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Antonella

Estou agora apanhando sol na área de lazer da mansão e bebendo um cocktail com algum teor de álcool, mas nada demais. Pode parecer solitário, mas...não é como se não estivesse habituada.

A minha então mãe tem me ligado eu só ignoro. À essa dada altura ela já deve saber que estou divorciada e preparando a mão dela para me bater, só que é que nem pensar mais! Ela deve pensar que não moro mais aqui. Melhor assim.

Estou usando um maiô vermelho-alaranjado, que me fica bem à propósito.

Estou usando um maiô vermelho-alaranjado, que me fica bem à propósito

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Derepente meu telefone toca.

Estranho. Eu não tenho amigos (verdadeiros)...e minha "mãe" está bloqueada.

Número desconhecido.

Atendo.

- Boa tarde, Antonella. Aqui fala...

Leeis.

Como poderia me esquecer? Da última vez ele foi....terrível comigo.

- Sim? - digo fingindo indiferença.

- Eu gostaria de saber se a gente podia se encontrar? Agora, se estiver disponível. Sabe, tem algo que não bate certo no que a gente disse.

De facto.

- Tabom mas, sua namorada não pode estar presente.

- Sim, ela não estará. Só eu e você.

Meu coração errou uma batida.

- A gente pode se encontrar na minha casa. Eu mando a localização.

- Seu marido não se importa?

- Eu não sou mais casada.

Houve uma pausa.

- Ahm. Sinto muito por isso.

- Não devia - digo curta.

- Okay.

Desligo.

Porra! - Suspiro.

Faço sinal para a empregada se aproximar.

- Sim senhorita?

- Faça o favor de pôr mais um prato na mesa. - solicito.

- É para já. Mas alguma coisa?

- Virá um homem chamado Leeis Rostein. Quando chegar, me avise.

- Sim senhorita.

E se vai.

Todos os empregados menos o jardineiro e a governanta foram mantidos.

A mesa é aqui fora mesmo.

Levanto-me da cadeira de tomar sol e me dirijo para dentro de casa.

A Que Me Deixou De QuatroOnde histórias criam vida. Descubra agora