Is It Love? Draco - Incontrolável

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     Clary também estava empolgada com o novo ano escolar. Disse que já tinha conseguido personificar outras celebridades. Inclusive asiáticas. Ela queria variar por causa do gosto pessoal de cada um. Disse que até arrumou uma aparência ruiva, para que de costas fosse mais fácil eu pensar em Cristina. O que ela não sabia, é que eu pretendia encerrar de vez aquele assunto na minha vida. 

      Cloe foi rápida. Disse que a bruxa tinha uma solução para o problema sim. Um amuleto que elas próprias usavam para nos repelir. E que iria custar muito. Mas eu não me importei. Como era algo que a bruxa tinha aos monte, ela logo levou para nós na faculdade. Pegamos por entre as grades do portão e eu lhe dei o dinheiro. 

       _ Gosto de clientes fixos. Se precisarem de mais alguma coisa é só falar. E usem sempre o repelente. Se tirarem ele do pescoço, estarão expostos a aura dos vampiros. 

      Eu já o coloquei em mim, naquele momento. E o escondi dentro da minha camisa. Deixando apenas a corre prateada visível. 

       _ Obrigado. Isso vai me ajudar muito! 

       _ Confesso que acho estranho que vampiros usem repelente de vampiros. Mas se é o que precisam...

       Já na aula de combate eu senti a diferença. Era como estar no meio de humanos. Eu sentia a aura de todos. Mas nenhuma me afetava. Nem mesmo a dos gêmeos. 

        _ Está sorrindo feito idiota por quê? _ Kevin perguntou.

        _ A sensação de liberdade! 

        Kevin franziu a sobrancelha, mas não comentou. 

        Treinamos alguns golpes e estava tudo seguindo bem. Até eu reparar que haviam murmúrios quase inaudíveis. Mesmo para um vampiro... "Ela devia ter vergonha! É só uma filhote de escravos e acha que pode se casar com um original?"... "O rei provocou isso. Eles não sabem mais qual é o lugar deles."... "Podemos lembrá-la!"

         Claro que o fato de Leonard flertar com a Cristina, não seria bem visto pelos originais. Mas eu duvidava que fizessem algo dentro da faculdade, então fiquei tranquilo. Mesmo porque... Cristina sabia se defender! 

          Mas o que eu esqueci, é que estávamos em uma aula de combate. E que o nosso instrutor adorava nos colocar contra os originais, para seus testes ridículos. Vi as garotas comentando com ele e olhando na direção de Cristina. Que como sempre, estava concentrada no que fazia e não percebeu a situação ao seu redor. 

         _ Muito bem. Agora vamos testar o que acabamos de aprender. Cristina, poderia subir no tablado? Você também, Joana.

         Eu estava apenas esperando que minha prima fosse mostrar para aquela original, que ela estava mexendo com a pessoa errada. 

        _ Vamos lá. Posição de luta... Comecem! 

       Ouvindo a orientação do professor, Cristina testou os golpes que havíamos acabado de aprender. E conseguiu imobilizar a adversária. E quando olhou para o instrutor, aguardando que desse a ordem para parar, a garota acertou os olhos dela. Que ficou surpresa com o golpe e aqueles segundos sem reação, foram o suficiente para a outra por seu plano em prática. Ela ergueu a mão na direção de Cristina, que cuspiu sangue. Segurando o ponto onde estava seu coração. 

        _ Ei... Isso não faz parte! _ Tomás gritou. 

        _ Eu que sou o instrutor aqui, rapaz. Deixe a luta continuar.

        Tomás o encarou com raiva. Luigi colocou a mão em seu ombro. O lembrando das punições da faculdade.

          Cristina a encarou com raiva.