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Lorenzo

Hoje é o dia em que estarei oficialmente divorciado.

Estou mais determinado com nunca a promulgar esta decisão. E graças por Antonella não discutir mais sobre isso.

Estou sentado na sala de espera -- à espera de Antonella e seu advogado. Confesso que cheguei um pouco cedo demais.

Ouço o elevador à minba esquerda se abrindo, revelando minha futura ex-esposa.

Ouço o elevador à minba esquerda se abrindo, revelando minha futura ex-esposa

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Ela caminha até mim e tira os óculos de seu rosto e os guarda em sua bolsa.

- Pronto para se livrar de mim? - pergunta debochada.

- Bom dia para você também. - retruco.

Antonella acena.

Fomos chamados à sala e nos assentamos, cada um ao lado do seu advogado.

....

- A separação de bens...já se decidiram pacificamente ou o tribunal precisará actuar, juridicamente falando? - a juíza estatou.

Meu advogado se pronuncia.

- O acordo é que a senhora Antonella mantivesse seus próprios bens e tomasse posse de toda metade dos do senhor Armani com excepção da empresa de importação e exportação pertencente a sua família e a casa principal do casal em Prati.

A meretíssima olha entre o advogado de Antonella e Antonella, esperando uma reacção.

- Eu não quero metade de nada dele.

Olho para Antonella pasmado.

Até a juíza se surpreende.

Seu advogado, igualmente surpreso sussura lgo no ouvido de Antonella.

- Mudei de ideias...eu tenho o suficiente. Fique com seu património líquido inteirinho. Porém, quero A mansão, com tudo que está lá dentro. - diz Antonella directa e objectiva.

Eu sei que ambos gostamos daquela casa, não importa o quê. Passámos por muita coisa lá, mas é mesmo porque é boa, grande, bonita e numa óptima localização.

Fico pensativo por algum tempo.

- Só isso...- a questiono, mirando-lhe nos olhos - a mansão?

- Sem tirar e nem pôr.

Olho-a desconfiado.

- Que seja!

Chega a hora de finalmente oficializar o divórcio.

O documento é entregue primeiro a Antonella. E de adjacente, a caneta.

Antonella pega a caneta e olha para mim por algum tempo antes de assiná-la.

Ela passa-me a caneta e o documento.

Pego a caneta e igualmente assino.

- Pronto.

A Que Me Deixou De QuatroOnde histórias criam vida. Descubra agora