamos provas incriminativas, ainda não livra a cara de tudo que ele fez, e o medo do Lucas era o Giliarde cair na cadeia e não sair vivo de lá dentro. 

Ísis: TODOS DE PÉ DIANTE DA CORTE DO TRIBUNAL !

Eu disse alto e firme assim todos fizeram. 

Ísis: Estamos aqui para o julgamento de Giliarde Cruz, que se entregou para pagar por seus erros diante da sociedade sendo assim indiciado a jure popular. 

Respeirei fundo e mantive a pose. 

Ísis: Giliarde cruz, promete dizer a verdade, sempre a verdade nada além da verdade ?!

Giliarde: Sim !

O decorrer do julgamento foi cansativo, anúncio dos processos, chamada das testemunhas, a condução do réu ao plenário, sorteio dos jurados, que são 7, logo após a leitura de peças, interrogatório do réu,  o debate entre a acusação e a defesa  já se foram aí 4 horas corridas, eu estava morta com fome, o bebê mechendo para caramba, eu olhava pro tio Robson pedindo socorro e ele sempre me pedindo calma até que chegou a tão sonhada hora da pausa, que eu pude sair dali e ir pra sala secreta fica de acordo ou contra a votação, já aproveitando pra toma um suco e ir no banheiro e já logo voltei para dá a continuação seguida da sentença.

Após mais uns longos 40 minutos eu fui ler o envelope com a decisão final. 

Ísis: Declaro o réu Giliarde cruz Culpado de 9 dos seus 12 processos em ação, sendo assim, cumprido 17 anos sendo 10 no fechado e 7 em seme aberto. 

Vi o Lucas chora, a Renata, a Dora, mais eu não podia fazer mais nada a favor dele, eu fraquejei, meus olhos marejaram, e mesmo assim eu precisei me recompor e encerrar essa audiência. 

Ísis: Enfim, Agradeço aos senhores jurados a sua presença e comprimento do dever, os senhores jurados estão dispensados. Agradeço também ao  Dr promotor de justiça, ao dr defensor e aos serventuários da justiça aqui presentes. 

Ísis: Dado então, sessão encerrada !

Me levantei e sai daquela sala me sentindo um lixo, eu já imaginava que eles fariam as piores da sentenças já que o maior causador de crimes já estava morto que era o meu pai, o Giliarde passou sendo empurrado pelos guardas na cadeira e eu os parei limpando as lágrimas. 

Ísis: 2 minutos, rapidinho.

Eu disse ao policial que se afastou, então o abracei chorando e ele me deu um beijo no rosto.

Giliarde: Você fez oque estava no seu alcance, tá tudo bem, muito obrigada e que bom que foi você filha, agora cuida dos meus meninos, da pequenina que logo logo eu estarei de volta. 

Eu acenti limpando as lágrimas e o policial o levou, o Lucas chegou por trás me abraçando chorando também e eu pedi perdão.

Ísis: me perdoa meu amor eu não consegui. 

Lucas: Tá tudo bem vida, você fez o seu melhor, agente já esperava, tá tudo bem tá ? Vamo embora pra casa. 

Eu acompanhei ele indo embora e fomos o caminho quietos, entrei e fui direto toma um banho eu precisava muito descansar, dei um beijo na Lauren e me deitei, até que apaguei, acordei com o Lucas me chamando pra janta.    

"*6 meses depois*"

° Lina Narrando: Estava tudo bem, eu ainda só não tinha coragem de responder o Daniel, mesmo ele fingindo demência e só querendo saber do Gael, estamos morando no morro, o Otniel é lindo, bem gordinho, já está com 3 meses e até que Ísis tá dando conta, ela é uma ótima mãe, tá dando bem mais atenção para as crianças, e o Davi está enorme só que cresce.

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