Capitulo Dezesseis: Todo O Poder Que Eu Tenho.

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NOTA DA AUTORA: Não esqueçam  da estrelinha e de comentar!

Me viro para a mulher, que está paralisada, me olhando, meus olhos poderiam pegar fogo agora mesmo.
_Entre! - Falo, abrindo a porta da sala vazia.
_Senhora eu... - A Interrompo 
_ENTRE! - Grito, irritada ainda mais.
_Sophia, precisa que eu entre? - Nickolas pergunta.
_Não! - Exclamo.

Entro na sala e encaro a mulher.
_Seu nome? - Pergunto.
_Juliane! - A ruiva exclama.
_Juliane, você acha correto humilhar uma criança? Acha que a família se orgulha disso? Uma mulher gritando e escravizando uma criança? - Pergunto, chegando perto dela, lentamente.

Juliane engole em seco.
_Senhora eu só, estava tentando ensinar bons modos para ela, já que ... ela quer a vaga na escola eu pensei que... - Interrompo ela.
_Que era alguém melhor que ela? Que poderia a fazer servir os seus caprichos sendo que nem é você que escolhe quem irá estudar aqui? - Pergunto.

Juliane começa a chorar.

_Responde! - Falo, virando o rosto dela para mim.
_Não! Perdão senhora! Eu imploro! - Juliane fala.
Sorrio.
_Viu como é bom ter medo de alguém? Medo e respeito, Juliane, são coisas diferentes, hoje, você vai sair daqui sem nenhum arranhão, mas, se eu te ver novamente, mexendo com alguém, ou pior, achando que ocupa um cargo que não ocupa, eu mato você! Escutou? - Pergunto.
_Sim Senhora! - Juliane fala, ainda chorando.
_Agora, você vai limpar muito bem aquele chão, sem falar uma palavra, me ouviu? - Pergunto.
_Sim! - Juliane fala.
_Otimo! - Falo, saindo da sala.

Nickolas me encara.
_A senhora precisa que a gente limpe a sala? - Nickolas pergunta.
Não seguro a risada.
_Não, ela está viva! - Falo, rindo.
_Podem ficar a vontade, eu vou encontrar com a menina! - Falo.
_Tudo bem! - Nickolas fala.

Senhora.

Normalmente eu acharia o cúmulo me chamarem assim, mas, dentro da máfia, sou tratada apenas por "senhora" apenas as pessoas que eu autorizo podem me chamar por o nome, é questão de respeito hierárquico.
Entro no elevador, aperto o botão do último andar, minha sala fica no fim do corredor, entro e vejo a menina sentada, a minha espera.
_Victoria! - A chamo.
_Eu estou encrencada? - Victoria pergunta.
Me sento a sua frente e sorrio para ela.
_Não! Mas você precisa me contar o porquê de querer estudar aqui! - Falo, de forma simpática.
_Bom, eu sou boa com computadores, sabe? Eu criei para a senhora Juliane um sistema de câmeras, ele realmente é bom! Eu juro! - Victoria fala.
_Você pode me mostrar? - Pergunto.
_Claro, eu posso? - Victoria pergunta, olhando para o computador em cima da mesa.
_Claro! - Falo.

Esse computador nunca foi usado, entrego para ela, Victoria respira fundo e começa a acessar as câmeras de monitoramento da casa de Juliane.
_Aqui! Elas funcionam com infra vermelho também,  e se, for o caso eu consigo selecionar rostos que dispertam perigo e elas localizam ele a um quilômetro e avisam antes da pessoa chegar! - Victoria fala.
_Isso é incrível! - Falo, realmente impressionada.
_Obrigada! - Victoria fala.
_Quantos anos você tem? - Pergunto.
_Quinze! - Victoria fala.
_Okay, você e sua mãe tem uma casa? Ou moram com, Juliane? - Pergunto.
_Moramos com ela! - Victoria fala.
_Eu vou pedir para alguém ir te levar para a casa de Juliane, você e sua mãe irão ganhar uma casa, duvido que Juliane tenha te pagado para criar esse sistema de segurança! Você tem a sua vaga aqui! Só preciso, daqui a alguns dias falar com a sua mãe e resolver a papelada! Quando as aulas começarem, você vai poder sair no fim de semana, mas vai morar aqui! Está bem? - Pergunto.
_É verdade? A senhora vai me deixar estudar aqui? - Victoria pergunta.
_Sim, pode me chamar de Sophia! Na inauguração, quero você aqui! - Falo, sorrindo para ela.
_Minha mãe vai ficar muito feliz, obrigada Sophia! - Victoria fala, sorrindo.
_Aguarde aqui! Um dos funcionarios vai vir para te levar! Seja bem vinda ao instituto! - Falo.
_Obrigada! - Victoria fala.

Saio da sala e desço novamente, entro Nickolas e os outros seguranças a minha espera, sentados na mesa do refeitório, depois de falar com alguns supervisores, vejo finalmente o instituto ganhando vida.
_Sophia! - Cate- a fala, vindo ao meu encontro e me abraçando.
_Oi! Como você está? - Pergunto.
_Bem, bom... me acostumando com a Rússia! Eu, precisava pedir uma coisa! - Cate- a fala, receosa.
_Diga! - Falo.
_Bom, eu quero fazer um drone com nanotecnologia, mas, a nossa matéria prima acabou e ... Eliot não conseguiu repor! Eu tenho um amigo que pode conseguir, queria saber se, tem como comprar! - Cate- a fala, eu sorrio.
_Fique a vontade! Só me mande o relatório mensal! E Cate-a, preciso de você, para analisar alguns alunos! Eu entendo do psicológico mas da parte de tecnologia,  é com você! - Falo, sorrindo para ela.
_Tudo bem! Eu e ... meu chefe não estamos exatamente em dias de sol, então, vai ser bom! - Cate-a fala.
_Bom, tem mais uma coisa! Tem uma menina, Victoria, falei com ela agora a pouco e ela será aluna do instituto, converse com ela e veja o nível dela! - Falo.

Os olhos de Cate-a se iluminam.
_A pequena Vic conseguiu? Uau! Eu vou testar ela, não se preocupe! - Cate-a fala.
_Obrigada! - Falo.
_Teremos mais algum professor? - Cate-a fala.
_Eu vou trazer mais alguns, nos próximos dias! - Falo.
_Obrigada! - Cate-a fala.
_Eu vou indo, se cuida e ... tenta não matar ele! - Falo, Cate-a começa a rir.
_Tento! - Cate-a fala.

Passo por Nickolas e o mesmo vem até mim.
_Estamos indo! - Exclamo, antes que ele pergunte.
_Para onde? - Nickolas pergunta.
_Base! Preciso ver algumas coisas! - Falo, suspirando.
Entro no carro e penso sobre o que Rafaela falou, sobre Bryan, ele está metido em alguma confusão que não querem que eu saiba, e se eu não posso saber, é pior do que imagino.
_Senhora, o senhor Miranda ligou, ele pediu para irmos para a empresa! - Martin fala.
_Ele disse o porque? - Pergunto.
_Ele disse que, era sobre a lista que a senhora pediu! - Martin fala.
_Tudo bem! Vamos! - Falo.

A Mulher Do Boss - Livro 2 - Onde histórias criam vida. Descubra agora