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Ava

Acordo e vejo que ainda estou nos braços de Lorenzo, como quando fomo-nos deitar só que em uma posição diferente.

Estamos deitados em posição fetal, ele atrás de mim, ele tem a mão enlaçada na minha barriga.

Dormi de robe mesmo e Lorenzo de toalha mas, reparo agora que ele está de boxer.

Viro-me lentamente para o seu rosto e reparo no quão sereno está dormindo.

Ontem foi...uau!

O lacre se foi (rsrsrs).

No começo foi muito mas MUITO doloroso mas com o tempo foi surgindo o prazer e acabaram por se misturar e se tornou em algo gostoso e, com certeza, muito prazeiroso.

A sensação dele dentro de mim, suas estocadas, chupões, beijos e carícias é inagualável.

Não me arrependo, até teria o seduzido muito mais há um tempo atrás para a gente ficar. Mas acho que tinha de ser simplesmente assim e foi perfeito.

Desde o restaurante até aqui. Ai as tulipas estendindas e tudo bem iluminado...disso não me esqueço.

Outra coisa de que não me esquecerei, mesmo tendo estado muito excitada para raciocinar direito, é de quando ele estava passando suas mãos por meu corpo nu dizendo o quão sou linda e gostosa; perguntando como podia me comparar e tudo mais. Eu já estava nas nuvens.

Ele me disse no chuveiro que ele foi "com calma" e se aquilo foi a calma dele já imagino quando perder a cabeça.

Logo que pus os pés no chão, Minha Nossa! Sentia um arder entre minhas minhas pernas e as mesmas fraquejaram. Mas parece que foi só um reflexo rápido pós-sexo porque depois andei, com um pouco de dificuldade, mas andei.

Eu sempre quis saber se sangraria ou não mas no momento não dei nenhuma importância para isso. No entanto, quando acabámos e pude ver claramente os lençóis notei que havia sim sangrado.

Dou um selinho nos lábios de Lorenzo e afasto algumas madeixas de seu cabelo ondulado.

Vou me afastando de fininho para não fazer barulho e sento-me no canto da cama.

- Acordou primeira. - ouço a voz extremamente rouca de Lorenzo.

Viro meus pescoço e sorrio ao ver ele mechendo os olhos.

- Sim...

Ele levanta o tronco, deixando à amostra seu corpo da cintura para cima.

- Nem me deixou sequer fazer aquela surpresa de acordar com o café da manhã no timing perfeito.

Rio.

Ele também ri depois faz uma expressão engraçada questionável.

- Que foi?

Ele vira-se de costas.

- Veja sua arte. - vejo suas costas e principalmente ombros com marcas vermelhas em sua pele de unhas.

- Eu fiz isso mesmo? - tateio rindo naquela região.

- Com unhas e dentes. - diz fazendo o sério.

- Não exagere! - bato levemente seu braço rindo.

Ele sorri.

- Até porque você também fez isso em mim...- abro o robe e fico apontando no tanto de chupões em meu peito, seios, pescoço, coxa e barriga.

Foco nele e ele me olha com um olhar predador. Não sei o que fazer então mordo o lábio.

- Quer tomar café da manhã aqui no hotel ou em outro restaurante? - me pergunta de súbito.

A Que Me Deixou De QuatroOnde histórias criam vida. Descubra agora