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       Já era noite quando saí da vampilândia e fui para a mansão da ilha. Verifiquei o resultado da reunião daquele núcleo familiar, direto com o mais acessível... Tomás!

       Ele me encarou de sobrancelha erguida.

       _ Pensei que ia ficar do meu lado. Me defender. Me apoiar como cunhado.

       _ Você não se comportou de forma digna com a minha irmã. _ ele afirmou. _ Eu fui mais paciente do que você merece.

      _ Ai, essa doeu! Eu sei que não sou tão certinho como você. Mas me esforcei muito para consertar meus erros e sempre tive olhos apenas para a sua irmã. Nem as originais foram capazes de desviar a minha atenção! Acho que mereço um pouco de crédito.

       _ Ainda não consigo ignorar o prejuízo que causou na mente dela. Cristina tem baixa estima e pensa não ser capaz de despertar amor. Pois todos no clã só elogiam a beleza dela e a potência de sua aura. Ninguém fala das qualidades.

        _ Mas eu deixei um papel no quarto de vocês. Com tudo que eu vejo de bom nela. _ argumentei.

       _ Você diz uma coisa e faz outra. E todas as suas ações parecem forçadas e com segundas intenções. Como se dissesse o que ela quer ouvir, sem realmente pensar aquilo. Apenas porque espera convencê-la a ceder. _ ele explicou.

       _ Eu sou decidido. Sei o que eu quero. Mas fico em dúvida se estou agindo certo ou não. Afinal de contas, meu laço vermelho está no clã. E ela deve se sentir mal vendo meu interesse pela Cristina. _ confessei. _ Eu só queria que me entendesse e ajudasse a enxergar o que é o melhor a ser feito.

       _ Não posso decidir por você. Só posso te ajudar de um jeito...

      Ele sentou-se no chão e estendeu a mão. Me sentei de frente para ele e segurei seu pulso. Fechando os olhos a espera das imagens que viriam.

      Novamente eu vi meu filho. Mas dessa vez eu não foquei nele. Queria ver quem era a sua mãe. O garoto correu na direção dela e eu fui atrás. Meu pensamento gritava o nome dela. E quando ela se abaixou diante do garoto para abraçá-lo, meu coração disparou. "Você puxou o seu pai." Ela disse. E olhou para mim. De um jeito que eu nunca vi antes... Com amor!

       Mas as imagens sumiram e foram substituídas pelo vazio outra vez. Eu fiquei sozinho observando a sala. Uma tristeza profunda se apossou de mim. Por que eu sabia o que eu poderia ter e não tive! Pelas minhas escolhas erradas!

        Quando abri os olhos novamente, percebi que meu rosto estava molhado. Derramei lágrimas outra vez.

        _ E então?

        _ Obrigado. Eu vi meu filho de novo.

        _ Seu instinto paterno é tão forte assim, para chorar toda vez que o vê?

        _ Eu só entendi agora... Mas é porque aquela criança... Nunca virá ao mundo! A mãe dele não é meu laço vermelho e jamais teria um filho comigo. _ contei.

        _ Eu sinto muito. _ Tomás lamentou.

        _ Onde está a sua irmã?

        _ Foi conversar com o nosso avô!

        _ Terei que esperar então.

        Me levantei e saí do quarto dele. Sentindo como se o mundo desabasse na minha cabeça. Enquanto ia até a praia.

        _ Por que eu quero tanto alguém que não é o meu laço vermelho? _ gritei para o mar. _ Não é justo!

       Meu coração doía pelo meu filho que nunca viria ao mundo. E também me sentia angustiado por gostar de alguém que não me correspondia. Pois não era a garota certa para mim!

Is It Love? Draco - IncontrolávelOnde histórias criam vida. Descubra agora