Capítulo Cinquenta & Um: O Depois

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_Senhora, era apenas um impostor, já demos o devido final para ele! - O chefe da segurança fala, no comunicador.
_Tudo bem, tomem mais cuidado! - Falo.
_Você sabe que te acho ainda mais atraente quando você assume o controle, não sabe? - Thiago fala, me fazendo sorrir.
_E você sabe que não deveria confessar isso! - Falo, olhando para ele, que agora sorri.
_Eu estava mesmo querendo ir para casa! - Thiago exclama, malicioso.
_Lamento, mas devemos ficar algumas horas ainda! - Falo, assim, a música se encerra.
Quase no fim da festa, nos reunimos na sala da presidência juntamente com o conselho.
_Senhores, sei que estão ansiosos para saber sobre a nossa conversa com o informante, vou resumir para os senhores! Derek Hunter, quer matar Bryan, irmão da minha esposa e depois matar ela! Ele acha que, se a entregar para os japoneses, eu entregarei o poder para eles! Estamos em guerra, senhores! - Thiago fala, firme.
A expressão dos membros do conselho foi a mesma que a minha, quando ouvi o homem falando sobre matar Bryan e me entregar para a Máfia Japonesa, alguns arregalaram os olhos, outros, engoliram em seco.
_Então esse filho de uma prostituta quer guerra? Daremos a ele! Daremos a morte que ele tanto quer! - Tate falou, irritado.
_Eu concordo! Ele não irá tocar na nossa família! - Tayson fala.
_Senhores, nós temos não associados conosco agora, devemos tomar cuidado! - Marta fala.
_Sempre estivemos cercados de não associados, além de que, o instituto, está protegido! - Exclamo.
_Senhores, estamos em guerra, minha família foi ameaçada! Vocês podem estar comigo, ou, contra mim! O que me dizem? - Thiago pergunta.
_Com você, sempre! - Tate falou.
Um a um, os membros do conselho votaram "sim" para as medidas de iniciativa de guerra, isto é, proteger aqueles que são mais necessários, rastrear nosso principal inimigo, matar ele.
Respiro fundo, ao sair da sala de reuniões, fechei os olhos com força, lembrando que o horário do remédio está quase chegando e estamos distantes de casa.
_Baby, podemos ir para casa? - Pergunto.
_Claro! - Thiago fala.
Thiago e eu voltamos a pista, então, nos despedimos dos meus pais, que optaram por ficar mais um pouco na festa, Bernardo e Lia são literalmente, inimigos do fim, Tayson e Rafaela também optaram por ficar, assim como Thomas e Alina, apenas Kauan e a família decidiram ir conosco para casa, Bryan, mesmo que eu tenha lançado meu olhar de preocupação, me ignorou e voltou a sua atenção para a loira que estava ao seu lado.
_Juízo, hein! - Falei, antes de sair.
_Vai dormir, Sophia! - Bryan falou, rindo malicioso.
Kauan, Clara e Mariana foram no próprio carro para casa, Thiago e eu pegamos o nosso carro, com James e enquanto eu dormia em seus braços, Thiago conversava com James.
_Amor, chegamos! - Thiago falou.
_Saudade de quando você era cavalheiro e me levava no colo! - Falei, rindo logo em seguida.
_Não seja por isso! - Thiago fala, andando em minha direção, começo a rir e a correr dele.
_Sai Thiago! - Falo, subindo as escadas, correndo, mesmo de salto alto.
_Volta aqui mulher! - Thiago fala, correndo atrás de mim.
_Sai seu antiromantico! - Falo, chegando no quarto.
_Antiromantico? Jura? - Thiago pergunta, me olhando e sorrindo.
_Sim! Você não me ama mais! - Falo, fazendo drama, obviamente.
_Corra! - Thiago exclamou.
_Thiago eu estou de vestido, pare de ser assim! - Falo, sorrindo.
_Eu ajudo a tirar ele! - Thiago exclamou.
Thiago realmente me ajudou a tirar o vestido, sem nenhuma malícia, até ele ver a minha lingerie, Thiago me puxou para trás, colando nossos corpos, suas mãos apertaram o meu corpo.
_Qual o segredo para me deixar maluco por você, sem fazer absolutamente nada? - Thiago perguntou.
_Uma lingerie vermelha! Você é fácil de ser conquistado! - Falo, virando para ele, entrelaçando meus braços em seu pescoço.
Thiago sorriu.
Durante algumas longas horas nos perdemos em meio a cama, a sensação de te Thiago tocando cada pedaço do meu corpo, me fazia arrepiar a cada segundo, seus beijos, carícias, toques, o modo como ele faz tudo ser tão intenso, fazendo a luxuria nos dominar por inteiros.
Thiago estava quase dormindo quando levantei para ir tomar banho, pensei em encher a banheira, mas, o cansaço de ter ficado mais de quatro horas em cima de um salto alto, me fez ligar o chuveiro convencional.
Depois de lavar meus cabelos, fechei os olhos e deixei a água morna escorrer por o meu rosto, isso me acalma, sentir as gotas de água molhando minha cabeça, me fazem respirar lentamente, enquanto o tempo passa.
_ Você está bem? - Thiago perguntou.
_Estou! Quer tomar banho? - Pergunto, sorrindo, maliciosa.
_Eu criei um monstro! - Thiago falou, me dando impulso para entrelaçar minhas pernas ao redor do seu quadril.
_Ah, você criou mesmo! - Falo, sorrindo, beijando o pescoço dele.
Continuamos no chuveiro, Thiago ainda beijava meu pescoço, quando começou a resmungar algo.
_Amor, eu estou com caimbra! - Thiago falou, imediatamente eu comecei a rir, ele também riu.
Thiago de enrolou na toalha, se secando rapidamente, enquanto eu gargalhei de dentro do boxe do banheiro, o mesmo se jogou na cama.
_Eu odeio isso! Para de rir, sua praga! - Thiago falou, segurando o riso.
_Você está ficando velho! - Falo, rindo ainda mais.
_Sophia eu vou até aí te dar uns tapas! Para de rir! - Thiago falou, rindo junto comigo.
_Oh, Tadinho! Quer um abraço? - Falo, saindo do banho.
_Aceito uma massagem, tá doendo! - Thiago falou, me fazendo começar a rir novamente.
Eu nunca me imaginei casada, ou, tão feliz quanto estou agora, rir de coisas bobas, sentir o mesmo frio na barriga, ao ver a pessoa com quem estou casada, essas sensações, a sensação de perceber que os olhos dele ainda brilham quando me olham, o modo como ele tenta me proteger, mesmo sabendo que eu não preciso que ele faça isso, as vezes me assusta, mas, também me encanta.
O amor é intenso, quando é real, ele é intenso de uma forma boa, tão boa que mal conseguimos perceber, quando algo ruim se aproxima.
Existe uma frase, em amanhecer - Saga crepúsculo - que talvez defina a sensação de amar alguém.
De repente não é mais a gravidade que te prende à terra, é ela e você faria qualquer coisa, seria qualquer coisa só pra estar ao lado dela: um pai, um amigo, um irmão, um protetor.
Eu realmente acredito, que essa frase pode explicar o sentimento de amar alguém, pois quando se ama, você quer apenas manter a pessoa viva, perto de você, e amor, é sentido de diferentes formas.



A Mulher Do Boss - Livro 2 - Onde histórias criam vida. Descubra agora