Josh Beauchamp
Confesso não ser a pessoa mais fácil de se lidar. Não facilitei para Any desde que ela chegou aqui, mas... a situação não está das melhores pra ela.
Eu não consigo imaginar um cenário em que Ethan estivesse doente e eu fosse obrigado a ficar longe dele, então vou fazer o favor de cuidar bem da Eva para que fique bem e sua mãe não se sinta culpada de estar distante.
Ela podia muito bem ter escolhido ficar com a filha dela, mas priorizou a saúde do meu filho... colocá-lo na fórmula nesse momento é inviável...
Em relação à aproximação de Any com Ethan... bem... é inevitável, eu aceitei até, só me dói um pouco ainda pensar nisso.
É só até o Ethan desmamar...
[...]
Eva está dormindo sozinha já que foi indicado que Any evitasse contato com a filha.
Arrumei um dos quartos da casa para ela e até que ficou bom. Ela acordou algumas vezes com medo, mas é só deixar uma luz ligada, contar uma história e dar o tal do beijo de boa noite que ela fica bem.
Eva ama livros, pede que eu leia um a todo momento... Any fez um bom trabalho, ela quase não pede por telas. Acho que esse é um dos motivos dela ser tão inteligente e falar bem aos dois anos.
Eu e Any não temos dormido muito, Ethan sempre acorda à noite, como costumávamos dividir o trabalho, não ficava tão pesado, mas agora eu tenho me ocupado com a Eva doente e ela está lidando com o bebê sozinha.
A Mônica está de folga, eu a liberei, então, além de cuidar de Ethan, a morena ainda prepara a maioria das nossas refeições, pois eu não sei fazer muita coisa.
— Hora do remédio, Eva...
— Não... – diz com um biquinho.
Ela nunca quer tomar remédio, é uma luta todo dia.
Respira, Josh...
Crianças são assim...
— Querida, você não quer melhorar e voltar a ficar grudadinha na sua mamãe?
— Sim...
— Então... o remédio vai te deixar boa...
— Vai?
— Sim.
— Pronta? Vou contar até três e o aviãozinho vai pousar aí na sua boca... – pergunto e ela assente.
— Um...
— Dois...
— Três! – dou o remédio e ela faz uma careta.
— Viu só? Nem foi tão ruim.
— Foi sim.
— Como você é dramática, pequena!
— Não sou! – cruza os bracinhos com uma cara brava.
— É sim – dou uma risadinha e ela começa a tossir.
— Hey, respira... quer uma água? – pergunto e ela assente.
Desço atrás de um copo de água e logo volto e a entrego.
A menina bebe tudo em questão de segundos me deixando preocupado. Será que estou oferecendo pouca água a ela?
— Quer mais?
— Uhum.
— Vou lá pegar... fica deitadinha aí, combinado?
— Sim – tosse mais uma vez.
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12 LETTERS | BEAUANY STORY
Fanfiction"𝓨𝓸𝓾 𝔀𝓲𝓵𝓵 𝓷𝓮𝓿𝓮𝓻 𝓯𝓮𝓮𝓵 𝓵𝓲𝓴𝓮 𝔂𝓸𝓾'𝓻𝓮 𝓪𝓵𝓸𝓷𝓮" Any encontrou a oportunidade de trabalho que parecia perfeita, a jovem de 21 anos precisava de um emprego, o quanto antes, para manter a si, sua filha e ajudar a irmã com os gasto...