Sophia & Bryan na mídia.
Ligação - início -
Thiago: Amor.
Sophia: Thiago porque você está com o celular da Clara?
Thiago: Quebrei o meu! Escuta, preciso que, mantenha a calma, está bem?
Sophia: Não! O que aconteceu?
Thiago: É o Bryan, estamos levando ele para o hospital.
Sophia: Como assim? O que aconteceu?
Thiago: Ele teve uma convulsão e não acorda, começou a sangrar por o nariz! Sua mãe me ligou apavorada! Estamos levando ele para a doutora Mariza agora!
Sophia: Thiago, por favor, não!
Thiago: Vem para o hospital Amor, o tempo não está a nosso favor agora!
Sophia: Está bem.Ligação - FIM -
(ALERTA DE GATILHO: ANSIEDADE/PÂNICO)
Sinto minhas mãos começarem a tremer, a medida que a minha respiração acelera. Meus olhos se enchem de lágrimas imediatamente, aperto minhas unhas contra a palma da minha mão, sentindo minha respiração falhar cada vez mais.
Começo a ficar tonta, tento me manter de pé, agarrando uma pilastra do aeroporto, enquanto meu estômago se aperta.
_Sophia! - Dylan exclama meu nome, mas sua voz, parece estar longe agora que eu me concentro para me manter de pé.
Forço meus pulmões a receberem o ar, a medida que começo a tossir, Dylan me olha como se eu fosse um fantasma, ou, estivesse tão mal aparentemente, que deixei o CAPO sem saber o que fazer.
_Sophia, puta merda, não morre! - Dylan fala.
Respiro fundo, ignorando os comentários apavorados de Dylan, volto a consciência, penso em Bryan, e sinto meu coração bater cada vez mais rápido.
As batidas do meu coração, chegaram ao ponto de me fazer olhar ao redor e colocar meu corpo no modo automático, se Bryan está no hospital, eu preciso ir até lá e ajudar ele de alguma forma.
_ Você está me assustando! - Dylan fala.
_Você veio de moto? - Pergunto.
_Sim, o que está acontecendo? - Dylan pergunta.
_Preciso da chave! - Falo.
_Ah meu santo! Okay, pega! - Dylan fala, tirando do bolso, a chave da sua moto.
Não falo nada, a única coisa que vem a minha mente, no momento em que Dylan me deu a chave, pensei em Bryan imediatamente, comecei a andar em direção a saída do aeroporto, quase correndo.
(FIM DO GATILHO)Flashback - Início -
Sophia & Bryan - 16 anos - (Rio de Janeiro)
_Tá, agora me escuta, você vai soltar devagar! Jesus que me ajude! - Bryan fala, segurando o riso.
_Bryan para de ser besta e me ajuda! - Falo, ligando a moto.
_Eu estou ajudando! Vai logo! - Bryan fala, rindo de mim.
_Nossa, eu te odeio! - Falo, olhando para ele.
_Vai menina! - Bryan fala.
Fiz o que Bryan mandou, assim, comecei comecei andar de moto, Bryan ria e pulava, me olhando.
_Isso, minha irmã gente! Eu que ensinei! - Bryan fala.
Ficamos o dia todo andando de moto, Bryan tirou foto, fez vídeo, me fez rir até a minha barriga doer, ele me olha como se eu tivesse feito algo muito difícil, mesmo sabendo que para ele foi muito fácil aprender.Flashback - Fim -
(ALERTA, AS AÇÕES DESCRITAS NÃO DEVEM SER REPETIDAS NA VIDA REAL)Saio do aeroporto acelerando tudo o que consigo, em cima da moto, o vento bate contra o meu rosto que mesmo protegido por conta do capacete me faz o sentir cada vez mais veloz, assim como a velocidade da moto aumenta, o ritmo do meu coração também.
Vejo o ponteiro marcar uma velocidade quase absurda, eu jamais correria assim se não fosse agora, se não fosse a sensação de estar perdendo alguém, a sensação de estar sendo quebrada lentamente por dentro de novo.
Acelero ainda mais, desviando dos carros a minha frente, me concentrei apenas em não bater em nenhum deles, enquanto sinto meus olhos me guiaram rapidamente através das suas.Flashback - Início -
Sophia & Bryan - 17 anos - Barcelona._Não podíamos ter escolhido um país mais, normal não? - Bryan pergunta.
_Thomas está feliz então, todos deveríamos estar! - Falo.
Estamos em Barcelona pois, Thomas nos convenceu a passar o aniversário dele aqui, literalmente, passei algumas noites em claro tentando aprender o básico do idioma, mas não sei ao certo se realmente deu certo.
Bryan e eu estamos andando por as ruas de Barcelona, procurando um lugar para almoçarmos.
Meus pais saíram, para resolver algo sobre a viagem, Thomas está dormindo com uma menina em seu quarto e preferimos não acordar Kauan.
_Pronto, vamos nesse! - Bryan fala, me arrastando para dentro de um restaurante.
Por fim, compramos nosso café da manhã e voltamos para o hotel, Bryan e eu estamos hospedados em quartos, que ficam um ao lado do outro.
_Gêmeo, vamos ir pegar refrigerante na máquina? - Pergunto.
