26. Academia e Etc...

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Passei a semana inteira só fazendo provas, não fui para casa de Augusto em nenhum dia, ele também estava ocupado com reuniões com o advogado e ele apresentou pessoas de confiança a Augusto. Conversamos todas as noites brevemente pelo celular, porque eu precisava ter uma noite inteira de sono para fazer provas no dia seguinte.

A menina que tocou violino no conserto comigo, conseguiu o meu contato e ela disse que tinha surgido outras oportunidades grandes que precisavam de uma pianista para se apresentar. E lá, ela me apresentaria para pessoas grandes nesse ramo, o que me deixou mais do que agradecida a ela.

Resolvi dar uma festa no meu aniversário, mas não com bolo e buffet igual nas outras, resolvi que queria tipo as festas que Nico dava. Foi um sacrifício convcer meus pais a deixarem, foram dias de insistência, Yanna e Rachel, que formaram a ideia da festa junto comigo, também foram lá em casa para persuadi-los. Por fim, ele disse que deixaria, mas teriam guardas da confiança dele em volta de todo o local. Mesmo a casa de Nico já tendo os próprios seguranças, ele ficou de organizar tudo e cedeu a sua casa, para Nico era só mais uma festa comum. A festa seria no próximo fim de semana.

Hoje, sábado, eu estava me arrumando para ir a academia com Augusto, ele me convenceu a experimentar alguns aparelhos para ver se eu ia gostar. E mais tarde iríamos almoçar no orfanato, hoje era o dia de Augusto fazer a doação mensal a instituição e ele me convidou. Fiquei feliz de poder ir com ele. Laila veio me avisar quando Augusto chegou, era bem cedinho então meus pais ainda estava dormindo, mas sabiam onde ia, agora eu tinha um pouco mais de liberdade. Mas ainda seguia algumas regras de horário e domingo eu tinha que almoçar com a família.

- Acho que foi um erro dizer para você fazer academia. - disse Augusto quando me viu, ele estava perto do carro e me olhava da cabeça aos meus. Meus cabelos estavam presos em um coque alto, eu estava com um conjunto de malhar da nike verde água, era um top e uma calça legging, e estava de tênis. Revirei os olhos, eu era quase uma tábua, nada de peitos pulando pra fora e nem bumbum arrebitado.

-Vamos logo antes que a sedentária aqui desista. - ele riu e pegou a minha bolsa do meu ombro, colocando no porta malas. Entrei dizendo bom dia ao motorista. Augusto ainda estava fazendo aula de direção, não via a aula dele terminar logo para ver como ele ficaria sexy atrás do volante e de óculos escuros. Reparei que ele estava me encarando também, sorrindo. Me inclinei e o beijei. - No fundo, você sabe. O teu sorriso é meu ponto fraco. - ele sorriu mais ainda e balançou a cabeça, achando graça.

- Volto para buscá-los em 1 hora, Sr. Dickinson. - o motorista falou, ao estacionar em frente a academia.

-Me chama de Augusto, já falei, Emerson.

- Sim, Sr. Augusto. - ele disse sério, mas percebi que eles não estavam tendo algum tipo de briga nem nada, quando ele ia sair do carro Augusto deu um tapinha no ombro, saindo e me dando a mão para me ajudar a sair e depois indo pegar nossas bolsas.

- Só preciso que você se registre, ok? - Augusto disse enquanto entrávamos de mãos dadas.

- Tudo bem. - soltei sua mão para abrir minha bolsa e pegar meus documento, vi a recepcionista olhar para ver quem estava entrando e seu sorriso se abriu ao ver Augusto, ela nem desviou os olhos pra mim nem por um segundo.

- Você por aqui hoje. - ela disse a ele, olhei bem na cara do sem vergonha, que estava sério e virou pra mim, sem respondê-la.

- Esta é Joana, minha namorada, pode fazer o registro dela, por favor? - obviamente a ruiva de farmácia parou de sorrir quando ele me apresentou como sua namorada. Ela forçou um sorriso pra mim e começou a mexer no computador.

- Você vai passar a frequentar aqui? - ela me perguntou, sem me olhar.

- Espero que sim, vou fazer um teste.

Seu Sorriso é Meu Ponto Fraco (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora