Capítulo Trinta

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Um mês depois...

Han Seo estava na cozinha fazendo algo para comer. A mansão  de seu pai havia ficado para Han Seo e eu dividir. Acabou que vendemos aquela porcaria e compramos um lugar menor para nós dois.

Uma casa com dois quartos pois um será o se hóspede. Afinal vamos dormi juntos e se depender de mim para sempre.

Meu pai tinha uma coleção de carros enorme e também vendemos. Compramos dois carros ( nossa garagem é grande) e todo o resto do dinheiro nós guardamos.

O dinheiro que meu pai tinha guardado nas sua contas por aí era um dinheiro sujo. Olhamos as listas de famílias atingidas pelas merdas do meu pai e enviamos o dinheiro pra eles.

Afinal aquele dinheiro não nos pertencia e não queríamos que pertencesse. Eu diria que meu pai deve ser o maior lavador de dinheiro que esse mundo já viu.

Ele tinha mais de 30 contas diferentes e muitas dessas eram no exterior. Pelo menos pudemos fazer algo por essas famílias ja que ele nunca fez. Junto ao dinheiro eu e o Han Seo escrevemos cartas explicando para cada um deles que eram seus filhos quem estavam mandando.

Contamos também que fomos vítimas do nosso próprio pai e que ele havia nos feito muito mal. Que eles poderiam usar nossa dor de conforto para se sentir melhor pois pelo menos não estávamos vivendo uma vida feliz e normal enquanto eles sofriam.

Esse mês foi muito longo e fizemos muita coisa chegava a ser exaustivo demais. Pensei em arranjar um emprego mas os amigos cientistas da mamãe vieram me ver e constataram que se eu passar por muita raiva ou stress posso acabar acordando o Jungwoo sem querer.

Sim o Mode Psycho ainda pode ser ativado e eu preciso controlar bem meus sentimentos. No final eu e o Han Seo decidimos que abriremos uma micro empresa e vamos trabalhar juntos fazendo o que fazemos de melhor.

Cheguei por trás de Han Seo o abraçando enquanto ele cortava legumes apoiei minha cabeça em seu ombro gentilmente.

- Hyung! Eu estou cozinhando - ele fala em um tom que parecia mais um resmungo.

- Querido, deixa eu te abraçar um pouquinho. - faço bico.

Percebi que estou ficando dependente emocionalmente do Han Seo. Se ele não está em casa ou por perto meu coração começa a afundar em um misto de sentimentos dolorosos. Porém, se ele está por perto é como se fosse uma cura pra todo esse sentimento obscuro. Sou puxado a uma realidade mas suave e quanto mais perto dele melhor me sinto.

- Hyung! - ele me adverte.

Me afasto dele o observando de longe enquanto faço uma expressão de cachorro abandonado eu realmente queria abraçar ele. Mesmo morando na mesma casa andamos resolvendo tanta treta que não temos tempo algum para nós.

E hoje quando finalmente as coisa estão se estabilizando recebi uma mensagem de Vincenzo dizendo que ele e Yoon Seo vem nos visitar.

Eu sei que eles querem ver se estamos bem. Nós criamos uma amizade rápida os fodidos pela Babel. Acho que temos muito incomum é engraçado pensar que não nos conhecíamos em nada quando eles nos ajudaram.

E agora que a parte difícil passou estamos nos permitindo conhecer. Enquanto pensava que a qualquer momento aquela dupla de problemas poderia aparece e estragar meu momento com Han Seo senti os braços do menos de adentro em meu abraço.

Eu devia estar muito perdido em pensamento para não ver ele se aproximar. Seu calor imediatamente me trouxe de volta a realidade e eu me sentia flutuando.

Seu rosto se moveu para cima e ele parecia adorável com um sorriso caloroso no rosto. Era incrível como ele podia ser assustador e fofo de um instante para o outro. ( A bipolaridade do gatoh)

- Amor - ele diz baixinho e isso faz meu coração acelerar instantâneamente. Eu diria que é maldade comigo ele de repente falar assim.

- Amor - ele repete - Você não vai ficar bravo comigo né.

Seu tom é fofo, seu olhar e fofo sus boca...eu estou me perdendo aqui alguém me salva.

- Não estou bravo. Eu só quero ter um tempinho com você. - digo.

- Nossos amigos vem comer e você sabe que a Yoon Seo come como um buraco negro se não a alimentarmos ela  vai devastar tudo que vier pelo caminho. - ele diz em tom divertido.

- Ela pode acabar comendo a mesa - falo sorrindo.

Quando foi que eu fiquei tão obediente e adestrado assim? Um sorriso e um abraço e de repente tudo que ele diz eu simplesmente concordo.

- Então você espera lá na sala tá bom. - ele diz suavemente.

-Okay - eu apenas concordei de novo.

- A noite eu te recompenso - ele diz e morde  meu lábio inferior.

Senti que estava sendo nocauteado pelo meu rival. Ficou claro por esse instante que eu nunca ganharei uma briga com ele.

- Pode deixar que eu providencio o jantar - falo com um sorriso maldoso.

Parece que o Han Seo gostou pois seu sorriso de alargou e ele parecia levemente vermelho.

Meu mundo não fazia sentido, a luz não fazia sentido e cor era algo abstrato e sem importância.

Meu mundo agora é ele, a minha luz é ele e cor é algo que ele trouxe pra mim e finalmente adquiriu algum significado.

Mode PsychoOnde histórias criam vida. Descubra agora