Epílogo

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3 anos depois....

Eu estava no palco, fazendo uma das coisas que eu mais gostava, tocando piano, me transportando para outro mundo enquanto a melodia saída daquele instrumento, ela falava por mim aquilo que não saía pela minha boca, era isso que a música significava para mim. Eu estava tocando uma das composições de Beethoven, tinha dedicado a música à nossa queria Senhora Dickinson, que descanse em paz, pela segunda vez. Eu não tinha virado uma musicista famosa ainda, mas já tinha toca em uma orquestra, foi em um dos lugares mais incríveis que já toquei. Eu estava fazendo faculdade de música e me esforçava muito para estudar todos os dias. Abri os olhos e passei eles pela plateia, todos os meus amigos estavam lá e meus pais também.

Augusto me olhava admirado, eu estava com um vestido branco e longo, parecido com o da vez em que fiz uma homenagem a ele, subi ao palco de branco e com grandes asas brancas presas as costas, elas iam até o chão. Ele ficou maravilhado, já que dizia que eu parecia um anjo quando tocava. Augusto estava estudando em casa, já estava fazendo deveres de ensino médio, mas sua vida não parava por aí, ele já estava com carteira de motorista, comprou o próprio carro, um Audi TTRS coupe preto, obviamente. E ele visitava o arfanato sempre que podia, nós dois na verdade, viramos os padrinhos de lá. E Augusto passava um bom tempo na ONG que ele financiando os detalhes detalhes e que ficaria pronta esse ano, por conta dessa nossa vida meio agitada, não nos víamos tanto, mas estávamos muito felizes, principalmente porque eu passei a morar com ele. Não dava mais para ficar levando várias coisas pra lá, passando tanto tempo na casa dele para matar a saudade sem parecer que eu já morava lá, então me mudei de vez. Já era adulta, ganhando meu próprio dinheiro, então meus pais não puderam dizer nada, fora que eu os visitava muitas vezes também.

Sorri para Rachel, que estava ao lado de Brandon, ele tinha virado jogador de futebol profissional, o que causou muito ciúmes da nossa amiga, já que ele recebia muito assédios femininos. Mas eles estavam felizes, Rachel estava fazendo faculdade de nutrição e trabalhando na área, com desejo de abrir seu próprio consultório, eu estava mega feliz por ela. Sempre que dava, fazíamos encontros com o grupo, mas todos estavam bem ocupados, então levava um certo tempo para juntar todos.

Nick e Poly também vieram me prestigiar, depois de um tempo sem juntar o grupo todo, eu tinha conseguido essa proeza, enviando convite para todos. Nick terminou com Maria no dia seguinte a minha festa de 18 anos, ele apenas nos contou que ela não reagiu bem, mas infelizmente ela passou um tempo tentando infernizar a vida dos dois também. Hoje em dia nem sabemos do paradeiro dela, e sim, Nick também tinha reparado que ela estava sempre querendo estar onde Augusto estava, quando eles tinham um relacionamento, mas Nick disse que não se incomodava porque confiava no amigo. Achei a situação triste, no entanto tudo era diferente agora, ele tinha assumido os negócios do pai e ajudado a namorada a abir o próprio negócio, Poly abriu uma loja de doces, especializado em cupcake. Era um dos melhores, eu já tinha ido na loja experimentar e fiquei viciada, pena que não era tão perto de onde a gente morava.

Meus olhos se foram para Yanna e Gohan, muito bem arrumados e também emocionados, era fofo os dois, ao mesmo tempo que pareciam ser durões, eram dois marias mole. Até hoje a família dela não sabia quem ela namorava, mas ela vivia na casa dele, apesar de não ter saído da casa dos pais ainda, eu desconfiava de que eles já sabiam, mas não queriam perder o melhor segurança que tinham. Gohan era um dos melhores no ramo, ele nos mostrou um dia todos os seus diplomas e medalhas honrosas. Yanna estava feliz com seu protetor grande e forte e podia ver ele sempre, já que ele a seguia para todo lugar, sendo o seu segurança particular. Ela estava fazendo faculdade de pediatria, Yanna gostava de criança, mas disse que não teria filho tão cedo, que queria curtir a vida. Eu lhe disse que só confraria nela para cuidar dos meus filhos, não que eu quisesse agora, mas Augusto e eu já tínhamos falado sobre isso, iríamos primeiro adotar uma criança do orfanato e depois teríamos o nosso.

