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          Eu não queria que notassem como eu estava me sentindo naquele momento, então coloquei as mãos sobre o meu colo, para tentar esconder o volume na minha calça. Entendi porque deixaram o ambiente iluminado apenas por velas. Não era só pelo romantismo e sedução. Eu duvidava que os outros homens não estivessem igualmente excitados com a cena. Afinal de contas, eram suas esposas ali. 

         O êxtase que eu senti aos treze anos e que minha mãe comparou com um selinho... Agora eu entendia. Era nada comparado ao que eu estava sentindo naquele momento. Que podia não ser como um beijo com língua e barulhos, mas com certeza já era mais intenso que um selinho.

           Eu não me importei se tio Nicolae iria ver minha mente ou não. Ele visivelmente só tinha olhos para a própria esposa. E estava tão concentrado nela, que me perguntei se estavam com as mentes conectadas e usando o dom da telepatia.

             Antes que alguém notasse o meu estado, eu me levantei e saí rapidamente dali. Correr nunca foi um problema para mim. Tranquei a porta do meu quarto e fui me deitar na cama. Meu pai já tinha me explicado muitas coisas. Inclusive o que eu deveria fazer, caso sentisse vontade de fazer um bebê... Quer dizer... Sexo! E não pudesse me satisfazer com a garota. Peguei o preservativo e abri. Torcendo para conseguir colocar do jeito certo. Retirei minhas roupas e o deslizei sobre aquela parte do meu corpo, que havia acabado de despertar para seu instinto de preservação da espécie. Era um pouco incômodo. Apertava de mais. Mas eu aguentei e fechei os olhos. Imaginando as cenas que eu tinha acabado de ver... Ela dançando sensualmente. E sua aura de vampira, que sempre me afetou. Não precisei de muito estímulo para conseguir o alívio que eu precisava. E não fiz questão nenhuma de abafar os sons que escapavam da minha garganta. Senti a respiração ofegante e o meu sexo pulsante. E incrivelmente, eu queria fazer aquilo de novo. Ainda não estava satisfeito. Mas entendi que somente com a garota, nós conseguíamos tudo que precisávamos sentir. Vampiros não se cansam e se recuperam rápido.

            Eu não consegui evitar a risada que escapou da minha garganta. Eu me sentia tão bem. Outro rito de passagem. Agora eu me sentia homem! Apesar de ainda ter apenas dezesseis anos. E agradeci a interferência do meu vô. Com certeza a experiência que tive naquele momento, era mais significativa do que eu teria com Amy, no cassino do meu pai. 

            Retirei o preservativo observando o líquido branco ali dentro. Lembrando de quando nossos pais tentaram nos ensinar como se faziam bebês... 

            _ Minhas sementes... 

            Dei um nó para não vazar, e joguei no lixo. Em seguida fui tomar um banho para me limpar. Quando eu estava novamente apresentável, eu me dirigi até o salão. Onde todos ainda estavam reunidos. Nossos pais estavam abraçados com as nossas mães. Se beijando intensamente. Vô Viktor estava com a mão sobre o ventre de vó Kassy. As meninas estavam conversando animadamente. Enquanto os meninos ainda as encaravam fixamente. Me aproximei de Kevin. 

           _ O que achou?

           _ Elas sabem seduzir. E usam bem a aura de vampira! _ ele admitiu. _ E já têm curvas.

           _ Ah, se tem... _ concordei. _ Aprenderam muito bem como se dança isso. 

           _ Não ficou com ciúme da sua irmã?

           Olhei para Thaís. Ela ainda era muito nova e com certeza ninguém a olharia com maldade. 

           _ Ela é muito inocente. Não sabe usar a aura de vampira ainda. 

           Kevin não disse nada. Então eu precisei puxar o assunto.

          _ Sentiu alguma coisa diferente?

Is It Love? Draco - IncontrolávelOnde histórias criam vida. Descubra agora