Pov Joalin
Se existe uma coisa que me deixa nervosa é ficar sozinha com essa mulher, eu sinto que a qualquer momento vou encostar essa mulher contra um armário desses e meter o beijo nessa boca maravilhosa.
Fiquei em pé com as mãos no bolso da calça vendo Sabina colocando Samuel deitado no sofá, o menino ainda estava dormindo. Ela tirou a calça que ele usava e deixou apenas com uma cueca e a regata.
— Não vou levar ele para o quarto, pois sinto que ele vai acordar para comer alguma coisa em breve.
Tirei meu tênis e segui Sabina até a cozinha.
— Posso tomar um pouco de água?
— Sim, pega aí na geladeira.
Coloquei a água no copo, quando me virei esbarrei em Sabina, a camisa de time branca que ela usava foi ficando encharcada.
— Me desculpe...
Deixei o copo sobre a mesa próxima, Sabina me prendeu contra a geladeira.
O rosto dela avançou contra o meu, suspirei sentindo seus doces lábios deslizando sobre os meus com agilidade.
Ela fazia questão de prensar a cintura contra a minha, um fogo estava subindo por todo meu corpo, me amaldiçoei por ter saído com essa calça de casa, Sabina vai sentir algo estranho no meio das minhas pernas.
— Sabina... – Eu cortei o beijo, mas ela logo passou a beijar meu pescoço.
— Eu posso te sentir enrijecer Joalin...
A mão desfilou por minha cintura, parou no meu pênis e apertou.
— Isso não te incomoda?
Eu sempre tenho receio em conhecer uma nova garota, muitas não aceitam muito bem minha condição.
— A única coisa que me incomoda é essa dorzinha no meio das minhas pernas... – Sabina deslizou a mão em todo meu comprimento. — Caralho, eu quero sentir isso dentro de mim...
Apertei a cintura dela, eu estou me sentindo quando estava na puberdade e não conseguia controlar minha excitação. Mas também, de onde surgiu essa mulher maravilhosa?
— Sabina tem uma criança dormindo aqui perto. Pelo amor de Deus...
— Você não me quer Joalin?
— Você tá segundo no meu pênis, a forma que ele está não te responde?
Ela me olhou com um sorriso safado, novamente juntou nossas bocas. Preciso ter essa mulher, nem que seja uma única vez na vida.
Era visível o desejo que Sabina estava, mas eu resolvi separar nossas bocas, Samuel estava na sala, ele podia entrar aqui a qualquer momento, não quero uma criança traumatizada tão cedo.
Cortei o beijo com pequenos selinhos e voltei para a sala.
O garoto tinha acordado, está deitado com os olhinhos abertos.
— Ei rapazinho, que carinha preguiçosa é essa?
— Tô com soninho...
Sabina vinha logo atrás de mim, ela sentou no sofá e pegou Samuel nos braços. Sempre vou admirar o jeito que ela cuida dele, Samuel é realmente um menino especial. Mas quem será o pai dele? Lembrando da minha conversa com Any, que ela me falou que Josh não é realmente pai do menino. Sabina foi bem egoísta de tirar do pai dessa criança incrível, a chance de ser um pai, de curtir e ama-lo. Se fosse eu, eu ficaria muito chateada.
A menos que o pai do garoto seja um babaca. Tipo eu a umas semanas aí atrás.
Ouvi um segurança entrando com uma sacolinha de comida, eu me encostei no sofá para ele não ter visão da minha cintura, pois eu ainda não tinha conseguido controlar minha ereção, ter um pênis tem seus momentos de constrangimento, principalmente por eu ser uma mulher e não ser algo muito comum.
— Sabina onde tem um banheiro?
Ela me olhou com um sorriso, os olhos desceram para minha cintura.
— No final do corredor.
Eu subi as escadas rapidamente enquanto ela conversava com aquele homem.
Respirei fundo, tirei minha calça e a cueca, fiz xixi, joguei água fria e nada daquilo baixar. Eu nunca tive algo do tipo, depois dos meus 17 anos. Sempre consegui controlar meus desejos.
— Que diabo de mulher!
Tive vontade de dar um soco para ver se a dor amenizava aquele volume, mas no mesmo momento pensei na dor que aquilo daria, e se eu penso em ter filhos, não deve ser algo inteligente.
— E agora? O que eu faço?
Eu me olhava no espelho procurando uma solução.
Peguei meu celular e pesquisei no Google: Como aliviar uma ereção indesejada.
Lá tinha dizendo para caminhar, mas eu tô dentro de um banheiro minúsculo.
Okay, vou pular, deve resolver.
Vesti minha cueca para aquilo não ser vergonhoso, mesmo eu estando sozinha. E comecei a pular. Uns 10 pulos depois eu estava cansada, suada pelo banheiro abafado, mas com a ereção quase controlada.
É funcionou...
Espero que Sabina não ache que eu tava batendo punheta no banheiro dela. Meu Deus, ela vai achar sim, eu tô suada, e demorei uma eternidade.
Desci minha cueca e tirei minha camisa, vou tomar um banho, assim eu posso ter uma desculpa mais apropriada.
Entrei embaixo do chuveiro, tomei um banho rápido, passei desodorante que tinha por lá, e vesti minha roupa. Eu precisava mesmo de um banho.
Desci as escadas, Sabina estava dando comida para um Samuel quase dormindo.
— Eu acabei tomando banho, estava com calor.
Sabina começou a rir.
— Sem problemas, e amenizou o calor?
O maldito olhar foi para minha cintura de novo. Garota pervertida.
— Bem melhor...
Ela limpou a boca de Samuel, e o garoto já foi desmaiando no sofá.
— Ele realmente ficou cansado. – Disse ela. — Vem, vamos jantar, depois levo ele pro quarto.
Segui Sabina até a cozinha, ela me entregou um prato e pediu que eu me service. Essa mulher é fã de comida Mexicana, e eu estou começando a ser também, e tudo por causa dela.
Sabina não conversou muito durante o jantar, mas eu sentia os olhos dela em mim de vez enquanto.
Depois do jantar lavamos a louça, eu esperei ela me provocar, mas isso não aconteceu.
— Vou levantar Samuel para o quarto dele, espere um minuto.
Ela pegou ele nos braços, eu fiquei sentada no sofá.
Okay, não surte Joalin...
(.) (.)
Voltei kkk
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Sob O Domínio do Destino
ФанфикO destino as vezes pode ser bem insistente, ele deu não só uma, mas sim três chances para essas duas se encontrarem, e talvez essa insistência pode valer a pena. Sabina precisa da Joalin, tanto quando Joalin necessita da Sabina. O destino deve estar...