Com a formatura, nossos irmãos estavam com tempo livre. Foram passar um tempo na vila dos lobos. E eu estava preocupado com a minha irmã e sua admiração aos peludos.
Encontramos um local para conseguir treinar. Uma mata em outra cidade. Com isso, os guarda-costas podiam evoluir suas técnicas de combate. E nós, nos mantermos em forma. Os gêmeos compartilharam dons com eles. O que fez seus próprios dons se manifestarem.
Ao final do treino resolvemos caçar. Os humanos encobertos pela névoa não registram a cena corretamente.
Limpei a boca com as costas da mão. E olhei ao redor. Os vampiros debruçados sobre os humanos. O sangue escorrendo em seus pescoços. A cena do ponto de vista deles, não era nada agradável. Mas para mim, era bonito de ver. Todos sem vergonha da sua natureza. Sim. Somos vampiros e nossa alimentação é exclusivamente sangue. Qual o problema? Não matamos ninguém. Não mais! E confesso que as vezes ainda sentia vontade de sugar até a última gota e escutar o coração parando de bater, lentamente...
Voltamos para a casa alugada, enquanto os Draconianos e Kevinianos iam para a que eles alugaram. No mesmo bairro. Três ruas atrás.
Minha irmã me mandou foto ao lado dos lobisomens. Na cachoeira. "Acabaram de apresentar aquela dança tribal de novo. Tão máscula e viril. Lobisomens são adoráveis!"... Eu sabia que ela quis me provocar. E conseguiu. "Nem ouse se envolver com um lobo fedido. Vou deixá-la de castigo quando vier para a faculdade."
Depois da aliança do rei com todos os alfas, a rivalidade das raças foi amenizada. Estavam se tolerando por cada um ter seu território e querer viver de acordo com as próprias regras. Mas se começasse a haver casais interraciais... O medo e o nojo de produzirem híbridos reacenderia a rivalidade. Muita coisa estava em jogo. Eu não era o único capaz de quebrar o acordo de paz. E depois do que houve com as humanas, eu estava mais atento. Por um lado era bom só ficar atraído por Cristina. Se fosse pelas humanas... Talvez eu realmente quebrasse o acordo de paz.
Depois de um tempo enviei... "Divirta-se! E leia as regras da faculdade. Eles realmente punem, se você não obedecer."
De punição eu entendia. Quantas vezes passei por isso? Claro que as vezes eu provocava. Mas em outras... Era só a consequência de ser impulsivo! Como naquele momento. Em que eu estava olhando a imagem de Cristina no plano de fundo do celular e quando percebi já tinha enviado uma selfie minha e escrito... "Um belo plano de fundo para o seu celular." Não dava para apagar a mensagem. E a resposta veio logo. "Já tenho um muito lindo." Era a imagem dos gêmeos, quando eram crianças. E logo meu cérebro fez a associação... O olhar de Cristina e o olhar de meu filho. Se era minha mente manifestando a vontade que eu tinha de fazer um bebê nela, ou de fato os dois tinham traços parecidos, eu não sabia. Mas eu queria que fosse real. "Quero fazer um lindo bebê com você!"... Não demorou para ela responder... "Comigo não! Só farei bebês com o meu laço vermelho!"... Eu estava começando a detestar essa história de possibilidades. Que nos deixa tão travados. "Vamos só viver e esquecer isso de laços. Por favor!"... Ela mandou um emoji bravo. "Depois de ficar me criticando na frente dos primos por causa da possibilidade de eu alterar meu laço com Leonard, você quer fazer o mesmo? Não, Draco. Eu não vou mudar meu laço com ninguém. Vou aceitar o destino como ele é!". Isso me surpreendeu. "Não vai cobrar que seu laço vermelho não esteja usado?"... E eu nem sabia porque isso me deixava mais tranquilo. Afinal, eu estava usado, mas foi com ela. "Já entendi que nenhum rapaz chegará nem aos pés do meu irmão. Tomás é raro e único. Terei que aceitar um rapaz não tão bom, quanto ele. Já que a minha única chance de achar um parecido, é entre os originais. E como você deixou claro... Seria loucura sequer considerar a possibilidade."
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Is It Love? Draco - Incontrolável
FanficO garoto inocente e curioso, se tornou um rapaz. Cada vez mais interessado em explorar sua natureza de vampiro. O que preocupa sua mãe. Por causa do acordo de paz, não se pode mais drenar humanos e nem transformá-los sem autorização. O medo de que D...