isso não e nada bom !

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  (não revisado!)

Como foi que eu vim parar aqui ?

Faz apenas poucos minutos que o "metrozinho" havia me buscado na praça, mas o que eu estou fazendo dentro de um carro de quase um completo estranho, "ele" estava dirigindo bastante atento a rua.

— me desculpe...— o vejo desviar um pouco o olhar da direção e me fitar.

— pelo que ? — questiono ao olha-lo e desviar meu olhar.

— bem... nós quase não nos conhecemos, e eu já chamei você para algo que no momento você não estava tão envolvido — o vejo sorrir meio sem jeito. — só...desculpa, pense nisso como mais uma oportunidade de nos conhecemos um pouco mais...

O vejo olhar sorrindo um pouco nervoso, acho que isso não irá ser só apenas um jantar "familiar", o olho tentando compreender como se pode conhecer uma pessoa com atos simples e mesmo assim não o achar estranho ?
Me sinto confortável em sua presença, calma gulf ! Sempre começa assim, você se sente a vontade e quanto menos espera está sozinho e abandonado.

— e...acho que posso olhar, por esse ponto de vista. — sorrio.

Conversamos um pouco mais, muitas coisas era só de o cotidiano ou algo que implica muito a nossa vida.
O resto do caminho foi tranquilo, havia um silêncio confortável no carro.
Passávamos por ruas bem iluminadas e bem elegantes do centro, o cenário quase parecia de um filme americano.

— meu pai, e um coroa muito chato então nunca sei o que ele esta pensando ou qual será seu próximo passo...ele apenas faz e toma as decisões que quer, passei muito tempo o encarando frente a frente rapaz do capuccino, mas estou um pouco cansado disso tudo... — ele falava sério, sem desviar sua atenção da rua.
Para falar a verdade, ele parecia muito frustrado — então consequentemente acabei por usar o meu "conhecimento" que tenho com você, e acabei te usando como desculpa...

— e você está se sentindo mal por tal escolha ? — questiono.

— não, não me sentindo mal não, mas sim péssimo ! — o vejo suspirar auto, esse cara realmente e muito preocupado e misterioso, deveria ter um distração !

— espera ai, você me convida e me usa como desculpa e está se sentindo pior por isso ?

— eh, mas calma esp...

— ...eu não estou vendo isso como uma desculpa — digo desviando meu olhar, e vendo de canto que ele está confuso — isso e um encontro não e ?! Então apenas se consentre em nos fazer divertir e nos conhecer....esse não e o propósito ? 

Pela primeira vez nessa noite o vi sorrir, confesso que tomei um grande alívio ao vê-lo sorrir, ele está muito tenso, acho que a família dele pega muito pesado só te obrigações e deveres de sucessor, confesso que velo sem jeito e ruporizado chega ser fofo e atraente.

Gulf sério o que deu em você hoje ??
Questiono o meu próprio subconsciente.

Conheci outro lado desse cara estanho mas de certa forma divertido, ele curti piadas algumas com graça porém a maioria e tudo sem sentido, mas eu não deixava de rir, apenas por que o via feliz e distraido.
Novamente a viagem se fez silênciosa, porém tanto ele quanto eu sorrisos em nossos próprios mundo de pensamentos.

Chegamos em um quarteirão calmo, as ruas bem divididas, as gramas bem aparadas, as árvores perfeitamente podadas as casas por mais médias que fossem em tamanho em suas aparências pareciam castelos.
Observei espantado pelo vidro preto fechado do carro.
Olhei para o indivíduo que dirigia e a feição dele era normal.

"Como esse cara pode tá normal em um quarteirão assim ??"

O carro começa a andar lentamente e a cada casa que passávamos mais aberta minha boca em um formato de "o" mais ficava.

Até que ele para o carro em um esplêndida casa, sua cor era branca, com janelas e portas de vidro azul embaçados, possuía um belíssimo jardim, era bem iluminada e a casa apenas por si só possuía uma grandeza.