Minha mãe sorria da plateia, e acenou quando me curvei e agradeci ao término da minha apresentação. Ela tinha assumido minha parte da empresa, quando havíamos combinado, ela comprou por um valor ótimo e eu coloquei o dinheiro em uma poupança. Ela e meu pai não pretendiam ter outro filho a essa altura do campeonato, mas eu sempre achei que eles deviam, para voltar a ter uma alegria naquela casa novamente. Meu pai continuava trabalhando muito e parou de pegar no meu pé, ele continuava preocupado com o meu bem estar, mas nada dos exageros de antigamente, só preocupação de pai mesmo. E eles iam a minha apresentação sempre que podiam.

Encontrei todos no saguão no hotel onde eu tinha tocado, Augusto veio me abraçar e beijou minha bochecha, ele realmente cumpria o que prometeu e não faltava a nenhuma apresentação minha. Fomos todos em um restaurante jantar, conseguimos que aprontassem mesas que coubesse nós todos e eles conseguiram. Claro, quando se tinha muito dinheiro, tudo era possível. Mais uma vez eu reparei todos os meus amigos e parentes na mesa, eu era uma felizarda por ter eles, fazia tanto tempo que não conseguíamos juntar todos e eu estava com saudade. Todos estavam conversando sobre seus empregos e seus hobbies, era uma imagem linda de se ver, eu tinha pedido ao um garçom que fizesse o favor de tirar uma foto de todo nós, aquele momento não podia ficar só na memória.

— Come, anjinha. Precisa alimentar esse seu corpo. — Augusto sussurou no meu ouvido e apertou minha coxa por cima do fino tecido do meu vestido. Sua voz e seu aperto me deixaram arrepiada, ele sempre fazia isso comigo, me deixava nervosa publicamente, sempre com seu jeito sexy me provocando.

Eu continuava com a academia, quase sempre íamos juntos, agora a noite. Eu tinha conseguido pegar bem mais corpo nesses anos todos, nada exagerado, mas agora eu tinha presença, como diria Brandon. Ele sempre zombou do meu corpo magricelo, porém nunca mais pode mencionar isso, a 2 anos que consigo manter o corpo que estou hoje.

— Está apenas me preparando para mais tarde, acha que não sei? — eu sussurrei de volta e passei a mão na sua coxa, como ele tinha feito comigo, eu tinha que passar o mesmo efeito devastadoramente sexy dele, ou eu estaria em desvantagem. Pelo jeito que ele abriu a boca e olhou para onde minha mão estava, eu tinha conseguido. Mas a nossa diversão demorou a chegar, já que ninguém na mesa estava com pressa de ir embora, todos querendo matar a saudade e tentando marcar o próximo encontro.

Quando conseguimos chegar a nossa casa, Augusto simplesmente mandou todos os ajudantes que estavam na casa irem embora, dizendo para voltarem só amanhã, menos a governanta, que tinha um quarto na casa, ela morava conosco, mas ela tinha sono pesado. Augusto e eu fomos para a nossa suíte, nossa cama era enorme e seus lençóis quentes estavam convidativos de mais. Porém Augusto me avisou que eu não dormiria tão cedo hoje, ele estava alegre de mais, talvez por ter encontrado nossos amigos, então digamos que ele estava incontrolável. Parecia uma máquina, me castigando, mas eu não podia reclamar, pois estava amando. Augusto tinha me ensinado tanta coisa nos últimos anos, que me deixavam igual uma piscina só de pensar.

— Você está toda vermelha, eu amo te ver assim. — disse ele, seu corpo pairava por cima de mim, suado e irresistível que tive de passar a língua nos lábios. — Não faz assim, ou vou ter que continuar cansando esse belo corpo.

— Você não cansa nunca?
— eu falei, enganchando a perna em sua cintura, trazendo-o pra mim. Ele riu lindamente e me beijou.

— Eu te amo. Te amo agora e vou te amar mais tarde também. Vou te amar amanhã e sempre. — eu não me cansava de ouvir ele dizer isso, sempre que dizia me amar, ele falava isso tudo, me fazendo acreditar piamente em suas palavras. Eu sussurei suas palavras de volta e ele girou, me deitando em seu peito e me abraçando apertado, quase sufocando, mas era o melhor abraço do mundo, era alí que eu mais me sentia em casa.



                      {FIM}

Seu Sorriso é Meu Ponto Fraco (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora