A vida de Lorenzo Armani se entorta mais do que já estava quando sua então esposa, Antonella, sofre um acidente nas águas do 𝘎𝘳𝘢𝘯 𝘊𝘢𝘯𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘝𝘦𝘯𝘦𝘤𝘪𝘢, desenvolvendo o crânio-encefálico que a põe em coma.
Porém, Antonella não foi a úni...
Eu conheciLorenzo num baile, em que tive que fingir-me de amiga de uma das convidadas para entrar.
Ideia de mamãe. Como sempre.
Ele não era a minha presa. Eu fui para aquele baile para caçar "um velho e rico" - como minha mãe dizia.
Mas, quando pus os olhos em Lorezo, no centro do salão, não sei o que me deu mas eu disse as seguintes palavras, quando me aproximei dele:
- Muito boa noite, senhor....- digo tentando levar o seu nome, estendendo a mão.
Ele olha-me de baixo para cima, analisando-me e sorri malicioso.
- Lorenzo Armani e a senhorita? - disse beijando as costas da minha mão.
- Antonella, por favor. AntonellaRossi.
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Naquela noite, a gente conversou bastante, ele não se abria muito mas a bebida ajudava (risos).
Ele falava do quanto admirava o pai, do quanto queria ser não só como ele mas, melhor ainda.
Do quanto amava a mãe, do quanto Antonnio era chato, algo que não discordei. Visto que já conhecia ele mas, não achei importante salientar.
Ele me levou para sua casa. Na altura, era castanha-claro, com decorações em vários tons de marrom...uma mistura de incrível de cores.
Eu dormi lá...
Surpeendentemente, não fizemos nada mais íntimo. Ele deixou-me num quarto de paredes laranja-claro. Lindo.
Não estava a espera disso.
Digo, dele simplesmente dizer "Olha, tem um quarto duas portas à direita a seguir do meu. Então, vai descansar. Está tarde."
Fez-me sorrir.
Dormi bem naquela noite. Sem nenhum peso de consciência.
Sempre que acordava depois de transar com algum cara, sentia repulsa de mim mesma mas, repetia para parar de pensar nele...e noutros casos para pescar um homem rico.
Tomei banho. A casa de banho é totalmente branca. Toalhas brancas; azulejos brancos; vasos brancos, enfim.
Enrolei-me numa toalha.
Eu não tinha nenhuma roupa, só calcilha suplente.
Sai do quarto, ainda segurando bem a toalha sobre o meu corpo, em direcção ao quarto de Lorenzo.
Bati a porta.
Nada.
Bati denovo.
Nada.
Decidi entrar e apreciei a decoração em castanho, preto e branco.
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