Any Gabrielly
Se eu quisesse manter a minha rotina, minimamente, teria que acordar o mais cedo possível, percebi isso já nas primeiras semana trabalhando para Sav.
Continuei com as minhas visitas semanais à Mary com a permissão da minha chefe, ela achou incrível e até me acompanhou em um dos dias. Savannah me deu carta branca para trazer Ethan aqui, assim que ele pudesse sair de casa, ela gostou do lugar de verdade.
Preciso cuidar da minha saúde então deixo a preguiça de lado e me forço a realizar uma atividade física nem que seja uma vez na semana.
Acordei às seis, fiz a minha corrida matinal com Eva que apenas observava tudo no carrinho e logo fui para uma consulta na pediatria com Sav para ver a questão da amamentação.
Saindo de lá, almocei com Sav e então fui dispensada, pois ela tinha uma outra consulta.
Algo que percebi é que, aos pouquinhos, ela fica mais fraca, mas não abre mão de acompanhar as coisas relacionadas ao filho. Eu faria o mesmo por Eva, ela é o meu tudo... a situação de Sav serviu para me fazer valorizar o meu privilégio de ver a minha menina crescer.
Temos passado um bom tempo juntas, diz ela que quer que nos conheçamos para que eu possa falar dela para o filho.
Isso tudo me dá uma vontade esmagadora de chorar.
Por que as pessoas boas são simplesmente arrancadas de nós?
O bebê tem previsão de nascer prematuro e as chances de sobrevivência do parto para ela são mínimas... tão mínimas que nem estão sendo consideradas pelos médicos.
Até agora não esbarrei com o tal Josh, o que acho bem estranho, pois estive na casa por diversas ocasiões nessa última semana.
Já tive a oportunidade de conhecer todos, menos, o dito cujo.
Bom... talvez ele seja apenas ocupado, não é?
Inclusive, a família me tratou muito bem e se ofereceram para ajudar sempre que eu precisasse.
A cunhada de Sav, Sina, tem uma menina de dois anos também, no dia que fomos apresentadas, as duas pequenas tomaram gosto uma pela outra e brincaram juntas até cansar.
[...]
Mais um dia se inicia, hoje não é dia de correr então dormi por mais alguns minutos até meu despertador apitar.
Tomei café rápido, arrumei Eva com uma roupinha linda, uma blusinha branca de manga, jardineira jeans e tênis cinza nos pés, no cabelinho da minha pequena, fiz duas pequenas chiquinhas e usei duas presilhas para prender uns fios rebeldes da frente de seu cabelo.
Tive que me apressar um pouco, pois Sav e eu tínhamos uma aula de primeiros-socorros básica pela manhã. De acordo com ela, em caso de emergência, tenho que saber como reagir.
Como não me restou mais que alguns minutos, vesti apenas um jeans e uma camiseta básica. É o que dizem, por trás de um filho lindo, sempre há uma mamãe bagunçada.
— Bom dia, garotas – assim que chegamos no local da aula, Sav nos avista e diz simpática.
— Bom dia... está tudo bem? Você está pálida... – pergunto preocupada.
— Acontece...
— Tem certeza? Não é melhor que você vá para casa descansar?
— Tenho, Any.
— Eva, você está tão linda, quem foi que te arrumou? – sorri perguntando para a minha pequena que aponta para mim.
— Uau, parece uma princesa! Me dá um abraço? – pede e minha filha a envolve com os bracinhos.
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12 LETTERS | BEAUANY STORY
Fanfiction"𝓨𝓸𝓾 𝔀𝓲𝓵𝓵 𝓷𝓮𝓿𝓮𝓻 𝓯𝓮𝓮𝓵 𝓵𝓲𝓴𝓮 𝔂𝓸𝓾'𝓻𝓮 𝓪𝓵𝓸𝓷𝓮" Any encontrou a oportunidade de trabalho que parecia perfeita, a jovem de 21 anos precisava de um emprego, o quanto antes, para manter a si, sua filha e ajudar a irmã com os gasto...