— chegamos... — o vejo soltar o cinto de segurança, e abria a porta do carro e a fechar ao sair.

— você só pode tá brincando ! — digo perplexo, quando vi seu carro pensei que ele tivesse trabalhado muito mesmo para tê-lo, mas ao ver essa casa...esse cara só pode ter um banco escondido dentro dessa casa!

— vem vamos, quer que eu te ajude ? — o vejo estender sua mão em minha direção, mesmo meio exitante acabo por aceitar mas novamente ao tocar sua mão não foi como um choque ou algo do tipo, mas sim uma onda de calor extremamente agradavel.

— curioso...— o vejo olhar para as nossas mãos e sorrir bobo.

— o que e curioso ? — o questiono fazendo um olhar estranho.

— nada de mais...vamos ? — concordo e fomos em direção para a "casa" dele.

Soltamos nossas mãos e fomos andando e quando mais andávamos mais espantado eu ficava.
Como alguém pode ter tanto poder em mãos ?

— está tudo bem ? — o vejo perguntar

— está sim...só estou um pouco encantado — sorrio em sua direção o vejo sorrir levemente.

Andamos apenas alguns passos, e o vejo abrir a porta.

— mão ?! Pai ?!, Cheguei e trouxe visita !

Ele sai aos berros, a casa era bela ao lado de fora mais por dentro e ainda mais bela !
Quantos móveis ricos e elegantes.

— querido ele chegou ! — filho ?

Uma senhora aparece, bem trajada em roupas bonitas o cabelo estava em um elegante coque auto, ela apareceu com uma mão sobre o peito.

— me....— vejo ela fazer um olhar esquisito depois que o cara do metrô lê lançou olhares apressados — quero dizer, vamos filho entre, me de um abraço estava morrendo de saudades.

Ele abraça acho que e mãe dele, ambos se soltam  olhando um ao outro.

— vejamos só...quem e este bonito rapaz ? — a senhora questiona não deixo de evitar ficar um pouco envergonhado.

— ele e um amigo mãe, eu o convidei para jantar conosco hoje — ele olha para mim e sorri, estranhamente sinto me aquecer por inteiro.

— bom então vamos, o jantar está a poucos minutos para ser servido ! Sasithorn se esforçou muito desta vez — diz ela piscando e andando na direção de onde veio.

Fomos passando por um estreito e bem iluminado corredor, passamos e demos de cara com uma sala onde tinha uma grande mesa e sentado a bem frente da mesa possuía um homem da mesma idade que a senhora.

— oi pai...— o vejo saldar o mais velho não muito animado.

— olá filho...vamos sente-se e você também rapazinho — o mais velho diz apontando a cadeiras, tento "ele" quanto eu sentamos um ao lado do outro.

— então pai...— a campainha e tocada soando forte — estão esperando mais alguém ? — Vejo questionar confuso.

A porta e aberta pela possível governanta revelando um rapaz, digamos que um pouco ousado, entrar pela porta com um cachecóis de plumas em seu pescoço uma roupa um tanto alvoroçada e um óculos escuro em seu rosto.

— nãng lawan...thãn thaksin desculpe a demora — o menino adentra a porta e atendido pela mãe do "metrozinho".

— não se preocupe...phueng, ainda o jantar está para começar — a senhora lawan disse o comprimentando.

— hum... olá, como vai me — vejo que iria continuar, mas ele lança um olhar para o tal do recém chegado phueng.

Desvio meu olhar do metrozinho e encaro e recém chegado.

Por que eu acho que esse phueng, não e uma coisa boa, vejo ele travar o maxilar ao olhar para o rapaz a nossa frente.

Mas que atmosfera e essa aqui ?

Apenas desviava meu olhar do phueng para o rapaz do metrô.

~~*~~

Postado finalmente ! \0/
Prontinhooooo....
E aí pessoal ?
O que será que vai acontecer agora ???

Em meus sonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora