Mew
Podia facilmente sentir, a mira das armas portadas pelos policiais mirando logo atrás de mim, óbvio a mira não era em mim, mas sim a situação que ocorria dentro da empresa, que antes pertencia a pessoa que agora está amedrontando as mesmas pessoas que já trabalharam aos seu serviços, meu pai.
Como ele pode ser capaz disso ?
Claro que meu pai por si, não tem um grande histórico de perfeição porém não consigo imaginar como não havia notado esses planos e pensamentos dele que por acaso estavam bem elaborados, se não fosse pelo meu informante qual deixei na empresa de olho em minhas curtas ausências, jamais decobriria isso e o que poderia de fato ser pior.Minhas mãos tentam empurrar o vidro escuro e fumê da grande porta de entrada da recepção, tento forçar minha visão através do vidro, porém, Fora inútil como imaginava. Com isto opto por dar a volta na empresa, e tentar acesso pela pequena porta de serviço qual era pouco utilizada.
Ao chegar na mesma, vejo que está destrancada assim giro a maçaneta e abro a entrada da pequena porta.
Tento iluminar o lugar com meu celular, para que eu possa ver algo a minha frente, e assim vou passando por objetos e limpeza entre outras coisas por ali, assim que consigo passar por tudo, dou de cara com a entrada do cômodo da nossa cozinha da empresa.
Assim que resolvo seguir o caminho iluminada, ouço vozes perto, aparentemente dois homens reclamavam e remexiam nós utensílios e algo a mais do cômodo.
Tendo isso em mente, suspiro longo e baixo, esperando algum momento de abertura entre eles para que eu possa tentar agir.
E logo minha chance vem, quando um deles resolve vir no mesmo lugar onde eu esperava, seus olhos se surpreendem ao me ver e antes mesmo que ele possa deletar onde eu estava, avanço sobre si e cubro a sua boca, no mesmo momento em que seguro firme a mão que segurava a arma, o levo ao chão, forçando a queda em sua cabeça.
Ele tenta se soltar do meu golpe, e quando passo um braço meu, abaixo de seu pescoço e forço sua respiração a parar, o vejo tentando se livrar de mim porém logo sinto seu corpo parar de lutar e sessar de vez, me ergo ao ver se realmente o mesmo estava apagado, vendo isso ouço o outro cara que estava na cozinha chamar este que eu apaguei.
Pego a arma que estava em sua posse e vou de encontro ao outro, que chamava por este.
- agora acho que sou grato, pelas aulas de defesa que minha mãe me obrigou a fazer... - me deixo resmungar baixo, antes de me aproximar do outro e acertar a arma atrás da sua cabeça fortemente logo o vendo se desvencilhar.
Pego a arma que estava em sua posse, e volto a direção do meu caminho.
Não e tão longo, porém tenho que passar por um corredor que nos leva ao cômodo ondes os dois sujeitos estão apagados. Com a arma em minhas mãos já preparada para a minha defesa, e a outra em minha cintura continuo minha trajetória até o salão principal, de onde surgia vozes e conversas altas e outras abafadas.
- não... Eu sairei daqui apenas quando recuperar o que e meu por direito ! - era a voz do meu pai, e a mesma estava furiosa - merda ! Entenda está e minha empresa ! Não e para qualquer pessoinha com terno e bom falar que ficará com o que e meu !
"Como assim o que e dele ?"
Sinto minha raiva voltar a surgir, tento andar porém esbarro em algo, logo o objeto cai emitindo seu som alto e com isso sei que chamem a atenção para mim nesse exato momento.
Com isso saio de onde eu estava, logo mirando a mira da arma a minha frente, e deixo meu olhar enfurecido tomar de conta.
- ora, ora... Se não e o meu querido filho - meu pai desliga o celular, e o volta para o bolso de seu terno, o vendo ter um sorriso estranho nos lábios e sua mão erguer a arma que nela estava - o que faz aqui ? - questiona - sai da minha empresa.... - vejo seu olhar perder o brilho, e sua face tomar um tom irritado.
- essa empresa já não te pertence mais, o senhor deveria entender isso - digo mirando a arma frente ao meu corpo, e mirando em direção do homem cujo tenho em mente que e meu pai - e mesmo não lhe pertencendo mais, você continuou fazendo suas sujeiras por trás de todas as pessoas de bem que trabalham aqui !
- eu construí está empresa, ergui as paredes, o chão, o teto desta porcaria... - o vejo dizer ao deixar a visão aberta para as pessoas que ele fez os bastardos dele, morarem nas pessoas rendidas ao chão, e assim pude ficar mira a mira junto dele - aquela mulher desgraçada, se aproveitou em uma noite em que eu estava bêbado e me fez assinar aquela merda de de papel, aquela... Vagabunda da sua mãe !
Sinto meus dentes se pressionarem uns contra os outros, um rosnado furioso se prendeu ao meio de minha garganta e pude apenas deixar meu olhar furioso recair na mira do homem que eu chamo de pai, e apenas um único pensamento me ocorre em minha mente...
"Apenas puxe o gatilho... E coloque um fim nisto"
Mas não era necessário este pensamento me rondar a mente, não seria assim que colocarei um fim em tudo que meu pai veio fazendo por todos estes tempos, não seria justo para todas as pessoas que sofreram por tudo que meu pai armou.
Antes que eu aceitasse de entrar dentro da minha empresa, minha conversa com o chefe polícia resultou em muitos problemas resolvidos, o vidro fumê e um tanto complicado quando o assunto e tentar ver através de si e de tentar quebra-lo, mas os polícias conseguiram localizar um vidraceiro para nos ajudar nessa operação, entao antes mesmo que meu pai tentasse mais alguma de suas tramas, sinalizou para o pessoal que está fora e longe do que ocorre dentro do local onde está os com os reféns.
Aperto um botão específico que prenderam em minha roupa, em uma parte de meu paletó atrás da lapela, meu pai me manteve a todo momento em mira, mas isso não me impediu de um movimento rápido para tentar apertar o pequeno potão, e com essa ação tentar avançar contra meu pai.
O que de fato resultou em um sucesso em minha ação, mas um disparo fora ouvido, fiquei preocupado se havia sido em alguma das vítimas, porém todos aparentemente olharam para mim e meu pai, eu o mobilização enquanto o mesmo reclamava algo para seus comparças.
- Não atirem, seus idiotas ! - ele parecia estar raivoso - eu estou sendo o alvo !! - essas palavras me fizeram sorrir, por um momento ele soube o lugar em que pertencia.
As miras e murmurinhos desagradáveis estavam em minha direção, mas tudo mudou quando um som de estilhaços fora ouvido e com isso, vidros começaram a voar por partes de toda minha empresa, fazendo assim todos tentarem se proteger.
Mobilizou meu pai, que reclama a contra gosto e tenta a todo custo reverter a situação.
Porém inutilmente sem sucesso, com isso cubro rapidamente meus olhos para não serem acertados com os vidros.Após a situação, ouço agradecimentos e o som das sirenes das viaturas se tornam um pouco mais audíveis, e ao olhar vejo vários policiais dentro do local, os caras que estavam com meu pai já estavam rendidos e meu pai já não estava tão diferente, já que estava sendo segurado por dois polícias e logo já estava algemado.
- Dao Mongkut Suppasit, o senhor está preso ! - foi dado o comando.
finalmente suspirei aliviado, não e uma cena agradável ver seu pai ser levado em uma viatura mas o alívio veio por saber que não atendi a minha vontade de antes, e que tudo senti melhorar quando vi Gulf sorrir lindamente para mim, mas seu rosto logo se tornou surpreso e fixo em uma certa parte em meu corpo, seus passos também se tornaram rápidos em minha direção.
- mew ? Você está machucado ?! - seus olhos pararam em meu braço, que ao eu olhar percebo que sangrava.
- acho que no momento que desarmei meu pai, o tiro que ele disparou deve ter pegado de raspão em meu braço - sorrio mas Gulf não está com uma cara tão boa para minha pessoa.
Tudo que posso dizer e que estou bem e que não está doendo, mas Gulf já estava indo em direção do chefe de polícia e pedindo contato com uma ambulância, paciência com esse esquentadinho.
Sorrindo tento seguir Gulf, mas meu olhar e sorrir se vão ao ver meu pai com seu olhar baixo e assim ser colocado dentro de uma viatura.
Realmente essa noite vai ficar marcada é até mesmo lembrada.
Suspiro e assim sigo meu Gulf, que estava já estava esperando a chegada da ambulância no local onde estávamos.
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Em meus sonhos
Fanfiction{Finalizada} Durante pesquisas e anotações científicas, a chance de você encontrar a pessoa destinada a você, E de uma taxa de quase 000000,2% de possibilidade... mas mesmo que muitos desacreditam do amor ou simplesmente afirmam que para elas tal se...