Sinta a mágica

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6 de dezembro

— Você sempre foi inútil assim? — Meredith perguntou a Ryan, enquanto o observava tentar pela centésima vez seus malabarismos. Sua paciência estava no limite, e ele parecia nem ao menos se importar em se esforçar.

Já fazia dias que ela o orientava, seguindo as ordens de Jason. Mas a tarefa era mais complicada do que esperava. Ryan não conseguia executar nenhum passo corretamente, e em todas as tentativas ele derrubava pedaços de corpos ao chão.

— Sempre, pra falar a verdade. — Ryan respondeu, tentando forçar uma brincadeira. Meredith revirou os olhos. — Estou tentando, garota.

— Não está tentando o suficiente. — ela se enfureceu. E logo depois sorriu, um sorriso frio e ameaçador. — Pois se não conseguir, infelizmente terei que lhe matar.

— Você não faria isso. — Ryan se convenceu, cruzando os braços, desafiando-a. — Seu líder que tanto ama não permitiria tal coisa.

— Acha isso mesmo? Porque eu não contaria muito com isso. — dito isso, caminhou em direção aos restos de corpos humanos amontoados em uma caixa grande, os objetos de seu número.

Dessa vez foi a vez de Ryan revirar os olhos.

— Me pergunto como uma mulher como você gosta de um homem feito ele.

— E que homem eu deveria gostar? — perguntou ironicamente. — Você?

— Definitivamente não. Mas sim um que realmente te dê valor.

— Jason me dá valor! — ela aumentou o tom de voz, mas logo depois sussurrou consigo mesma. — Ou pelo menos dava, antes daquela francesa aparecer.

— Você realmente a odeia, hein? — Ryan balançou a cabeça, rindo. — Ele não merece você.

— Ninguém me merece. — ela deu de ombros e encostou a ponta da língua no lábio superior, provocando. — Mas quem é você para falar de Lord? Posso garantir que ele é um homem dez mil vezes melhor que você. Você, como filho do traidor, não tem licença para falar dele e de ninguém.

— Isso é o que você pensa, Meredith. — Ryan se aproximou dela, contornando seu corpo e se estabilizando logo atrás. Puxou seus cabelos para o lado e curvou o pescoço até chegar perto do ouvido dela. — Posso provar o contrário.

A italiana sentiu suas pernas estremecerem assim que Ryan mordiscou sua orelha. Ele a puxou com um tranco e levantou sua camiseta, revelando que ela estava sem sutiã. Agarrou seu peito já rígido com força com uma mão, e com a outra puxou seu cabelo violentamente e beijou seu pescoço. Largou seus seios e desceu seus dedos, dessa vez de forma lenta, até chegar à calça de couro. Enfiou sua mão para dentro da calcinha sem tardar e sentiu a intimidade molhada de Meredith, que gemeu em resposta.

— Tão fácil assim? — disse Ryan. Após tais palavras, enfiou seus dois dedos em sua vagina com um vai e vem rápido, arrancando agora gemidos altos da italiana. — Esse é o toque que um homem de verdade faz. — murmurou convencido.

Aumentou os movimentos até um grito de prazer anunciar que ela tinha gozado. Ryan tirou os dedos de dentro de Meredith e os levou até a boca da garota, observando enquanto ela os lambia com sua saliva quente, chupando como se fosse seu sorvete preferido. Ela terminou, e sua mão foi até acima do membro do homem, sentindo-o através do jeans, duro feito concreto.

Ela riu, o fazendo soltá-la em confusão.

— Tão fácil assim? — repetiu suas palavras, debochando. — Me fazer gozar não lhe faz mais homem que ninguém, querido. Qualquer um pode fazer.

Meredith virou de costas, mandou um beijo no ar e ajeitou sua blusa. Sua risada ecoou pela tenda, deixando Ryan no mesmo lugar, furioso e, ao mesmo tempo, ainda mais excitado. Ele gostava de mulheres atrevidas. Sabia que ela mentia, que não podia ser comparada com qualquer homem do mundo dos horrores. Quem vivia ali, não conhecia os verdadeiros prazeres da vida real. E ele provaria isso a ela cedo ou tarde.

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