40. fake boyfriends

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CAPÍTULO 40 VELHO---

Notícias boas: tá chegando perto do reencontro de stenbrough

(Capítulo não revisado)
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─ tá tomando banho no vestiário de novo? ─ Peter observava Stanley tirar a espuma de seus cabelos entre aquelas pequenas paredes apertadas.

─ não gosto de tomar banho no banheiro do nosso quarto

─ pq?

─ sei lá, tem um clima estranho, deve ser coisa da minha cabeça ─ ele da um risinho se virando, vendo o mais alto encarar um ponto fixo no chão, permanecia serio.

O cacheado estranha um pouco mas simplesmente volta a se levar ignorando a presença do outro ali.

Peter parecia pensar, refletia sobre algumas coisas que aconteceram com Stan desde aquela festa.

Não tomava mais banho no quarto era apenas mais um de seus novos hábitos.

Mas onde ele mais percebia isso, era durante o sexo, no início ele simplesmente achava que eram preferências do encaracolado, todos tem isso, certo?

Stanley não gostava de ficar por baixo, era como se isso o sufocasse.

Não gostava que segurasse seus pulsos.

Não gostava da sensação de gozarem dentro dele.

Não gostava de que puxasse seu cabelo, nem apertasse, ele preferia que nem trocasse.

Tem arranhões ou marcas que não ficassem escondidas com a roupa.

Peter era quase proibido de tocar em alguns lugares do loiro.

Mas eram apenas preferências de Stanley, certo? Não tinha que se culpar por isso.

A verdade era que nem o cacheado sabia pq tinha tantas regras apenas para.. transar.

Mas um coisa ele sabia, Bill podia usar e abusar de seu corpo, ele refletia sobre isso as vezes, mas tentava ignorar alguns pensamentos.

Ele desliga o chuveiro pegando uma toalha começando a se secar.

─ Stan

─ sim?

─ eu.... Sabe que se.. descobrirem que toma banho aqui pode pegar alguma punição né?

Ele observava Stanley secando seus cachos e logo amarrado a toalha em sua cintura.

─ e desde quando, você, liga para regras?

─ desde quando você não liga?

Silêncio.

Continuou assim até Stanley se vestir. Ou seja alguns minutos

─ tá bom, eu tomo banho naquela merda de banheiro.

[...]

─ está me dizendo que... eu nem sei o que e isso!! Não é seu?!─ Zack Denbrough andava de um lado para o outro do quarto de Bill com uma pequena sacola cheia de embalagens de remédio.

─ j-já ouviu falar de gripe? É pra isso que serve e-

─ cala a boca!

William apenas suspira apertando seus dedos no lençol.

─ eu não quero um filho drogado!! Se não parar com isso está expulso de casa!! ─ o Denbrough menor apenas da de ombros e vai até seu guarda roupa pegando uma mala.

O mais velho sem entender larga a sacola indo até o garoto que arrumava suas roupas na mala não muito grande que tinha.

─ tá chapado já?! tá fazendo o que?!

─ ... Indo embora? O senhor que disse pra mim ir.

"Ele não tem coragem" é o que passa na mente de Zack que apenas esfregar os olhos saindo do quarto.

Bill coloca a mala em cima da cama e esvazia seu guarda roupa.

Vai colocando suas coisas na mala e mochila aos poucos, até sobrar apenas a última gaveta de sua escrivaninha.

O de ele sabia que avia sua última coisa de Stanley.

... Não queria abrir aquela gaveta

Mas tinha que guardar aquilo, e assim ele faz, abre a gaveta que faz um pequeno barulho agudo.

Ele tira o pó levando-a até a mochila, onde a guarda em um dos bolsos médios.

Ele só precisava de um emprego e de um lugar para ficar, não é difícil, não tinha que se preocupar com faculdade, sabia que seus avós aviam deixado dinheiro aoenas para isso.

Ele deixa suas coisas ao lado da cama, não dormia direito a meses, precisava descansar pelo menos um pouco se quisesse sair pela cidade atrás de abrigo e emprego.

[...]

Patty tinha a toca qual Stanley avia usado naquela festa fantasia em suas mãos, as orelhas do Pokémon estavam caídas para os lados.

Ela sabia que apenas uma pessoa a entenderia, mas provavelmente o Denbrough estava a odiando agora, e não aceitaria as desculpas mesmo que a loira tivesse menos orgulho para se desculpar.

Algumas lembranças começaram a passar por sua cabeça, como quando se conheceram..

------Flashback------

─ Patrícia, prazer

─ Stanley

Mal sabiam que aquele pequeno aperto de mão iria se tornar uma amizade.

Por mais que no início a garota tenha se aproximado de Stanley apenas por dinheiro, com o tempo se tornou melhor amiga do cacheado, as vezes ela até esquecia pq era paga.

─ eu não gosto de garotas

─ eu não gosto de garotos

Os dois falam juntos quando estavam finalmente sozinhos no quarto, meio bagunçado, de Patty.

Ela permanece em silêncio até ouvir a risada do garoto a sua frente, a mesma de todas as vezes que saíram, e a mesma do espelho.

─ amigos então?

─ amigos

...

─ e se agente fingir que tá namorando, sabe? só para eles pararem de encher o saco.

Stanley fala tudo se jogando em sua cama enquanto Patrícia fechava a porta.

─ namorados falsos então.

─ namorados falsos.

Cinco Coisas Para Fazer Antes De Morrer// StenbroughOnde histórias criam vida. Descubra agora