_Vamos! - Bryan fala, pulando da cama.
No caminho até a máquina de refrigerante, Bryan e eu fomos surpreendidos por dois homens, que partiram para cima de nós.
Olhei para Bryan por reflexo, antes de começar a luta corporal com o homem a minha frente, chutei os joelhos do mesmo, que me jogou contra a parede, fazendo com que minhas costas doessem, soco seu estômago, em seguida, bati forte no seu nariz, ele cambaleou para trás, Bryan já estava jogando o homem que partiu para cima dele no chão, quando minhas mãos tremeram, por conta da raiva, chutei a cabeça do homem e o mesmo caiu desmaiado.
_Mas o que? - Thomas pergunta, olhando para nós.
_Eles só, partiram para cima! - Bryan falou.
_Peguem as coisas e se arrumem, vamos sair em dois minutos! - Thomas fala.
Thomas sempre foi o mais sério entre nós, ele tem seus momentos de ser "um jovem normal " mas quando meu irmão mais velho arruma a postura e muda a voz, tornando a mesma mais grave, todos sabemos que, ou algo muito sério vai acontecer ou já aconteceu.
_Kauan levanta agora! - Thomas grita na porta do quarto de Kauan.
Entro no meu quarto, pego a minha mala e jogo as roupas dentro, pego meu celular e notebook, uma jaqueta e saio do quarto.
Bryan está no corredor, no telefone, falando com o nosso pai, assim acredito, Thomas saí carregando Kauan do quarto, estranho o fato de Kauan ainda estar um pouco tonto e não se manter em pé sozinho.
_Pirralha, preciso que saiba dirigir, de verdade entendeu? - Thomas pergunta, jogando a chave do carro para mim.
_Porquê? - Pergunto.
_Kauan não está bem! Precisamos tirar ele daqui! - Thomas fala.
_O que merda ele tem? - Bryan pergunta.
_Ele foi drogado, ontem na festa! A menina que está comigo também, isso explica o porquê dela não ter acordado, esses caras são rivais do nosso pai, vieram pegar vocês! Se eles vieram os outros não vão demorar! Me ajuda aqui! - Thomas fala.
Pego as malas e coloco rapidamente em um carrinho, saímos correndo por o corredor, enquanto meus irmãos colocaram Kauan no carro, eu fiz nosso pagamento dos quartos, gastando todo o dinheiro que meu pai havia deixado comigo.
_Vamos! - Falo, entrando no carro e ligando o mesmo.
_Acorda irmão! Anda! - Bryan fala, jogando água em Kauan.
_Para onde eu vou? - Pergunto.
_O restaurante de ontem! Nosso pai vai estar lá! - Thomas fala.
_Acordei! Calma! Preciso de água! - Kauan fala.
_Graças a Deus que era sonífero! Isso podia ter matado você! - Thomas fala, olhando para a seringa, agora vazia.
_Como conseguiram te dar sonífero? - Pergunto, ainda olhando para frente, concentrada no trânsito.
_ Não sei, só tomei água ontem! - Kauan fala.
_Eles colocaram na água! A menina que estava comigo, bebeu a garrafa de água que estava no quarto! - Thomas fala.
_Você perdeu a virgindade? - Bryan pergunta.
_Calem a boca! Olhem para trás! - Falo, olhando para o carro que chega cada vez mais perto.
_Minha mãe! - Kauan fala.
_São eles? - Pergunto.
_Não, é literalmente, nossa mãe! E nosso pai! Para o carro Sophi! - Thomas fala.
_Ainda bem! - Falo, suspirando.Flashback - Fim -
Aquele foi o estalo, para mim, o exato momento em que, a família se tornou algo imenso e importante, o instante em que, minha mãe saiu do carro e nos abraçou, meu pai fez o mesmo e nos colocou no carro em que eles estavam, então, com os olhos repletos de culpa, quando chegamos ao aeroporto, meu pai pediu desculpas, minha mãe o abraçou e falou que tudo estava certo, afinal, nas palavras dela, estávamos todos juntos e era isso que importava.
Pisquei, ainda concentrada, desacelerei a moto e estacionei ela na lateral do hospital, sai da mesma como um raio, entro no hospital e a cena a minha frente me faz encher os olhos de lágrimas.
Meu pai, está apoiado na parede, chorando, Kauan está sentado, com Mariana no colo, ambos soluçando por conta do choro, Alina, está olhando para o corredor do hospital, enquanto chora e tenta abafar seus soluços, Thomas está ajoelhado, no chão, com a camisa repleta de sangue, seus punhos estão cerrados e ele olha para cima, enquanto chora.
Thiago está parado, de pé, com os braços cruzados, seus olhos encontram com os meus, seu rosto está molhado por conta do choro, vejo o desespero estampado em seu olhar.1/7
Lembrando que essa semana teremos UM capítulo por dia! E uma surpresa no na sexta feira, se tudo der certo!
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A Mulher Do Boss - Livro 2 -
RomanceAté onde o amor te manteria de pé? E se esse amor, colocasse a quem você ama em risco? Valeria o preço ? Qual o preço do amor? O reencontro de Sophia e Thiago os fez notar que o amor que sentiram um dia um pelo outro, nunca deixou de existir. A má...