Capítulo 23

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Pov Sabina

Que Deus abençoe a sexta-feira. Me sinto exausta, esgotada. Preciso mesmo do final de semana para descansar.

Hoje fui com Joalin e Samuel fazer exame de DNA. Depois disso a loira me deixou na empresa e sumiu com nosso filho.

Gosto que agora não me preocupo com Samuel, por mais que confiava muito em Any, mas saber que ele estar com Joalin e principalmente com os pais dela me deixam muito mais tranquila.

Ouvi uma batida na porta, pedi que entrasse. Sorri ao ver Sina com dois café na mão.

— E aí delícia, aceita um café?

Sorri e estiquei minhas mãos esperando ela me entregar meu copo da Starbucks.

— Sina, sempre salvando minha vida. Estava necessitada desse café.

Sina se jogou na cadeira a minha frente.

— Me atualiza das fofocas. Tem alguma? Sua vida está emocionante, adoro acompanhar.

— Joalin descobriu a verdade, a família dela é louca pelo Samuel, vou largar o escritório de advocacia Hidalgo e pretendo mudar de casa para um apartamento.

Sina tinha os olhos arregalados.

— Uau... Mais alguma coisa?

— Sim, estou passando por uma greve de sexo de uma semana.

— Como assim?

— Eu e Joalin fizemos uma aposta para ver quem aguentava mais.

— Sabina... Pensei que vocês eram duas adultas, mas parecem duas crianças.

Eu ri e tomei um pouco do meu café.

— Nunca tive um relacionamento adolescente. Acho que estou tendo agora.

— E você vai aguentar ficar sem sentar naquela mulher?

— Lógico, já viu eu perder alguma coisa? Nunca perco.

— Tá, mas o que você ganha com isso?

— Ah... Nada.

— Okay, vocês são realmente estranhas. E como ela reagiu ao saber? Sobre o Samuel.

— Nunca esperei uma reação daquela.

Conversei mais alguns minutos com Sina ela me falou sobre sua nova namorada e prometeu me apresentar em breve.

Quando cheguei em casa exausta, joguei minha bolsa no sofá, Joalin vinha da cozinha tomando um copo de água.

— Boa noite senhora Hidalgo.

— Bom noite carinõ. Onde está meu bebê?

— Ele tá dormindo, estava cansado. Passou o dia inteiro brincando com meu pai e não dormiu a tarde.

— Pediu algo pra gente jantar?

Joalin me abraçou e beijou minha testa.

— Na verdade, eu e o Samuel já jantamos. Minha mãe mandou uma comida pra você. Mas se quiser pedir algo tudo bem.

— Arrrg, eu amo sua mãe!

Larguei Joalin e fui para a cozinha. Peguei a vasilha em cima da mesa e um garfo na gaveta.

— Aaaah não acredito! É lasanha!

Nem me ocupei a pegar um prato, comi na vasilha de plástico mesmo. Quer dizer, não era exatamente uma vasilha, é uma Tupperware.

Sob O Domínio do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora